Exposição "LE VISAGE", de Ousmane Mathurin Ndiaye

Quando: de 14 de junho a 02 de julho de 2021

Onde: Museu Municipal de Caxias do Sul

Como: segunda, terça e quarta-feira, das 9h às 17h; quinta e sexta-feira, das 9h às 18h

PROJETO ARTISTAS DA PERIFERIA

Comemorando os 131 anos da cidade, na Semana de Caxias do Sul deste ano com o tema: “É tempo de solidariedade”, o gabinete da Secretaria Municipal da Cultura, em parceria com a Unidade de Artes Visuais apresenta exposições de arte resultantes do Projeto Artistas da Periferia.

Até o dia 02 de julho de 2021, será possível conferir a exposição "Energia, as forças da Natureza" com obras do jovem talento Felipe Boeira; a exposição “Eu e as estrelas” de Marcelo Xisto; e, a exposição “Le visage ” de Ousmane Mathurin Ndiaye.

O projeto aconteceu nos meses de março e de abril desde ano com o intuito de realizar mostras de artistas da periferia da cidade Caxias do Sul. O objetivo foi de instruir os jovens artistas visuais na construção de uma proposta expositiva, além de oportunizar a experiência da realização de uma exposição. O projeto teve como enfoque artistas principiantes com inuito de profissionalizar o trabalho do participante contribuindo para sua trajetória artística.

Através da exposição, os artistas também terão uma experiência da mostra de seus trabalhos e o contato do público em geral para com os seus trabalhando, oportunizando trocas e feedbacks para seu desenvolvimento.

As exposições poderão ser conferidas em horários diversificados para facilitar o acesso à Secretaria Municipal da Cultura, local onde as exposições estarão organizadas.

Sobre Ousmane Mathurin Ndiaye

O devir de uma viagem é um processo essencialmente dicotômico. Afora o sentimento de incerteza e expectativa que nos toma frente ao encontro com o “desconhecido”, a viagem representa o exato momento em que, obrigatoriamente, temos de fazer escolhas, sobretudo, quando trata-se de uma viagem definitiva.

Com uma pequena mala em mãos e uma mochila nas costas, Ousmane Mathurin Ndiaye (41 anos), deixou o Senegal em abril de 2013. Na bagagem, além das roupas, alguns objetos religiosos e fotografias dos familiares que permaneceram em Dakar. Guardados cuidadosamente no fundo da mochila, Mathurin levava consigo os esboços de seus primeiros desenhos feitos em papel couchê ainda na adolescência em Bambey, cidade onde nascera no Senegal. Preservou os desenhos no período que estudou artes plásticas na École Nationale des Beaux-Arts de Dakar. O intento da viagem era grandiosamente desafiador: ele almejava ser artista no Brasil.

Cruzando pela Espanha, Equador e Bolívia, Mathurin estabeleceu-se por alguns meses na cidade de Santiago del Estero, na Argentina. O tão esperando encontro com o Brasil estava cada vez mais próximo. Naquele rigoroso inverno de 2013, Mathurin desembarcou em Caxias do Sul-RS, cidade que já recebia um intenso fluxo de deslocamento de senegaleses, e acabou tornando-se o lugar onde Mathurin decidira viver.

Por meio da organização coletiva e da articulação com a Associação dos Senegaleses de Caxias do Sul, o coletivo Math Art tem estabelecido profícuos diálogos com o poder público municipal com vistas a refletir sobre a realidade dos imigrantes e refugiados no município, buscando resoluções para as suas demandas e reivindicações. Mais do que tudo isso, porém, Mathurin tem elevado a arte africana à um lugar privilegiado, ao mesmo tempo em que através da educação e da arte tem contribuído para a construção de um mundo mais tolerante e compreensivo com o outro.

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