Olá, estudante! O objetivo desta lição é explicar a você os conceitos de Indicadores-Chave de Desempenho (KPI) e destacar a importância de monitorar um número limitado de indicadores, uma vez que isso permitirá que o gestor possa concentrar seus esforços e recursos na gestão dos processos críticos da empresa. A implantação de KPIs oferece uma oportunidade para otimizar os processos de controle, permitindo que a empresa tenha um controle mais efetivo sobre sua gestão, por meio de um monitoramento eficiente e focado em poucos indicadores-chave.
Além disso, esta lição objetiva compreender o conceito de Balanced Scorecard (BSC) como ferramenta de avaliação de desempenho organizacional que considera diferentes esferas de uma empresa e sua aplicabilidade para o monitoramento de indicadores-chave de desempenho (KPIs) para otimização dos processos e das ações gerenciais. Além disso, compreenderemos como a inteligência da informação e os sistemas de informação podem impactar na performance organizacional da empresa.
O ambiente econômico atual é marcado por fatores, como globalização do mercado, incertezas e riscos crescentes para as empresas, mudanças constantes e busca pela qualidade como diferencial estratégico, além do aumento da relevância dos ativos intangíveis e da diversidade de produtos e serviços oferecidos. Diante desse cenário, surge a necessidade de uma abordagem gerencial que permita a avaliação objetiva do desempenho empresarial e a identificação de ações necessárias para a obtenção de vantagens competitivas. Nesse sentido, o uso de ferramentas, como o Balanced Scorecard (BSC) e os Indicadores-Chave de Performance (KPIs), torna-se essencial.
Sendo assim, como as empresas podem lidar com os desafios do atual contexto econômico, marcado por incertezas e mudanças constantes, e utilizar ferramentas, como BSC e KPIs, para avaliar e melhorar seu desempenho? Como essas ferramentas podem auxiliar na identificação de ações necessárias para a obtenção de vantagens competitivas e na maximização do valor para investidores e acionistas? É isso que veremos nesta lição!
André, proprietário da empresa de cachorro quente Dogão da Paixão, tem enfrentado dificuldades para gerenciar seu negócio de forma eficiente e alcançar seus objetivos financeiros. Diante dessa situação, ele decidiu implementar o Balanced Scorecard (BSC) como ferramenta de gestão estratégica que visa medir e gerenciar o desempenho de sua empresa.
Com o BSC, o André identificou quatro perspectivas básicas a serem avaliadas: financeira, clientes, processos internos bem como aprendizagem e crescimento. Para a perspectiva financeira, ele estabeleceu o objetivo de aumentar suas vendas em 20% no próximo ano. Para a perspectiva do cliente, o André identificou a necessidade de oferecer um atendimento rápido e eficiente bem como um produto de qualidade. Para a perspectiva dos processos internos, ele buscou otimizar o tempo de preparo dos cachorros quentes e minimizar os custos operacionais. Por fim, para a perspectiva de aprendizagem e crescimento, ele investiu em capacitação e treinamento de sua equipe bem como na aquisição de novos equipamentos para melhorar a eficiência da produção.
Com base nas perspectivas estabelecidas, André definiu os indicadores de desempenho (KPI) que seriam avaliados, como o tempo médio de atendimento ao cliente, o custo médio de produção por unidade e o percentual de satisfação dos clientes. Além disso, ele criou um scorecard (uma espécie de placar) para monitorar regularmente o desempenho de sua empresa em relação aos objetivos estabelecidos em cada perspectiva. Ao longo do tempo, André foi capaz de analisar os resultados obtidos e fazer ajustes em sua estratégia.
O case, apesar de não ser real, apresenta uma situação em que, graças ao uso do BSC e dos KPIs, uma empresa conseguiu alcançar seus objetivos financeiros, além de melhorar o atendimento ao cliente, otimizar seus processos internos e desenvolver a equipe da empresa. No case, observamos que a implementação do BSC e a utilização de KPIs foram fundamentais para que André pudesse avaliar o desempenho do Dogão da Paixão de maneira holística (como um todo, e não de maneira desmembrada) e tomar decisões estratégicas para alcançar seus objetivos.
Devido às mudanças no valor dos ativos intangíveis (bens que não podem ser tocados, ou seja, não possuem existência física), o conceito de estratégia tornou-se mais importante para as empresas. Segundo Alnoukari e Hanano (2017), atualmente, uma das chaves para o sucesso nos negócios é a capacidade de medir e transformar todas as informações internas e externas em uma vantagem competitiva, utilizando sistemas de gerenciamento de informações. Afinal, conforme Drucker (2000), não se gerencia o que não se pode mensurar.
Nesse contexto, o Balanced Scorecard (BSC) destaca-se como ferramenta que pode identificar ativos tangíveis e intangíveis. Além disso, os principais indicadores de desempenho (KPIs) são igualmente importantes para sustentar ambas as classes de ativos. Portanto, é importante organizar um conjunto de indicadores e analisar os indicadores de desempenho atuais, a fim de atender às necessidades e implementar o plano mais adequado para a empresa (ANJOS JUNIOR et al., 2018.).
Segundo Andrade, Sartori e Embiruçu (2015), o método dos Indicadores-Chave de Desempenho (KPI) tem sido amplamente utilizado na análise de desempenho nas organizações. Essa abordagem tem sido bem-sucedida, pois muitas empresas consideram que as métricas têm impacto significativo no desempenho. Portanto, os KPIs são essenciais para a representação da realidade e torná-la mais transparente e simplificada.
Conforme mencionado por Wu (2012), escolher as métricas certas é crucial para alcançar o sucesso na análise de desempenho. Nesse sentido, o uso de indicadores é fundamental para avaliar a situação atual, prever situações futuras e estimular a melhoria contínua, além de permitir a tomada de ações corretivas. É importante ressaltar que a utilização dos KPIs deve ser condizente com a ideia do Balanced Scorecard (BSC), pois essas ferramentas permitem a conexão das estratégias organizacionais e competências das pessoas envolvidas, rumo aos resultados desejados.
Avaliar o desempenho de uma organização é fundamental para monitorar seu desempenho e tomar ações corretivas para garantir seu sucesso. Portanto, é necessário estabelecer medições e parâmetros de controle que permitam que os resultados sejam medidos adequadamente. Sendo assim, os Key Performance Indicators (KPIs) — ou Indicadores-Chave de Desempenho — são uma ferramenta importante para acompanhar esse progresso e identificar eventuais desvios das metas estabelecidas (ANJOS JUNIOR et al., 2018).
Como destacou Francischini (2017), os KPIs são uma ferramenta importante para orientar as ações que uma organização precisa tomar para melhorar seu desempenho. Esses indicadores podem ser quantitativos e qualitativos e servem para mostrar o estado atual de uma atividade, processo ou sistema. Segundo o autor, os indicadores de desempenho são utilizados para comparar o que foi realizado com as expectativas ou metas estabelecidas. Vale a pena notar que os KPIs podem apontar para problemas, mas não os resolvem.
Por meio de indicadores, é possível avaliar o que está dando certo e o que não está dando certo na organização, permitindo os ajustes necessários. De acordo com Parmenter (2007), os KPIs podem consistir em um ou mais indicadores e formar um conjunto de medidas que focam nos aspectos mais importantes da plena realização e alcance dos objetivos organizacionais.
Os KPIs são usados para medir o desempenho de um processo específico de maneira precisa, confiável e utilizável pela organização. É importante que os indicadores escolhidos sejam mensuráveis para que possam ser usados, para que possam ser tomadas ações corretivas, quando o desempenho é insatisfatório, ou para melhorar a eficiência e eficácia dos processos. A escolha dos KPIs certos é muito importante, pois eles se complementam e fornecem um relatório informativo que permite identificar os pontos positivos e negativos do trabalho realizado, indicando as melhores formas de otimizar o trabalho (ANJOS JUNIOR et al., 2018).
Segundo Cassettari et al. (2009), a presença de indicadores tende a ser lucrativa, pois orienta a implementação das atividades indicadas no planejamento estratégico. Esses indicadores estão intimamente ligados aos objetivos estratégicos da empresa, pois formam medidas críticas de atividades e resultados críticos para o sucesso da organização como um todo ou de determinado número de processos.
Por sua vez, as organizações expressam seu interesse em se adaptar às mudanças do mercado, criando um sistema de informação que auxilie a tomada de decisão, para fins de desempenho. As métricas de desempenho ajudam a rastrear e medir o desempenho ao longo do tempo e permitem comparações entre o desempenho atual versus períodos anteriores, ou planejado versus desempenho (FRANCISCHINI, 2017).
Para usar KPIs de forma eficaz, é importante, primeiro, definir o que você deseja medir e quais medidas devem ser tomadas como referência para medir o desempenho da métrica e, em seguida, decidir como as medidas serão tomadas. Para garantir que os indicadores reflitam totalmente o crescimento da organização, é importante que eles apresentem certas características, conforme apontado por Anjos Junior et al. (2018):
a) Simplificação: quanto mais claro e fácil for o cálculo do indicador, mais fácil será sua compreensão e uso.
b) Praticidade: o indicador deve ter uma aplicabilidade prática para que possa auxiliar na tomada de decisões gerenciais.
c) Confiabilidade: o indicador deve ser baseado em dados confiáveis e originado de fontes confiáveis que utilizem metodologias transparentes na coleta, no processamento e na divulgação de informações.
d) Realismo: o indicador precisa ser capaz de representar, com maior grau de precisão possível, a realidade que se deseja medir e modificar, mantendo a sua relevância ao longo do tempo.
Além disso, os KPIs apresentam outras características técnicas relevantes para a gestão que devem ser consideradas em sua implantação e utilização, conforme exposto no Quadro 1.
A apuração dos resultados, por meio dos indicadores, permite avaliar o desempenho em relação à meta e a outros referenciais, possibilitando o controle e a tomada de decisão gerencial. Outra importante função é a de induzir atitudes nas pessoas cujo desempenho está sendo medido, pois as pessoas tendem a agir influenciadas pela forma como são avaliadas. Segundo Catelli (2001, p.174), “não é possível administrar algo que não tenha seus resultados mensurados, pois, as decisões devem ser tomadas sobre elementos que representem a realidade da forma mais precisa possível”. Os KPIs dizem respeito à estratégia do negócio, trazendo resultados palpáveis, estando diretamente ligados aos objetivos da organização. Por isso, eles devem ser sempre relevantes e úteis para a tomada de decisão — além de mensuráveis.
Sendo assim, medir resultados com métricas é crucial para avaliar o desempenho em relação a metas e outros Benchmarks, permitindo que os gerentes assumam o controle e tomem decisões. Além disso, as métricas desempenham o papel de influenciar as pessoas a agir da maneira como são julgadas. Como afirmou Catelli (2001), os KPIs estão ligados à estratégia do negócio e entregam resultados tangíveis, essenciais para atingir os objetivos organizacionais. É importante que esses indicadores sejam consistentes, utilizáveis e mensuráveis para a tomada de decisão gerencial.
Como pudemos perceber, os KPIs são ferramentas determinantes para o sucesso de uma gestão em uma organização. No entanto, como cada organização é única, não é possível a elaboração de um “mapa” com os indicadores mais apropriados para serem utilizados nos negócios, mas é possível indicar um passo a passo para a implementação de indicadores-chave em uma empresa, que são:
Determine quais aspectos deseja medir.
Estipule os objetivos que deverão ser alcançados.
Verifique se os objetivos estão alinhados com o planejamento estratégico da empresa.
Selecione os indicadores-chave de desempenho (KPIs) mais adequados.
Estabeleça um processo de coleta de dados.
Comunique os KPIs selecionados a todos os envolvidos.
Acompanhe a evolução dos KPIs selecionados.
Incentive a busca pela melhoria contínua.
Durante as décadas de 1980 e 1990, foi observada a necessidade de mudar os indicadores de desempenho utilizados pelas organizações, uma vez que foi identificado que o uso exclusivo de indicadores financeiros pode ter efeitos prejudiciais no desempenho financeiro a médio e longo prazo. Como resultado, diante do panorama empresarial de grandes mudanças ocorridas na economia mundial, nas últimas décadas, e da consequente necessidade de implementar novos sistemas de medidas de desempenho que permitam o alinhamento das medidas com as estratégias, surgiram novos modelos e ferramentas de controle de gestão que combinam os instrumentos financeiros tradicionais com indicadores não financeiros, destacando-se o BSC (QUESADO; MESQUITA, 2013).
Kaplan e Norton criaram, no início dos anos 1990, o Balanced Scorecard (BSC) para ser uma ferramenta de avaliação de desempenho. Eles propuseram que a medição do desempenho fosse dividida em quatro perspectivas: a do cliente, a das finanças, a dos processos internos e da aprendizagem. O BSC é amplamente aceito como método eficaz para auxiliar os gerentes a obter uma visão abrangente e informacional do desempenho da organização (BHATIASEVI; NAGLIS, 2020).
O Balanced Scorecard (BSC) é um método de gestão estratégica que visa equilibrar a gestão financeira e o capital intangível das empresas para obter vantagens competitivas, por meio de um sistema de medição e gestão do desempenho estratégico. Rocha e Selig (2001) enfatizam o equilíbrio Balanced entre objetivos de curto e longo prazo, medidas financeiras e não financeiras e indicadores de ocorrência e tendência, além de diferentes perspectivas adotadas pelo sistema de gestão. O termo Scorecard é utilizado para evidenciar a forma como os resultados são apresentados.
Quesado e Mesquita (2013) corroboram com Kaplan e Norton (1997), ao apontar que o BSC é uma ferramenta válida para ajudar gerentes a alcançar uma performance abrangente e holística. Os autores afirmam que o BSC é um sistema de medição e gestão estratégica que equilibra diferentes aspectos do desempenho da organização, com o objetivo de obter vantagens competitivas.
O BSC resume, num único documento, indicadores de performance em quatro perspectivas básicas: financeira, clientes, processos internos e aprendizagem e crescimento (KAPLAN; NORTON, 1997). Estas perspectivas fornecem resposta às seguintes questões: a) como os clientes nos vêm? Que necessidades devem ser satisfeitas? (perspectiva de clientes); b) em que processos nos devemos superar e ser excelentes? (perspectiva dos processos internos); c) como se deve aprender, inovar e crescer? (perspectiva de aprendizagem e crescimento); d) que objetivos financeiros alcançar para maximizar o valor para os nossos investidores/acionistas? (perspectiva financeira).
O uso do Balanced Scorecard (BSC) permite verificar se investimentos e melhorias em uma área estão impactando, negativamente, o desempenho de outras áreas, possibilitando uma visão mais ampla e integrada da empresa. O BSC tem se consolidado como ferramenta importante para avaliar o desempenho organizacional e, também, pode ser utilizado para analisar como a inteligência da informação ou os sistemas de informação afetam a performance da empresa (KAPLAN; NORTON, 1997).
Por fim, a utilização do BSC tem como objetivo promover a melhoria contínua em todos os aspectos da empresa. Os insights obtidos por meio dos KPIs devem impulsionar a identificação de áreas de oportunidade, a implementação de ações corretivas e o desenvolvimento de uma cultura de aprendizado. Seguindo esse processo, as empresas podem utilizar o Balanced Scorecard de forma eficaz para monitorar e impulsionar seu desempenho, alinhando-se à sua estratégia e alcançando resultados significativos.
Na prática, o BSC pode ser utilizado como ferramenta para organizar os indicadores-chave de desempenho (KPIs) em cada uma das perspectivas. Por exemplo, caso a meta da organização seja controlar e acompanhar indicadores para o gerenciamento de talentos na empresa, de forma a treinar as lideranças futuras, os gestores podem partir da premissa de utilizar o BSC e sua estrutura prática para modelar a gestão dos KPIs, tal como a Figura 1, a seguir, esboça.
Com essa ferramenta em mente e o objetivo definido, é possível iniciar o controle dos KPIs a partir do BSC. Por exemplo:
Esclarecendo e Traduzindo a Visão e a Estratégia: nessa etapa, a visão de crescimento da empresa pode ser entendida como a identificação da necessidade de treinar novas lideranças.
Feedback e Aprendizado Estratégico: nessa etapa, a empresa pode coletar as informações necessárias, para repetir acertos e evitar erros cometidos no treinamento das lideranças passadas, ou, ainda, decidir uma nova estratégia metodológica.
Planejamento e Estabelecimento de Metas: nessa etapa, serão definidas as metas a serem alcançadas, como quais critérios serão avaliados para identificar as possíveis novas lideranças e quais métricas serão utilizadas para acompanhar seu crescimento?
Comunicando e Estabelecendo Vinculações: nessa etapa, a organização pode expor aos colaboradores, de forma indireta ou direta, seus objetivos e mostrar quais serão as métricas avaliadas. É nessa etapa também que os resultados das ações podem começar a serem vistos e analisados para futuras tomadas de decisão.
Por fim, a ferramenta se retroalimenta de forma a auxiliar os gestores na evolução dos indicadores e, com isso, eles podem decidir manter a estratégia ou voltar à etapa de planejamento. Com as estratégias e metas definidas, os gestores podem definir, então, os KPIs para cada perspectiva e os valores de referência que serão utilizados.
Perspectiva Financeira: quais resultados financeiros a empresa espera alcançar com as novas estratégias? O indicador pode ser avaliado como a diminuição dos custos de contratação e desligamentos.
Perspectiva do Cliente: de que os funcionários precisam? Os indicadores podem ser a melhoria da retenção de talentos ou, ainda, de treinamentos para compartilhamento de conhecimento.
Perspectiva do Processo Interno: como os gestores atuais podem contribuir para o andamento do projeto? A empresa pode definir metas de treinamentos e experiências compartilhadas por funcionários mais antigos.
Perspectiva de Aprendizagem Crescimento: quais setores estão mais propensos a necessitar de novos líderes em menor tempo? Definir quantitativos de novos potenciais líderes para cada setor a partir das necessidades específicas de cada um.
Com esses indicadores formulados, os gestores podem acompanhar o desempenho deles por meio de softwares de BI (Business Intelligence) ou, ainda, por meio de planilhas ou controle interno. Dessa forma, a combinação do BSC com KPIs facilita o controle por parte da organização, o que permite encontrar problemas ou desempenhos além do esperado, facilitando, assim, a tomada de decisão.
Os KPIs são indicadores de desempenho que permitem medir o desempenho de determinada empresa ou processo. Eles podem ser usados em diversas áreas, desde finanças até vendas e marketing, para ajudar a avaliar se as metas definidas estão sendo cumpridas. Com a utilização de KPIs, é possível acompanhar e avaliar o andamento das metas definidas, identificar pontos de melhoria e corrigir possíveis desvios, contribuindo para a tomada de decisões.
O BSC é uma ferramenta de gestão estratégica que inclui um sistema de medição e gestão do desempenho de uma empresa, com base em quatro aspectos: financeiro, cliente, processos internos e aprendizado e crescimento. Ele permite que uma empresa tenha uma visão ampla e equilibrada de suas operações, considerando não apenas os aspectos financeiros, mas também fatores, como a satisfação do cliente, a eficácia dos processos internos etc., conjuntos e capacidades de inovação. O BSC pode ser utilizado como um guia para o planejamento estratégico, alocando recursos de forma mais eficiente e alinhando as ações de uma empresa com seus objetivos de longo prazo.
O(A) Técnico(a) Administrativo desempenha papel crucial na aplicação e no acompanhamento do Balanced Scorecard (BSC) e dos indicadores-chave de desempenho (KPIs), pois ele(a) é como um guia em uma aventura empresarial, ajudando a definir metas alinhadas à estratégia da empresa, selecionando os indicadores corretos, coletando dados relevantes, compartilhando resultados de forma clara e motivadora e monitorando o progresso da equipe para garantir melhorias contínuas. Com suas habilidades, o Técnico Administrativo assegura que todos estejam na mesma página, trabalhando juntos em busca do sucesso empresarial.
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