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Arrojamento 

de 

Cetáceos





𝐂𝐚𝐝𝐚́𝐯𝐞𝐫 𝐝𝐞 𝐆𝐨𝐥𝐟𝐢𝐧𝐡𝐨 𝐝𝐚́ 𝐚̀ 𝐜𝐨𝐬𝐭𝐚 𝐧𝐚 𝐏𝐫𝐚𝐢𝐚 𝐝𝐨 𝐂𝐚𝐧𝐢𝐜̧𝐚𝐥 

Um 𝐆𝐨𝐥𝐟𝐢𝐧𝐡𝐨-𝐂𝐨𝐦𝐮𝐦 foi levado pelas marés até à Praia do Caniçal tendo sido encontrado já morto e sem a barbatana caudal. Infelizmente esta situação é bastante comum pela Costa Oeste, tendo sido contabilizados mais de 30 cadáveres em 2019 nas Praias da Região.

Estas situações ocorrem pela captura acidental de cetáceos (golfinhos, baleias, etc) que ficam emaranhados em redes de pesca fixas e, sem a possibilidade de nadar, acabam por morrer. O facto de darem à costa sem barbatana caudal prende-se pela sua mutilação ser o método mais fácil de libertar o cadáver da rede de pesca.

Mesmo sendo uma situação triste e que prejudica as populações de cetáceos da nossa costa é uma consequência da normal prática de pesca, importante para a economia do país, e de números muito baixos comparados com a média mundial, e até europeia. Mas devemos continuar a trabalhar para reduzir o impacte destas situações nas populações destes animais, especialmente dos mais vulneráveis, exemplo do Boto/Toninha-comum, de estado Vulnerável em Portugal.

A 𝗕𝗜𝗢𝗗𝗜𝗩𝗘𝗥𝗦𝗜𝗗𝗔𝗗𝗘 da nossa costa necessita que continuemos na luta pela mitigação das consequências do número de óbitos destes animais nas subpopulações do Oeste e isso passa também pelo aumento no investimento em projetos de conservação direcionados e ao aumento de zonas SIC e áreas protegidas.

Na realidade, a zona da Lourinhã está incluída num Sítio de Importância Comunitária (SIC) com mais de 5000 ha de zona costeira denominado: Santa Cruz-Peniche, no entanto, as diretrizes de conservação assentam principalmente na proteção dos sistemas dunares e de falésias. Os cetáceos, animais diferenciados da região e cada vez mais importantes para as dinâmicas turísticas não se encontram contemplados pelo Diploma de Classificação da SIC onde a Lourinhã está inserida.


𝑶 𝒒𝒖𝒆 𝒑𝒐𝒅𝒆𝒎𝒐𝒔 𝒇𝒂𝒛𝒆𝒓 𝒏𝒐́𝒔?

Sempre que encontrar um espécime (vivo ou morto) na praia contacte as autoridades responsáveis e siga o seguinte protocolo: http://www2.icnf.pt/.../gesta.../roazes-do-sado/arrojamentos

É também necessário continuar a apoiar as comunidades piscatórias tanto a nível de formação, condições de trabalho e económicas para fomentar e estimular a adoção de práticas que beneficiem as nossas populações de golfinhos e baleias. Mas essencialmente estar informado e sempre que possível sensibilizar quem nos rodeia. Problemas que não são falados, não existem e não são solucionados.

Vamos continuar a valorizar cada vez mais a Biodiversidade Marinha, com a tua ajuda, com a ajuda de TODOS.


Texto de Simão Quintans e Foto de Luís Rodrigo dos Santos  

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 Vídeo da Horta da Vila

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Vídeo Educativo: 

"Dúvidas e Mitos sobre Como Reciclar?"