A Lourambi

A Lourambi - Associação para a Defesa do Ambiente do Concelho da Lourinhã - é uma organização não governamental de Ambiente (ONGA- registo nº 235/L) fundada a 16 de Dezembro de 1992 com a motivação de tornar o maior rio do concelho, Rio Grande, num curso fluvial saudável que promovesse uma melhor saúde pública. 

Desde então, lutamos pela proteção dos Recursos Naturais Lourinhanenses da poluição aquática, atmosférica e do solo, procurando, também, a harmonização paisagística do concelho. 

Somos uma associação independente, apartidária, de âmbito local, sem fins lucrativos e constituída por cidadãos que se juntaram em torno do mesmo interesse pela conservação da natureza e na defesa do ambiente em geral, numa prespectiva de desenvolvimento sustentado da Lourinhã.

sócios fundadores

Ana Silva Gonçalves; António da Silva Neves; Alberto Fonseca; Carlos Luís Reis Silva; Christel Ruppert; Florbela Santos; João Dias Ferreira; José Matias Antunes; José Pires de Pina; Maria Celeste Fonseca; Olímpio Leitão; Paulo Jordão, Peter Hahn; Rui Ferreira Costa; Rui Pegas

presidentes da direção

1992: Carlos Luís Reis Silva; 1998: Maria João Benran da Costa; 2000: Octávio Mateus, 2001: Filomena Frade; 2006: Miguel Reis Silva; 2016: Ivo Augusto; 2019: Simão Quintans; 2023: Mafalda de Taborda Lourenço

Atividades Importantes


Projeto Guarda-Rios

O 𝗚𝘂𝗮𝗿𝗱𝗮-𝗥𝗶𝗼𝘀 𝗟𝗼𝘂𝗿𝗶𝗻𝗵𝗮̃ - Projeto de Monitorização Ambiental dos Rios Grande e do Toxofal - é uma iniciativa inédita no concelho da Lourinhã que pretende contribuir para o estudo e com soluções para os graves problemas de poluição e degradação do cursos fluviais locais. Integrado no Projeto RIOS, coordenado pela ASPEA, e com o apoio da Águas do Tejo Atlântico, é pretendido facultar formação a 2 dezenas de voluntários e realizar a amostragem de 5 troços do Rio Grande e 3 do Rio do Toxofal, de forma a identificar a biodiversidade existente e analisar a qualidade das águas.

O projeto é constituído por 5 fases principais:

1) Formação Guarda-Rios

2) Monitorizações - Outono; Inverno; Primaveira; Verão
3) Organização e Divulgação dos Dados Recolhidos
4) Reflexão e Apresentação das Ações de Melhoramento de Troço
5) Execução das Ações de Melhoramento de Troço

Cada troço tem cerca de 500 metros de comprimento que serão atribuídos a Equipas de Troço constituídas pelos nossos Guarda-Rios e voluntários. 

Estão planeados 4 momentos de monitorização para cada troço, Outono (2023) ; Inverno, Primavera e Verão e Primavera onde serão analisados: 

Parâmetros Físico-Químicos: Temperatura, pH, Nitratos, Nitritos, Cloro e Turbidez

Recolha, Identificação e Contagem da Diversidade de Macroinvertebrados Bênticos (Bioindicadores)

Descrição Detalhada da Galeria Ripícola

Levantamento da Biodiversidade e Atividades Humanas

𝗔𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗱𝗲 𝗠𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼: Após as monitorizações e uma reflexão sobre os resultados obtidos, para cada troço, serão planeados ações de melhoramento, sejam elas replantações, limpezas de lixo ou retirada de espécies invasoras.

𝗖𝗼𝗼𝗿𝗱𝗲𝗻𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗱𝗲 𝗣𝗿𝗼𝗷𝗲𝘁𝗼: 

Simão Quintans


𝗔𝗽𝗼𝗶𝗼:
ASPEA - Associação Portuguesa de Educação Ambiental

Águas do Tejo Atlântico

Conhecer para proteger - Ciclo da água

Em parceria com o Geoparqueoeste, Junta de Freguesia do Reguengo Grande e Águas Tejo Atlântico, realizamos no passado dia 19 de Novembro de 2023, Dia Mundial do Saneamento, uma caminhada pelo deslumbrante Vale Cornaga, com registo de biodiversidade e recolha de lixo, em que tivemos a oportunidade de visitar a Fábrica de Água do Reguengo Grande e observar bem de perto o ciclo da água e a importância da educação e sensibilização ambiental para boas práticas, fundamentais para que a água que usamos em casa possa ser melhor recolhida, e devolvida à natureza em condições ambientalmente seguras e mais sustentáveis.


Sensibilização Ambiental

Dando continuidade às diversas ações e monitorizações já desenvolvidas, a LOURAMBI  começou a instalar placas de sensibilização nas diversas praias do concelho, onde através de frases apelativas e outras mais agressivas se pretende alertar e sensibilizar para a problemática do lixo nas zonas costeiras.

A primeira placa que diz PRECISAMOS DE MAIS AMOR, MAIS SOL, MAIS ABRAÇOS, MENOS POLUIÇÃO da autoria de Carolina Mateus e Rita Morgado, foi colocada no dia 17 setembro 2023 e pode ser encontrada no caminho para a malhada na bonita Praia de Porto Dinheiro, freguesia de Ribamar.

Praia de Porto Dinheiro

por Carolina Mateus e Rita Morgado

A segunda placa foi instalada ao pôr do sol no dia 22 setembro de 2023 na Praia da Areia Branca, na entrada norte do Passeio do mar (União de freguesias de Lourinhã e Atalaia) onde pela arte do Diogo Bandeira a mensagem é simples: DEIXA A PRAIA UM POUCO MELHOR DO QUE A ENCONTRASTE

Praia da Areia Branca

por Diogo Bandeira

A terceira placa foi instalada também ao pôr do sol no dia 29 setembro de 2023 na bonita Praia da Peralta  ( Atalaia). 

Da autoria da Inês Damião a mensagem é:

DEIXA NA PRAIA APENAS PEGADAS. NÃO DEIXES LIXO

Praia da Peralta

por Inês Damião

Praia de Paimogo - Abril 2024

lettering e design by Inês Amil

#EUbeachCleanUp

17 Setembro 2023

Em 2023 a Lourambi com o apoio da Fundação Oceano Azul,  Gabinete em Lisboa do Parlamento Europeu e da Representação em Portugal da Comissão Europeia, no âmbito da iniciativa #EUBeachCleanUp, inscreveu uma acção de limpeza costeira, que decorreu no dia 17 de Setembro.

Assim em celebração do dia internacional da limpeza costeira, 23 voluntários participaram na limpeza da Praia de Porto Dinheiro, na freguesia de Ribamar e recolheram 35kg de lixo (volume de 100 litros), que com o apoio da Junta de Freguesia foi devidamente encaminhado.


Mais do que um dia de limpeza esta iniciativa pretende mudar atitudes, promovendo a sensibilização e a consciencialização para a problemática do lixo marinho.

O lixo marinho representa uma séria ameaça para a biodiversidade, para a saúde humana e para a economia. Cerca de 80% do lixo encontrado nos ecossistemas marinhos tem origem em atividades humanas em terra e apenas cerca de 20% provém de atividades diretamente ligadas ao mar. 

As ações de limpeza e monitorização de lixo nas praias revelam-se fundamentais para sensibilizar a população quanto à dimensão deste problema.

O impacto é global. A ação é local.

A Lourambi agradece a todos os voluntários que de forma entusiasta tornaram a manhã solarenga em Porto Dinheiro muito bem passada e à Junta de Freguesia pela presença e apoio prestado.

ECO CINZEIROS PESSOAIS


FUMAR NÃO FAZ SÓ MAL AO CORPO 

O cigarro não faz somente mal à saúde de quem fuma. É uma ameaça real à saúde e futuro do planeta ameaçando os oceanos e o ecosistema.


O hábito de deitar o lixo para o chão ainda é uma prática comum, e ainda que já seja punida com coima de 25€ a 250€ deitar beatas de cigarro, ainda é por alguns  assumida como inofensiva e não perigosa para o ambiente .


Importa por isso informar a população do perigo real da beata de cigarro, que tem na sua composição cerca de 4.000 tóxicos, entre metais pesados e micropartículas, não  biodegradáveis com decomposição sem tempo limite; estes tóxicos são libertados para o ar, solo e água e por serem leves e de pequenas dimensões rapidamente e facilmente são arrastados pela ação da chuva e do vento iniciando o seu trajeto até ao mar, tendo nos últimos 32 anos sido  “encontrados cerca de 60 milhões” de beatas de cigarro nos mares.


Encaminhadas pelas sarjetas/coletores urbanos ou sumidouros para águas pluviais, as beatas são direcionadas para as ribeiras e rios até ao mar.  Embora não atinjam o mar com o formato inicial, quando chegam aos oceanos já se transformaram em microplásticos entrando na cadeia alimentar marinha e na do ser humano.


É por essa razão que as beatas de cigarro são o principal resíduo presente nos oceanos e responsável pelos microplásticos. Deixam de ser visíveis mas os seus efeitos permanecem durante vários anos.

Paralelamente, também são o resíduo mais presente nos areais, e quando lançadas para a estrada podem levar 12 anos a desintegrarem-se.


Segundo cálculos recentes, em Portugal,  a cada minuto 6.945 beatas de cigarro são lançadas ao chão, muitas vezes diretamente para os coletores de pluviais, o que só vai encurtar o seu trajeto até ao oceano.


Na Lourinhã o fenómeno de deitar beatas ao chão é infelizmente bem visível sendo este o resíduo mais presente nas limpezas de praias e acções de monitorização ambiental levadas a cabo pela Lourambi.


Assim com o objectivo de informar, sensibilizar e contribuir para terminar com este flagelo que afeta todos, a Lourambi lançou os seus próprios cinzeiros pessoais de bolso ecológicos, feitos de canas e rolhas reutilizáveis, tendo promovido em parceria com o município da lourinhã o primeiro  workshop de construção com oferta dos eco-cinzeiros, que decorreu  no dia 12 Agosto, na Praia da Areia Branca, data em que se comemorou o dia internacional da juventude.


Colaborar na proteção/preservação do meio ambiente e na promoção da sustentabilidade ambiental é fundamental e com os eco cinzeiros de bolso, super portáteis e ideais para colocar no bolso ou na mala/mochila, já não há desculpas para atirar beatas para o chão.

Os eco cinzeiros são feitos de forma artesanal e com recurso a materiais naturais: o cinzeiro é feito de cana e a tampa é uma rolha reutilizada (que podes ir trocando quando estiver suja) São encantadoramente imperfeitos e únicos. Podes facilmente construir o teu próprio eco-cinzeiro ou contatares a Lourambi para recolheres o teu.

Monitorização e Registo ambiental - Lourambi in loco

Freguesia do Vimeiro

Visita de campo de monitorização ambiental para registo dos problemas e preocupações ambientais da população e autarquia

29  Julho 2023 


Saída de campo com limpeza de Praia

Praia da Areia Branca

Uma iniciativa : União de Freguesias de Lourinhã e Atalaia, LOURAMBI e Praia Surf Clube

01 Julho 2023 


Monitorização, Intervenção e Proteção ativa

Identificação da existência de uma mini-lixeira de lixo marinho junto à arriba/muralha do Casal dos Patos (Praia da Areia Branca) - Limpeza e recolha do lixo com a colaboração da União de Freguesias de Lourinhã e Atalaia, que ajudou a encaminhar os objectos de maior volume e lixo não reciclável.

20 Junho 2023 

ANTES

DEPOIS

Remodelação Comunitária e Dia Aberto da Horta da Vila

Requalificação do poço, zona de convívio, portão e construção de talhões educativos 

Maio e Junho 2023 

Defender políticas ambientais locais

Reunião com a Câmara Municipal da Lourinhã para apresentação de caderno de encargos e propostas ambientais.

22 Maio 2023

Dia Mundial das Aves Migratórias - Pela não destruição dos ninhos de Andorinhas

Tribunal Judicial da Lourinhã

13 de Maio 2023

Carta  aberta da LOURAMBI à Juiz Presidente do TRIBUNAL da Lourinhã, Câmara Municipal da Lourinhã e INCNF

A LOURAMBI - ASSOCIAÇÃO PARA A DEFESA DO AMBIENTE DO CONCELHO DA LOURINHÃ, vem pelo presente, assinalando o Dia Mundial das aves migratórias, que se celebra globalmente nos segundos sábados de maio e outubro, isto é 13 de maio e 14 de outubro de 2023 (refletindo a natureza cíclica da migração das aves e os diferentes períodos de migração nos hemisférios norte e sul) expôr e apelar a V.Exa o seguinte:


Conforme é consabido, na nossa região, temos uma grande afluência de aves migratórias em passagem entre o Cabo Carvoeiro (um dos maiores centros mundiais de observação de aves) e as Berlengas (reserva natural) mas também em várias zonas húmidas como charcos, lagos, rios ou estuários. Para além destes habitats, existem outras espécies muito mais conspícuas à cultura e paisagens do Oeste, cuja importância ecológica e necessidade de conservação e proteção dos seus habitats naturalmente se sublinha.

Uma dessas espécies, amadas pelos portugueses em geral e pelos lourinhanenses em especial, cuja diáspora também regressa todos os anos ao nosso concelho, são as andorinhas e todos quanto trabalham no Tribunal da Lourinhã, já se aperceberam da sua chegada, no caso as Andorinhas-dos-Beirais (Delichon urbicum) que têm no edifício do Estado Português a sua colónia, onde regressam também todos os anos, e que têm andado muito atarefadas a reconstruir os seus ninhos, muitos dos quais mandados remover em Dezembro último.

Ora, a migração destas aves, que cumpre proteger, é um verdadeiro milagre natural, elas voam centenas, milhares de quilómetros para encontrarem as melhores condições ecológicas e habitats para alimentação, reprodução e criação dos seus filhotes, e é realmente incrível (e ainda não totalmente compreendida a forma) como as andorinhas conseguem sempre encontrar o seu caminho de volta à colónia, no caso à nossa Vila, onde beneficiam das condições de nidificação e nós lourinanhenses usufruímos do seu excelente serviço de controlo de insectos, além do prazer de as observar bem de perto.

Assim, sendo fundamental proteger os ninhos e a colónia existente, vem esta associação ambiental apelar a que não se volte a destruir os ninhos desta colónia de andorinhas, tão estimada na nossa Vila, porquanto entendemos que questões relacionadas com eventual sujidade, sobretudo num Tribunal -em que o Estado Português deve dar o exemplo- são certamente resolvidas com uma acção de limpeza ou colocação de prateleiras, estando esta associação ambiental inteiramente disponível para colaborar no que se relevar útil ou necessário à protecção desta espécie, indelével símbolo cultural e ave migratória que a Lourambi não deixará de defender e procurar proteger.

 

Acção de Limpeza e monitorização das arribas 

Praia da Areia Branca

15 e 25 de Abril 2023


No dia 15 de abril 2023, a LOURAMBI levou a cabo uma saída de campo nas arribas norte da Praia da Areia Branca, tendo procedido a uma ação de limpeza na área da Alameda a ver o mar até à arriba da Avenida de Paimogo. Nesta frente de arribas foram recolhidos 250 litros de lixo (volume). Registou-se que a categoria de lixo mais encontrada foram beatas, toalhitas e plásticos.

No dia 25 de abril voltámos ao local para monitorizar as arribas intervencionadas, e verificámos a deposição de mais detritos e lixo, sobretudo na arriba-estacionamento da Avenida de Paimogo. Maços de tabaco, beatas, plástico e papel (embalagens de comida) foram os detritos novamente recolhidos. Continuámos a registar a permanência de uma viatura "abandonada" em cima da arriba, de autocaravanas e práticas de caravanismo.

O relatório pormenorizado destas ações foi enviado à Câmara Municipal da Lourinhã juntamente com as nossas CONCLUSÕES/SUGESTÕES:

A PERMANENTE DEPOSIÇÃO DE LIXO E A UTILIZAÇÃO DISCRICIONÁRIA DE VEÍCULOS EM CIMA DA ARRIBA É NOCIVA AO AMBIENTE E QUALIDADE DA LINHA COSTEIRA -ARRIBAS, QUE CUMPRE PRESERVAR !

COLOCAÇÃO DE CINZEIROS E MAIS CAIXOTES (NA ALAMEDA A VER O MAR)

INTERDIÇÃO FÍSICA À ENTRADA E ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS E PRÁTICAS DE CARAVANISMO

PEDIDO DE AUTORIZAÇÃO PARA COLOCAÇÃO DE SINALÉTICA DE SENSIBILIZAÇÃO LOURAMBI 

Caminhada de Observação da Natureza do Vale Cornaga

Redescoberta do Esquilo-Vermelho (Sciurius vulgaris) no Planalto das Cesaredas

25 Julho de 2020 


Remodelação Comunitária e Dia Aberto da Horta da Vila

Construção de uma Zona de Convivío, Estacionamento de Bicicletas, Ecoponto, Compostores e Hotel de Insetos com material reutilizado e Atividade Pedagógica para famílias

25 Julho de 2020