Olá, estudante! Seja muito bem-vindo à disciplina de Liderança e Gestão de Pessoas! Está pronto para embarcar em uma jornada de aprendizado emocionante e transformadora? Ao longo desta disciplina, exploraremos os princípios essenciais da liderança eficaz e da gestão de talentos, equipando você com as habilidades e conhecimentos necessários para se destacar como líder no futuro.
Para iniciarmos nossa disciplina, o ponto principal a compreender é que o sucesso da maioria das empresas e dos projetos está profundamente ligado ao fator humano. Chiavenato (2005, p. 6) já dizia que “é preciso saber lidar com pessoas de diferentes personalidades e saber se relacionar e comunicar com elas”. E, apesar disso ser um desafio complexo, é crucial para o meio empresarial! Por isso, nós contamos com o componente curricular Comportamento Organizacional, que estuda a dinâmica e o funcionamento das organizações.
Para compreender o comportamento de uma organização, é necessário conhecer o ambiente externo do qual ela faz parte, e, também, o contexto organizacional, que engloba o desenho organizacional e a cultura organizacional. Por isso, nesta disciplina, passaremos pelos três níveis do comportamento organizacional: dos indivíduos, dos membros de grupos e da organização como um todo.
Para começar nossa jornada, vou guiá-lo nesta primeira lição, onde você aprenderá a definir organizações e gestores. Você entenderá a importância das habilidades interpessoais em um contexto organizacional e compreenderá como o campo de estudos do Comportamento Organizacional desempenha um papel fundamental na compreensão do comportamento humano em busca da eficiência e eficácia das organizações.
Portanto, prepare-se para uma incrível jornada de aprendizado e crescimento! Vamos juntos nessa jornada!
Imagine que você trabalha prestando consultoria organizacional e foi contratado para ajudar uma famosa produtora de conteúdo digital e influenciadora digital que está com dificuldades de trabalhar com a sua equipe. Para começar a resolver esse problema, você precisa conhecer a vida organizacional e os problemas que ali permeiam, para, assim, fazer um diagnóstico prévio dos problemas enfrentados pela produtora em questão e buscar soluções. Mas como e o que você faria para realizar esse diagnóstico? Vamos criar um raciocínio para entender?
Você pode iniciar obtendo informações por meio de entrevistas com executivos e funcionários e, também, verificar relatórios internos. Com essas informações, você conseguirá formar um quadro geral de referências dos problemas e de suas causas. Com esse panorama em mãos, o próximo passo é debater e validar suas conclusões prévias, o que pode ser realizado através de reuniões com os grupos internos. Após validar o diagnóstico, é o momento de elaborar um plano de ação que, por sua vez, contém intervenções e soluções direcionadas para eliminar ou reduzir os problemas identificados.
Agora, considerando essa estratégia, quais níveis do comportamento organizacional você acredita serem necessários conhecer para conduzir a análise prévia e formular as ações?
Você conhece a apresentadora, chef e empresária Rita Lobo? Ela é criadora de um site lançado em 2000, que além de site é também uma editora e produtora audiovisual com estúdio próprio. Além disso, também é uma escola de Ensino a Distância (EAD) em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e também é marca de produtos para mesa. Rita Lobo produz um programa para televisão que é exibido em um canal fechado. Ela também é produtora de conteúdo digital multiplataforma com o canal no Youtube e presença nas redes sociais. Ou seja, Rita Lobo é produtora de conteúdo e uma influenciadora digital.
A ideia é que as pessoas possam melhorar a alimentação através da cozinha e, para isso, uma das ações é não trabalhar com nenhum tipo de marca de ultraprocessados. Apesar deste segmento investir bastante em publicidade no mercado de alimentação, o programa/site optou por não ter patrocínio dessas empresas.
E você acredita que até quase seus 20 anos Rita mal sabia fritar um ovo? Pois é, Rita começou como modelo, com o que atuou por cerca de três anos. Em Nova York, fez um curso de culinária. Quando voltou para o Brasil, tornou-se colunista e foi convidada para fazer um site com dicas gastronômicas, mas ela preferiu criar um site de receitas. Mas, além dessa história ser interessante, o que Rita Lobo tem a ver com o tema da nossa aula de hoje, o comportamento organizacional?
Para que Rita tivesse tanto sucesso como empreendedora, além de saber cozinhar e escrever roteiros de televisão e textos para sites, ela tinha que se desenvolver enquanto gestora de pessoas e de equipes. O programa/site é produzido por muita gente, e essa parceria é fruto de uma descoberta de Rita e do mundo dos gestores: a importância de criar uma visão motivadora, de contratar talentos complementares e de adquirir os recursos para inspirar e para propor desafios à equipe. Rita também aprendeu que leva tempo para descobrir o que motiva cada pessoa, pois isso é muito subjetivo e, além disso, boa parte do sucesso, em qualquer posição de gestão, se deve ao desenvolvimento de habilidades no relacionamento interpessoal para trabalhar com outras pessoas. Ou seja, pensando na situação de Rita, podemos ver que ela, além de entender de comida, também precisava entender de comunicação e, principalmente, entender sobre pessoas.
Dessa forma, acredito que tenha sido possível entender a relação de Rita Lobo com a lição de hoje. Além disso, acredito que este seja um ótimo momento para fazer uma reflexão importante para o mundo da administração e para os gestores atuais e futuros: a importância de desenvolver tais habilidades e de aumentar o seu conhecimento sobre o comportamento humano. Vamos lá?
O comportamento humano, as habilidades interpessoais e a conscientização da responsabilidade social por meio do empreendedorismo social são fundamentais para a eficácia da gestão. As organizações querem reter profissionais de alto nível de desempenho, mas, para isso, precisam de um ambiente saudável. Dessa forma, a qualidade do trabalho e o apoio recebido no ambiente de trabalho facilitam a contratação e manutenção desses talentos e, consequentemente, o desempenho financeiro das organizações. Porém, como criar um ambiente organizacional agradável? A resposta mais simples e direta para essa pergunta seria: Com gestores que tenham boas habilidades interpessoais! Mas vamos por partes para entender melhor!
Vamos retornar à Rita Lobo para nos auxiliar nessa questão? Como vimos anteriormente, ela é uma gestora, ou seja, uma pessoa que realiza trabalhos por meio do trabalho de outras pessoas, tomando decisões, dirigindo atividades a fim de atingir os objetivos da organização (ROBBINS, 2005).
O programa/site de Rita Lobo é uma organização, sendo assim, é uma unidade social conscientemente coordenada, composta por duas ou mais pessoas, com uma finalidade – neste caso, como vimos, melhorar a alimentação das pessoas por meio da cozinha. Além desse exemplo, também posso citar outros exemplos de organizações, como as indústrias, o rádio e a televisão, as empresas de serviços, as escolas, os hospitais, as igrejas, as lojas, as delegacias, as Organizações não Governamentais (ONGs) e os órgãos públicos. As organizações, então, produzem produtos e serviços com diferentes características. De acordo com Chiavenato (2005, p. 2), elas produzem “divertimento e conveniências, proporcionam informação, geram e distribuem conhecimento, cuidam da saúde e da educação, impulsionam a inovação e facilitam o desenvolvimento tecnológico e social. Acima de tudo, elas agregam valor e criam riqueza”.
Além disso, as organizações variam de segmento, de finalidade, de tamanho – desde micro-organizações a enormes e complexas organizações – e de tipo, desde organizações tradicionais com patrimônio físico a organizações virtuais que prescindem de espaço e de tempo para funcionarem. Elas também têm diferentes estruturas organizacionais, em que cada organização tem a sua cultura organizacional, ou seja, “um conjunto de crenças, valores e comportamentos” (CHIAVENATO, 2005, p. 2) que caracterizam o seu funcionamento.
E o que os gestores, como Rita Lobo, que lidam com multiplataformas de conteúdos fazem? Bom, agora a gente vai ter que destrinchar algumas abordagens da Administração que estudam as tarefas executadas por esses profissionais para conseguir entender!
Na Administração Clássica, lá no século XX, você lembra que o Henry Fayol definiu cinco funções gerenciais? Vamos relembrá-las: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar. Hoje, essas cinco funções foram reduzidas para quatro: planejar, organizar, liderar e controlar. Vamos recordar cada uma delas?
Então, supostamente, a Rita, no papel de gestora, desempenha as funções de planejar, organizar, liderar e controlar: se o programa/site, como organização, existe para atingir objetivos, é preciso defini-los e buscar conhecer os meios para alcançá-los por meio do planejamento; mas, para que tudo funcione corretamente, o programa/site precisa de uma estrutura, ou seja, precisar organizar, definindo as tarefas a serem realizadas, como e por quem serão realizadas; essas tarefas do programa/site são realizadas por pessoas que devem ser dirigidas e coordenadas por meio da função de liderança; o acompanhamento dessas tarefas e a mensuração dos resultados do programa/site é a função de controle (ROBBINS, 2005).
Outra forma de a gente considerar o que fazem os gestores é com base em uma pesquisa realizada nos anos 1960, pelo estudante de graduação do MIT, Henry Mintzberg, que entende que Rita Lobo e outros gestores desempenham dez papéis diferentes. Esses papéis estão “agrupados de acordo com suas características básicas relativas aos relacionamentos interpessoais, à transferência de informações ou à tomada de decisões” (ROBBINS, 2005, p. 3). Vejamos com mais detalhes.
a) Os papéis de relacionamento interpessoal estão relacionados a: I) ser símbolo de liderança para o desempenho de atividades rotineiras. Se você visitar os stories que a Rita Lobo faz diariamente no seu perfil pessoal do Instagram, verá que o clima leve, descontraído parece motivar a sua equipe; II) ser líder é motivar e dirigir os funcionários. Também pelo registro feito no stories, Rita transparece delegar com maestria as atividades; III) ser ligação e manter uma rede de contatos que fornece informações ou faz favores. Podemos pensar que, no caso do programa/site de Rita, os convidados celebridades do programa compõem essa ligação.
b) Os papéis de informação estão relacionados a: I) atuar como monitor de informações sobre os ambientes interno e externo, consultando bancos de informações e pessoas. Rita, para lançar seus livros e conteúdos televisivos, sempre consulta seu público nas redes sociais, a fim de identificar as principais dificuldades que os impedem de cozinhar; II) atuar como disseminador das informações recebidas para os demais colaboradores; III) atuar como porta-voz da empresa em eventos externos. Rita Lobo é porta-voz do programa/site nas redes sociais, em podcasts e programas para os quais é convidada como especialista em descomplicar a cozinha.
c) Os papéis de decisões estão relacionados a: I) ser empreendedor na busca por oportunidades e novos projetos. Rita Lobo cria projetos novos a cada temporada do seu programa, como lançamento de louças novas no acervo, assim como faz parcerias com marcas e linhas de eletrodomésticos assinadas com o seu nome; II) ser gerenciador de turbulências, ou seja, tomar atitudes corretivas diante de problemas. A Rita é um bom exemplo, pois, no início da pandemia por coronavírus em 2020, sem o programa/site poder produzir conteúdo em estúdio, rapidamente Rita começou a fazer as lives Rita, Help! #ficaemcasa da sua casa, e a equipe fazia plantão de dúvidas com os seguidores em home office; III) ser alocador de recursos tomando decisões organizacionais importantes. No dia 21 de agosto de 2021, Rita anunciou que o programa/site estava de mudança de estúdio por buscar um espaço mais amplo, ventilado e que preservasse a saúde da equipe diante da pandemia do coronavírus, ainda crítica naquele momento; IV) ser negociador ao barganhar por vantagens para a organização. No caso da Rita Lobo, podemos citar que a reforma do novo estúdio foi feita com parceria de marcas de acabamentos, conseguindo uma excelente barganha para reduzir os custos da organização.
Por esta teoria, percebe como a nossa Rita Lobo assumiria vários papéis, a depender da atividade, do projeto ou do momento do programa/site?
Outra maneira de considerar o que fazem os gestores é o que Robert Katz identifica por habilidades necessárias para atingir seus objetivos da organização com sucesso: técnicas, humanas e conceituais (ROBBINS, 2005). Veja as característica de cada uma dessas habilidades:
Habilidades técnicas: capacidade de aplicação de conhecimentos especializados adquiridos por meio da educação formal ou no exercício de suas funções (ROBBINS, 2005). No caso de Rita Lobo, conhecimentos culinários, comunicação e gerencial.
Habilidades humanas: estão ligadas aos relacionamentos interpessoais. É a capacidade de trabalhar com outras pessoas, de comunicar, motivar, administrar conflitos e delegar tarefas (ROBBINS, 2005). Rita Lobo parece transmitir uma boa capacidade de se relacionar com a equipe pelo que ela mostra nas redes sociais.
Habilidades conceituais: é a capacidade mental de processar, interpretar, analisar e diagnosticar situações complexas para a tomada de decisão assertiva (ROBBINS, 2005). Imagine se Rita recebe uma proposta para fazer uma parceria de criação de receitas com uma marca de macarrão instantâneo. Ela aceitaria? Como acha que ela processaria essa tomada de decisão?
Agora, estudante, veja que legal esta pesquisa: Fred Luthans e colegas estudaram um grupo de mais de 450 executivos a fim de investigar quais atividades os gestores mais executavam para subir rapidamente na organização. Eles constataram que estavam envolvidos em quatro atividades gerenciais:
1. Gerenciamento tradicional. Tomada de decisões, planejamento e controle.
2. Comunicação. Troca de informações rotineiras e atividades burocráticas.
3. Gestão de recursos humanos. Motivação, disciplina, administração de conflitos, recrutamento e seleção de pessoal e treinamento.
4. Interconexão (networking). Socialização, políticas e interação com o ambiente externo da organização (ROBBINS, 2005, p. 5).
No estudo, eles formaram dois grupos de líderes, cuja diferença era o tempo gasto entre os quatro tipos de atividades descritas anteriormente: I) de um lado, os gestores bem-sucedidos – aqueles que conseguem promoções rapidamente na organização –, davam mais ênfase às atividades de interconexão, ou seja, de interação social; II) do outro lado, os gestores eficazes – aqueles com melhor desempenho e satisfação de suas equipes –, davam à comunicação maior ênfase. O resultado dessa pesquisa mostrou que as promoções não se baseiam no desempenho, como se pensava, e, sim, nas habilidades de relação interpessoal (ROBBINS, 2005). Interessante, não é mesmo?
Diante das abordagens que eu apresentei sobre possíveis funções, papéis, habilidades e atividades de administração exercidas por líderes, o que há em comum entre elas? São as habilidades humanas na gestão de pessoas. Neste momento, entra o comportamento organizacional. Vamos em frente?
O Comportamento Organizacional (CO) é um campo de estudo criado em meados dos anos 1960 que examina o comportamento de indivíduos, de grupos e de organizações. O objetivo principal desse campo é entender como os indivíduos se comportam em ambientes de trabalho, como eles interagem entre si e como suas ações afetam o desempenho, na eficiência e na eficácia da organização como um todo. Chiavenato (2005, p. 6) diz que “constitui uma importante área de conhecimento para toda pessoa que necessite lidar com organizações - seja criar novas organizações, mudar organizações já existentes, trabalhar em organizações, investir em organizações ou, mais importante ainda, dirigir organizações”.
Nas organizações, as pessoas agem tanto como indivíduos quanto como membros de grupos. Por isso, o CO estrutura em três níveis a análise: os indivíduos (micro), as equipes e grupos de trabalho (meso) e a organização como um todo (macro).
Para dar conta desses três níveis (Figura 1), o CO se constituiu como um campo interdisciplinar, se unindo a saberes de diferentes áreas, como a Psicologia, a Sociologia, a Antropologia, a Ciência Política e a Economia. Desse modo, para estudar o nível do indivíduo ou da microperspectiva do CO, a Psicologia ajuda a compreender fatores como “personalidade, atitudes, aprendizado e motivação” (CHIAVENATO, 2005, p. 6). No nível do grupo ou da perspectiva intermediária do CO, Antropologia, Sociologia e Psicologia Social contribuem para estudar questões relativas aos grupos e equipes, o que inclui tópicos como “normas, papéis, construção de equipes e conflito” (CHIAVENATO, 2005, p. 6). E, por fim, o nível da organização ou da macroperspectiva do CO dá ênfase ao entendimento da organização como um todo, desde as estratégias, os objetivos até as políticas e procedimentos da organização, a estrutura organizacional, a autoridade formal, a cadeia de comando e a tecnologia utilizada (CHIAVENATO, 2005). Esses aspectos são estudados por meio de contribuições da Antropologia, Ciência Política e Sociologia.
Esses três níveis podem ser organizados por meio da metáfora do iceberg, como esquematiza Chiavenato (2005), na qual a ponta do iceberg, que é a parte superficial e visível, corresponde aos elementos que integram a organização no nível macro. Já a base do iceberg, que fica escondida e submersa, corresponde aos níveis individual e grupal. Como eles são invisíveis e profundos, e podem ser vistos apenas parcialmente, é um desafio para o CO, porque “dinamizam e influenciam o comportamento de pessoas e grupos” (CHIAVENATO, 2005, p. 8).
Feito todo este apanhado, agora você já tem condições de responder à pergunta inicial desta lição: quais níveis do Comportamento Organizacional que você, no trabalho de consultoria organizacional, precisaria estudar previamente para criar um plano de ações para ajudar uma influenciadora e produtora digital que está com dificuldades de trabalhar com a sua equipe?
Diante do que nós estudamos, você precisaria atuar nos três níveis:
Comportamento individual (nível micro):
Compreensão do comportamento humano no ambiente de trabalho, incluindo motivação, atitudes, satisfação no trabalho, percepção e tomada de decisão.
Habilidades de análise para identificar fatores individuais que influenciam o desempenho dos colaboradores e suas interações com a equipe.
Comportamento em grupos e equipes (nível meso):
Conhecimento sobre estilos de liderança e resolução de conflitos para entender o comportamento das equipes na organização.
Compreensão de como a diversidade e a coesão do grupo podem afetar o desempenho e a eficácia da equipe.
Comportamento Organizacional como um todo (nível macro):
Conhecimento sobre a estrutura e cultura organizacional e sua influência no comportamento dos funcionários.
Para fechar esta lição, a gente pode concluir que as organizações são espaços importantes de produção da sociedade, lugar onde as pessoas passam a maior parte de suas vidas desempenhando papéis diferentes e adquirindo produtos e serviços. As organizações precisam de pessoas para alcançarem sucesso, e as pessoas, por sua vez, precisam das organizações para viver, trabalhar, comprar, se divertir etc. O Comportamento Organizacional é um campo de estudo da atuação dos indivíduos e grupos em organizações que se influenciam mutuamente.
O técnico em administração desempenha um papel crucial nas organizações, no contexto da liderança e gestão de pessoas: liderar equipes, gerenciar recursos humanos e promover um ambiente de trabalho produtivo e colaborativo, alinhado com os objetivos da organização. Isso implica em habilidades de comunicação, tomada de decisão, desenvolvimento de equipes e motivação dos funcionários.
Agora, proponho que você coloque em prática o nível micro – Comportamento Individual do Comportamento Organizacional – em você mesmo, fazendo uma Autoavaliação do Comportamento Individual e Satisfação na Escola. Esse exercício o ajudará a entender suas próprias motivações, desafios, atitudes e nível de satisfação na escola. Responda ao questionário a seguir de forma sincera:
Como você se sente em relação ao seu desempenho escolar? Está satisfeito/a ou sente que pode melhorar?
Como você se comporta em sala de aula? Participa ativamente das aulas ou costuma ser mais reservado?
Como você lida com desafios acadêmicos ou pessoais? Costuma buscar ajuda ou prefere resolver os problemas sozinho?
Como você se relaciona com seus colegas de classe e professores? É aberto à colaboração ou é mais individualista?
Quais são suas metas e motivações para o futuro profissional?
Agora, reflita sobre seus próprios comportamentos e atitudes, analisando seus pontos fortes e áreas que precisam de melhoria. Depois do seu diagnóstico sobre si mesmo, desenvolva um plano de ação pessoal com metas específicas para melhorar seu comportamento, atitudes e satisfação na escola. O plano deve ser realista e alcançável, e pode incluir a definição de prazos e a identificação de recursos ou apoio necessários.
CHIAVENATO, I. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das organizações. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
PEXELS. Iceberg. [1 fotografia]. 2023. Disponível em: https://www.pexels.com/pt-br/foto/iceberg-2574997. Acesso em: 11 out. de 2023.
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. Trad. téc. Reynaldo Marcondes. 11. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.