Friedrich Wilhelm Nietzsche

Dados Biográficos

"O filósofo, como o entendo, é um explosivo terrível diante do qual tudo corre perigo." Ecce Homo

Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900), ilustre filósofo alemão, nascido em Rocken, nas proximidades de Leipzig. Foi professor de Filosofia clássica, em Basileia. Filho de um pastor luterano que morreu louco quatro anos depois. Viveu sua infância com a mãe, a irmã, a avó e duas tias solteiras. Em 1858 entrou para um internato e, apesar de sua saúde frágil, continuou a estudar teologia e filologia clássica na Universidade de Bonn, mudando-se depois para Leipzig, onde foi influenciado por Kant, Schopenhauer e pelo compositor Richard Wagner.

O cristianismo diz que tudo neste mundo é menos importante do que o que está no mundo após a morte. ==> Diz também que devemos nos afastar do que parece importante nesta vida e tentar transcendê-la. ==> Mas, ao fazer isso, nós nos afastamos da própria vida. ==> A ideia de "homem" do cristianismo nos enfraquece. ==> E, além do mais, Deus está morto! ==> Devemos superar essa ideia limitadora. (1)

Nietzsche não foi um filósofo do tipo convencional. Optou por refletir sobre princípios morais e religião. Eis algumas de suas publicações, grande parte em forma de aforismos: O Nascimento da Tragédia (1872); Considerações Extemporâneas (1873-1876); Humano, Demasiado Humano (1878-1879); Aurora (1881); A Gaia Ciência (1882-1886); Assim Falou Zaratustra (1882-1885); Para Além do Bem e do Mal (1886); Para a Genealogia da Moral (1887); O Caso Wagner, O Crepúsculo dos Ídolos, O Antricristo, Ecce Homo (1888).

A vontade de potência mostra, também, a oposição de Nietzsche ao cristianismo. O cristianismo promovia o fraco e o oprimido, incentivando uma "moral do escravo". Para ele, os progressos na ciência e no pensamento secular haviam abalado a religião, acabado com ela, e que sintetiza na frase: "Deus está morto". A partir de então, a perspectiva universal concedida por Deus era coisa do passado: os indivíduos passariam a seguir os seus próprios valores, com a ética baseada na existência humana e não na revelação divina. (2)

Niilismo. É para Nietzsche um mecanismo de negação deste mundo e desta vida em nome de algo que está além dela, em nome de "nada". Observe a passagem de O Anticristo, § 7: "Mas não se diz 'nada': diz-se 'além'; ou 'Deus'; ou 'a verdadeira vida'; ou nirvana, salvação, bem-aventurança..." Para Nietzsche o cristianismo seria um exemplo de postura niilista, na medida em que atribui um valor maior a algo (o paraíso, a vida eterna) que não é esta vida e, nesta medida, estaria negando-a. (3)

Eterno Retorno. Espécie de mito introduzido na filosofia por Nietzsche que descrevera a "condição humana", revigorando uma ideia esboçada por certos pitagóricos, admitida pelos estoicos e certos neoplatônicos, sob uma forma astrológica, para designar a doutrina no movimento cíclico absoluto e infinitamente repetido de todas as coisas. Em Assim Falou Zaratustra (1883-85), ele retoma a ideia de Heráclito do devir, segundo a qual tudo flui, tudo muda, tudo retorna, e declara: tudo passa e tudo retorna, eternamente gira a roda do ser. Em Ecce Homo (1888), tem sua primeira intuição, quase mística, do eterno retorno: se o tempo não é linear, não faz sentido a distinção entre o "antes" e o "depois". Se tudo retorna eternamente, o futuro já é um passado; e o presente é tão passado quanto o futuro. (4)

A ideia fundamental de Nietzsche é a reconstrução da história da filosofia, não pela simples reconstrução, mas para extrair dela os elementos necessários para a sua análise filosófica. O que ele realmente quer é combater Platão ou o platonismo. As suas conclusões não são nada animadoras: acha que o mundo caminha para o niilismo - descrença no valor de todos os valores, de todas as crenças e da própria existência humana - em que se chega a um verdadeiro tédio. A sua intenção é derrotar este status quo. (5)

Fonte de Consulta

(1) VÁRIOS COLABORADORES. O Livro da Filosofia. Tradução de Rosemarie Ziegelmaier. São Paulo: Globo, 2011.

(2) LEVENE, Lesley. Penso, Logo Existo: Tudo o que Você Precisa Saber sobre Filosofia. Tradução de Debora Fleck. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.

(3) FIGUEIREDO. Vinicius de (Org.). Filósofos na Sala de Aula. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2007. (Vol. II))

(4) JAPIASSÚ, Hilton e MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. 5.ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

(5) BRANDÃO, Eduardo. Nietzsche e a Crítica da Civilização. In: FIGUEIREDO, Vinicius (org.). Filósofos na Sala de Aula. São Paulo: Berlendis & Vertecchia, 2007, vol. 2.

Outros Detalhes

Nietzsche, Friedrich Wilhelm (1844-1900). ilustre filósofo alemão, nascido em Rocken, nas proximidades de Leipzig. Foi professor de Filosofia clássica, em Basileia. (1)

Nietzsche nasceu na Prússia, filho de um pastor luterano que morreu louco quatro anos depois, e viveu sua infância com a mãe, a irmã, a avó e duas tias solteiras. Em 1858 entrou para um internato e, apesar de sua saúde frágil, continuou a estudar teologia e filologia clássica na Universidade de Bonn, mudando-se depois para Leipzig, onde foi influenciado por Kant, Schopenhauer e pelo compositor Richard Wagner. (2) 

O cristianismo diz que tudo neste mundo é menos importante do que o que está no mundo após a morte. 

Diz também que devemos nos afastar do que parece importante nesta vida e tentar transcendê-la.

Mas, as fazer isso, nós nos afastamos da própria vida

A ideia de "homem" do cristianismo nos enfraquece

E, além do mais, Deus está morto

Devemos superar essa ideia limitadora. (3)

Nietzsche não foi um filósofo do tipo convencional, que trabalhou de forma metódica para criar uma teoria nova sobre a natureza do conhecimento. Em vez disso, percorreu amplamente questões de princípios morais e religião em diversas obras escritas com intensidade, refletindo sobre o que faz os seres humanos agirem da forma como agem. Mais tarde, Freud demonstrou espanto ao ver que o que chamava de premonições e insights de Nietzsche coincidiam com frequência com os resultados da demorada psicanálise.  

Em seu primeiro livro, O nascimento da tragédia (1872), ele compara os valores apolíneos e dionisíacos na Grécia antiga - ordem e razão versus instintos primitivos - e se mostra preocupado ao ver que a importância do lado dionisíaco foi ignorada ao longo do tempo; para Nietzsche, havia muito o que admirar nas qualidades heroicas dos guerreiros de Homero. 

Na sequência, vieram ensaios e livros de aforismos, nos quais ele identifica o medo e a luta pelo poder como motivadores fundamentais: a "vontade de potência" seria o principal impulso humano. Em Assim falou Zaratustra (1883) e Além do bem e do mal (1886), Nietzsche propõe uma nova moral de afirmação da vida, baseada na autoafirmação confiante. A vontade de potência é personificada em seu Übermensch ("super-homem"), que é forte o bastante para se libertar da moral convencional, controlar suas paixões e direcionar suas energias para a criatividade: essa é a "moral do senhor". Em vez de esperar por uma vida após a morte imaginária, o super-homem vive plenamente o aqui e agora. 

A vontade de potência era acompanhada pela virulenta oposição de Nietzsche ao cristianismo, que não passava de uma negação das paixões afirmadoras da vida. O cristianismo promovia o fraco e o oprimido, incentivando uma "moral do escravo" quem não tinha lugar em seu admirável mundo novo. Para ele, os progressos na ciência e no pensamento secular haviam abalado a religião - na verdade, haviam acabado com ela: "Deus está morto", ele anunciara. A partir de então, a perspectiva universal concedida por Deus era coisa do passado: os indivíduos passariam a seguir os seus próprios valores, com a ética baseada na existência humana e não na revelação divina. (4)

(1) FROST JR., S. E. Ensinamentos Básicos dos Grandes Filósofos. São Paulo: Cultrix. 

(2) BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Consultoria da edição brasileira, Danilo Marcondes. Tradução de Desidério Murcho ... et al. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.

(3)  VÁRIOS COLABORADORES. O Livro da Filosofia. Tradução de Rosemarie Ziegelmaier. São Paulo: Globo, 2011. 

(4) LEVENE, Lesley. Penso, Logo Existo: Tudo o que Você Precisa Saber sobre Filosofia. Tradução de Debora Fleck. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2013.

Notas

Nietzsche escreveu "Não há verdades, apenas interpretações". A tradução da frase alemã feita pelos estudiosos de Nietzsche é "não há fatos, apenas interpretações".

O nome Zoroastro é a forma helenizada de Zaratustra, como o chama o códice iraniano primitivo — e que utilizou Friedrich Nietzsche para seu famoso livro Assim falou Zaratustra — ou de Zardust, como se diz no persa atual.

A morte de Deus, apregoada por Nietzsche, não foi devidamente entendida, porque ela se confunde com a mentalidade científico-tecnológica, baseada no empirismo, no positivismo, na ideologia da secularização e no cientificismo. Na concepção de Nietzsche, a morte de Deus está atrelada à noção de valores.


Nietzsche: Em Forma de Palestra

"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar."
Friedrich Wilhelm Nietzsche

SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Dados Pessoais. 3. Considerações Iniciais. 4. Obras de Nietzsche. 5. Afirmação da Vida. 6. Niilismo. 7. Espírito Trágico. 8. A Deusa Razão. 9. A Morte de Deus e Mentalidade Científico-Tecnológica. 10. Zaratustra. 11. Para Além de Bem e Mal. 12. Tempo. 13. Bibliografia Consultada.

1. INTRODUÇÃO 

Quem foi Nietzsche? Que legado filosófico nos deixou? Em que época viveu? Quais são as suas principais obras?  

2. DADOS PESSOAIS 

Friedrich Wilhelm Nietzsche (1844-1900). Ilustre filósofo alemão, nascido em Rocken, nas proximidades de Leipzig. Filho de um pastor luterano que morreu louco quatro anos depois, e viveu sua infância com a mãe, a irmã, a avó e duas tias solteiras. Foi professor de Filosofia clássica, em Basileia. Em 1858 entrou para um internato e, apesar de sua saúde frágil, continuou a estudar teologia e filologia clássica na Universidade de Bonn, mudando-se depois para Leipzig, onde foi influenciado por Kant, Schopenhauer e pelo compositor Richard Wagner.  

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS  

O século XIX, que começa com as grandes construções sistemáticas do idealismo alemão, termina com Nietzsche, um filósofo para quem a vida está acima de qualquer conceitualização metafísica ou científica e que, por isso opõe-se a qualquer tentativa de explicação filosófica. Partindo de Schopenhauer, embora se distanciando dele mais tarde, Nietzsche proclama a ruptura de todos os valores tradicionais por considerá-los contrários à vida, e sustenta que o novo homem do futuro será o homem da “vontade de poder”, pois por meio dela concederá um “sim” incondicional à vida, apesar da angústia e da dor que o devir lhe proporciona. (1) 

4. OBRAS DE NIETZSCHE 

As publicações de Nietzsche, grande parte em forma de aforismos, são inúmeras: O Nascimento da Tragédia (1872); Considerações Extemporâneas (1873-1876);Humano, Demasiado Humano (1878-1879); Aurora (1881); A Gaia Ciência (1882-1886); Assim Falou Zaratustra (1882-1885); Para Além do Bem e do Mal (1886);Para a Genealogia da Moral (1887); O Caso Wagner, O Crepúsculo dos Ídolos, O Antricristo, Ecce Homo (1888). 

5. AFIRMAÇÃO DA VIDA 

Para Nietzsche, os indivíduos não valorizam a vida presente. Como não podem suportá-la, inventam um transmundo em que se encontra todo o sentido de que essa vida parece carecer. Esta é a doença da civilização ocidental. Em vista disso, Nietzsche se impõe um duplo objetivo: a) demolir valores que negam a vida; b) essa operação niilista, de demolição, persegue uma “transvalorização” dos valores. Uma troca entre velhos valores e os novos cujo objetivo deve ser o de afirmar incondicionalmente a vida. (1) 

A idéia fundamental de Nietzsche é a reconstrução da história da filosofia, não pela simples reconstrução, mas para extrair dela os elementos necessários para a sua análise filosófica. O que ele realmente quer é combater Platão ou o platonismo. As suas conclusões não são nada animadoras: acha que o mundo caminha para o niilismo - descrença no valor de todos os valores, de todas as crenças e da própria existência humana - em que se chega a um verdadeiro tédio. A sua intenção é derrotar este status quo. 

6. NIILISMO  

Niilismo é uma atitude de negação da vida. Os dois momentos mais significativos são o platonismo e o cristianismo. No platonismo, ele critica o grande erro de Platão, que foi o de criar um mundo das ideias, o mundo perfeito. Isso faz com que os indivíduos desprezem o mundo sensível o nosso mundo. Quanto ao cristianismo, o niilismo está na diferença entre o Ser Perfeito e a criatura limitada e imperfeita, manifesta-se o mesmo desprezo pela vida.  

7. ESPÍRITO TRÁGICO  

Para ele, a teoria das formas de Platão, o racionalismo de Descartes e o pessimismo de Schopenhaeur são os elementos de sua história. Quer derrotá-los, quer repensar a harmonia dos helenos, que viveram antes de Sócrates, e cultuar o otimismo. Na harmonia dos helenos, há a contraposição de duas forças: 1) apolínea (formas); 2) dionisíaca (volição). A força apolínea diz respeito à razão; a dionisíaca, à arte, ao sentimento. Sua intenção é derrotar o mundo dominado pela razão, pois esta nos tornou tediosos. 

8. A DEUSA RAZÃO  

Em suas análises filosóficas, critica a deusa razão, enaltecida pelos seus antecessores, especialmente Descartes com o seu "penso, logo existo". Para ele, a razão tem a sua utilidade, pois precisamos calcular, prever, fazer contas e nos relacionarmos em sociedade. A comunicação do pensamento exige uma linguagem, de preferência lógica e bem estruturada. Assim, a razão é apenas um processo, uma "faculdade" do homem, uma hipóstase: o que era mero instrumento transforma-se, com o auxilio da linguagem, em critério

9. A MORTE DE DEUS E MENTALIDADE CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA 

A morte de Deus, apregoada por Nietzsche, não foi devidamente entendida, porque ela se confunde com a mentalidade científico-tecnológica, baseada no empirismo, no positivismo, na ideologia da secularização e no cientificismo. Na concepção de Nietzsche, a morte de Deus está atrelada à noção de valores

Observando a cultura ocidental, percebeu que Deus simbolizava uma série de valores que mais representavam as relações vividas entre o homem e o seu mundo. Deus, na realidade, era uma maneira simples de se referir à negação da história, da liberdade, do futuro e da própria vida. A sua proclamação da morte de Deus tinha por objetivo chamar a atenção dos indivíduos quanto à distância (destes) para com os valores mais nobres da dignidade humana. 

10. ZARATUSTRA 

Zoroastro (660-580 a.C.) é o suposto autor do Zend-Avesta, livro sagrado do mazdeísmo, cujo dogma essencial é o dualismo de dois deuses em luta: o da luz e o das trevas. O Zaratustra (ou Zoroastro) de Nietzsche é a antítese do Zoroastro histórico, pois as suas teses têm uma mensagem não-dualista. De posse desse princípio, adquirido em seus 10 anos de reclusão no topo de uma montanha, critica todo o tipo de ideia – religiosa, científica e filosófica –, que se fundamenta numa acepção dualista. 

A meta a atingir é o super-homem. O super-homem é a linha de chegada do último homem, completamente reconstruído, em que a razão e a crença no além-túmulo estão superadas. É um homem que vive o "aqui e o agora", não se importando com o que há de vir, porque a conquista da sua felicidade se resume em aproveitar o dia que passa. Pode-se dizer que o super-homem já superou todas as etapas que o crescimento espiritual requer. Enfim, ele soube vencer toda a sorte de preconceitos e ideias dualistas que lhe foram passadas ao longo do tempo. 

Para que o homem se torne um super-homem, ele necessita da vontade de potência. A vontade de potência é intenção profunda de um sair de uma potência; o que esse ser ou essa potência quer; é a vontade de superar a si mesmo; transcender. Nesse sentido, todo ser humano é vontade de potência, pois está sempre querendo ou negando alguma coisa. (2) 

11. PARA ALÉM DE BEM E MAL 

Em sua obra Para Além de Bem e Mal (1886) procura vislumbrar novas referências do valor, depois do anúncio da morte de Deus. Assim, critica impiedosamente os valores vigentes nos vários campos do saber, incluindo religião, moral e política. 

Seu objetivo principal é a transvaloração de todos os valores. Nesse caso, denuncia as falácias do dogmatismo nos terrenos da filosofia e da ciência. É um diálogo crítico com a tradição. Para ele, o pior e mais perigoso de todos os erros foi um erro de dogmáticos: a invenção por Platão do espírito puro e do Bem em si. 

Acha que a ênfase na invenção platônica do espírito puro e do Bem em si desvalorizou tudo o que é subjetivo. O subjetivo passou, assim, a ser o oposto da verdade, ou seja, o erro, o engano, a ilusão. 

Ele escreve: “O problema do valor da verdade se colocou diante de nós – ou fomos nós que nos colocamos diante do problema? Quem de nós é, aqui, Édipo? Quem é a esfinge?” (3) 

12. TEMPO 

Nietzsche diz que viver é como se tudo tivesse que retornar. Se o homem contemporâneo fosse capaz de voltar à mentalidade arcaica pré-cristã e anular o sentido de linearidade do tempo, teria dado o maior passo em direção à grande via da mutação para o Super-Homem. Para ele, a perda do sentido linear e irreversível do tempo comportaria uma revolução na psicologia humana. Acrescenta que o homem ordinário foge assustado da ideia do eterno retorno. O Super-Homem aceita-a com alegria. (4) 

13. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 

(1) Temática Barsa – Filosofia.

(2) HÉBER-SUFFRIN, Pierre. O "Zaratustra" de Nietzsche. Tradução de Lucy Magalhães. Rio de Janeiro: Zahar, 2003.

(3) GIACOIA JUNIOR, Oswaldo. Nietzsche & Para Além de Bem e Mal. 2.ª ed., Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

(4) NICOLA, Ubaldo. Antologia Ilustrada de Filosofia: das Origens à Idade Moderna. Tradução de Margherita De Luca. São Paulo: Globo, 2005. 

São Paulo, julho de 2013.