multitasking

A ilusão das multi-tarefas

“Ser um multi-tarefas significa fazer mal um monte de coisas ao mesmo tempo”.

(...) a ciência continua a sugerir que o multitasking, tal como o conhecemos, não passa de um mito. Ou seja, é impossível. Como afirma Eyal Ophir, um dos cientistas mais reconhecidos nesta área e que dirige um centro de investigação sobre esta temática em Stanford, “o que fazemos é mudar de tarefas com rapidez e isso parece ser multitasking”. Basta pensar no que sucede quando escrevemos um mail e navegamos na Web, para perceber esta alternância de tarefas.

Entretanto na Educação inventaram a "competência" para desenvolver várias actividades em simultâneo, que foi transposta para os currículos escolares.

A “Net estará a estupidificar o cérebro” se “de cultivadores do conhecimento pessoal, passarmos simples caçadores/recolectores da floresta das informações electrónicas”.

(...) um estudo realizado pela National University of Singapore, o qual conclui que os trabalhadores que despendem cerca de 20 por cento do seu tempo a navegar na Web são nove por cento mais produtivos do que aqueles que nunca estão online.

Temos aqui um mundo de representações, pois utilizar a Web não é para todos a mesma coisa. É inegável que constitui a maior biblioteca jamais acessível, constituindo-se como um recurso único... mas também é verdade que é o maior parque de diversões, particularmente com o YouTube e o FaceBook. Poderá ser utilizada produtivamente ou como mera diversão... o resto é conversa... Sorry, são representações.