Durante o ciclo 2019+2020, a CSA SP irá articular compras coletivas seguindo o modelo cooperativista.
De acordo com a Lei nº 5.764, de 16 de dezembro 1971, toda cooperativa é obrigada a ter dois fundos: o Fundo de reserva e o Fundo de assistência técnica, educacional e social (FATES).
A lei também permite a criação de outros fundos, desde que sejam previstos no Estatuto.
Para saber mais sobre a legislação que rege o cooperativismo, clique aqui e navegue pelos tópicos.
Observação: alguns tópicos ainda estão em elaboração. Caso você queria colaborar ativamente com o fichamento bibliográfico, envie um email para coop@csasp.info.
Por que a CSA SP irá adotar o modelo cooperativista?
Iremos adotar o modelo cooperativista, porque a criação de um fundo destinado aos estudos de viabilidade que antecedem a formação de novas CSAs surge como resposta ao desafio que decidimos encarar quando aceitamos acolher novos membros em nossa rede.
Pense comigo: uma CSA é um conjunto fechado, composto por um número limitado de pessoas que rateiam entre si as despesas de um organismo agrícola. Por isso, quando mais pessoas querem praticar CSA, seja como produtor seja como co-produtor, surge a necessidade de realizar atividades que não estão diretamente relacionadas ao fluxo de caixa da CSA pré-existente. Se não queremos seguir a lógica da mercantilização do conhecimento e, mais do que isso, se a prática tem nos mostrado que a aprendizagem de comunidade se faz no dia-a-dia e não apenas por meio de aulas expositivas, como responder a essa nova demanda sem depender de recursos externos e garantir resiliência organizacional?
Pois bem... É na tentativa de responder essa perguntar que, ao longo do ciclo 2019+2020, iremos articular compras coletivas juntos aos membros da CSA SP e também junto à pessoas que ainda não praticam CSA.
Objetivo: validar um modelo de receitas capaz de captar recursos para o fundo que será destinado à assistência técnica e extensão rural junto aos produtores que nos procuram.
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(1) Apesar das atividades em São Paulo terem sido iniciadas em 2011, a partir do ciclo 2017+2018 um novo cenário surgiu. Para relembrar o porquê do nosso desligamento da CSA Brasil, clique aqui.