Coordenador enfatiza no que pode atuar o órgão da municipalidade na principal cidade da Baixada Santista
Em 2025, na cidade de Santos, ocorreram eventos associados a chuvas intensas, ventos fortes, além de dois incêndios de grandes proporções nas palafitas. Segundo Paulo Ricardo Silveira Domingues, coordenador de risco da Defesa Civil de Santos, os incêndios afetaram bastante em termos estruturais a região: “Tudo isso impactou em alagamentos, deslizamentos dos solos, queda de árvores e houve a necessidade de intervenções de engenharia.”
A Defesa Civil do município, no começo do ano, registrou documentos, que foram enviados às áreas de risco da região. Nos comunicados, foram divulgados alertas municipais, estaduais e federais, por meio de previsões, publicadas no site da Prefeitura de Santos, visando uma preparação do município, no que diz respeito à prevenção de ocorrências nas áreas de risco citadas acima.
Pesquisa e dados
Segundo o coordenador, foi fechada uma parceria com o Núcleo de Pesquisas Hidrodinâmicas da Universidade Santa Cecília, com a intenção do recebimento de dados de marégrafos, ventos e áreas correlacionadas.
Os números são enviados para a Defesa Civil do Estado de São Paulo, para que possa ser feita a distribuição de informações entre as cidades, conforme tudo comprovado cientificamente.
Planejamento de contenção e o cenário de mudanças climáticas
Para Paulo Ricardo, é extremamente importante a atuação do estado, juntamente com o poder público municipal, além da ação federal, devido ao fato das mudanças climáticas serem muito dinâmicas e imprevisíveis.
“Nós temos, em todos os anos, um decreto novo de situação de emergência. As coisas estão mudando, e de certa forma, geram diversos tipos de pressões, por conta do cenário das mudanças climáticas ser completamente imprevisível. O Plano Municipal de redução de riscos possui esse papel importante de prevenção a longo prazo, de desabamentos, tragédias e situações calamitosas”, explicou Paulo.