Nas probabilidades estudam-se acontecimentos, que são os resultados de "experiências" (testes, acções, medições, inquéritos, etc.). O resultado da experiência deve ser desconhecido antes da sua realização, ou seja, a experiência deve ser aleatória.
A probabilidade de um acontecimento é uma medida de quão frequente é esse acontecimento. Se determinado acontecimento é muito frequente quando realizamos a mesma experiência (por exemplo o autocarro chegar atrasado quando realizamos a experiência "esperar pelo autocarro"), a sua probabilidade é grande; se outro acontecimento raramente ocorre (o telejornal não noticiar atentados nem guerras, por exemplo), a sua probabilidade é pequena.
O acontecimento menos frequente é aquele que nunca acontece (acontecimento impossível), mesmo que se repita a mesma experiência muitas vezes. Se nunca acontece, a sua frequência é nula, ou seja, a sua probabilidade é zero. Se outro acontecimento ocorre por vezes, a sua probabilidade é maior do que zero. Portanto, a probabilidade de um acontecimento é sempre maior ou igual a 0.
O acontecimento mais frequente é aquele que acontece sempre (acontecimento certo). Se cortares a cabeça a uma lagartixa (coisa que não deves fazer...), podes ter a certeza de que ela morrerá. Mesmo que repitas a experiência muitas vezes, verás que a lagartixa morre em 100% das vezes. Mas 100% é 100:100, que é igual a 1, a probabilidade do acontecimento certo é 1.
Entre estes dois extremos -- o acontecimento impossível e o acontecimento certo -- há de tudo: acontecimentos muito improváveis, acontecimentos pouco prováveis, acontecimentos prováveis, acontecimentos muito prováveis... uns mais prováveis do que outros.
Neste primeiro tema do programa do 9.º ano de Matemática aprende-se a determinar a probabilidade de um acontecimento a partir dos resultados possíveis da correspondente experiência aleatória.
A documentação disponível (textos de apoio, exercícios, etc.) pode ser encontrada na sub-página "Recursos".