Visita de estudo ao Centro de Ciência Viva de Vila do Conde e à Alfândega Régia

No dia quinze de março de 2023, todos os alunos do 5º ano da Escola EB 2,3 de Rio Tinto foram a uma visita de estudo a Vila do Conde, onde ficaram a saber mais informações acerca das disciplinas de História e de Ciências.

Logo de início, as turmas foram divididas por dois adultos, no meu caso, a minha turma ficou com a professora de Ciências e com a funcionária da sala de jogos da escola. Em seguida, esses grupos foram distribuídos pelas duas camionetas estacionadas em frente do portão. Na mesma camioneta, junto com a minha turma, 5ºC, foi a turma do 5ºF.


Passada quase uma hora de viagem, chegámos ao nosso primeiro destino, onde nos dirigimos para o Centro de Ciência Viva. Lá, descobrimos mais informação sobre os animais e alguns elementos do corpo.

A sala era grande e possuía um aquário enorme, onde nadavam bastantes peixes, e outro mais pequeno com menos peixes. Foi-nos apresentada a mentora Rita que nos iria acompanhar na visita. Lá, ficámos a saber como é que se distinguem os peixes de água salgada dos de água doce. Após essas explicações, passámos para outra divisão (a maior de todas), onde havia um grande plasma e várias mesas juntas a formar um retângulo. Os alunos pegaram num banco e sentaram-se à volta da mesa. Sobre a mesa já estavam alguns copos com água, com animais aquáticos dentro. Depois de todos sentados, a Rita começou as suas explicações sobre os animais que habitam na água. À medida que falava dos animais, ia-os deixando passar para que nós observássemos e também pudéssemos tocar em alguns. Pelas nossas mãos passaram a estrela-do-mar, o ouriço-do-mar, um caranguejo morto, o caracol do mar, entre outros. A monitora explicou-nos por que é que o caranguejo estava morto: ela contou que há alguns dias ele tinha fugido do seu aquário e passado pouco tempo encontraram-no, mas, passados dois dias, voltou a fugir e só uma semana depois é que o encontraram, novamente, já morto.

Ainda no Centro de Ciência Viva, fomos falar sobre alguns elementos do corpo humano, mas com a monitora Paula. Sentámo-nos no chão onde havia uma parede com um jogo sobre a alimentação. Era suposto os rapazes dizerem os alimentos que constituíam uma refeição não saudável e as raparigas uma saudável.

Voltámos para trás, subimos umas escadas e deparámo-nos com um túnel onde começámos a falar do sangue, do coração..., até que chegou uma parte onde começámos a ouvir os batimentos do coração dos animais. Ouvimos, por exemplo, o do cavalo, o da baleia..., e descobrimos que, quanto maior for o animal, mais lento é o seu batimento, e quanto menor o animal, mais rápido é o batimento.



Quando a atividade terminou, saímos para aguardar pela camioneta que nos transportaria ao parque para almoçar. Depois do almoço, alguns alunos andaram pelo parque e outros jogaram futebol.

Então, seguimos para a Alfândega Régia, onde estivemos a falar sobre o que era uma alfândega e das funções de quem lá estava. Conversámos também sobre os antigos marinheiros.

Mais tarde, visitámos a nau quinhentista que estava ancorada na margem do rio Ave, em frente à Alfândega. Ficámos a saber que estes homens tinham de dormir ao relento ou então dormiam junto à bicharada, com o mau cheiro... Eles tinham de fazer as necessidades num balde e limparem-se com fios apanhados por uma corda. Os mais importantes do navio, tinham um balde e uma coisa para só eles se limparem, enquanto os outros tinham de partilhar. Eles alimentavam-se de animais que levavam, como a cabra e o porco. Primeiro matavam os machos, pois as fêmeas conseguiam dar leite.

Quando a visita finalizou, voltámos todos para casa.

Foi uma visita muito instrutiva onde pudemos apreciar ao vivo os conteúdos que estudámos nas disciplinas de Ciências e de História e Geografia de Portugal.

Matilde Soares, 5ºC