Uma vez que a Terra apresenta um movimento de rotação, ao olhar para o céu temos a impressão de que os astros se movem com o passar das horas. Como essa é apenas uma falsa impressão, chamamos esse fato de movimento aparente dos astros. Dependendo da nossa latitude, podemos ver os astros se movendo ao nosso redor de três formas diferentes, descrevendo os chamados círculos diurnos:
À esquerda, vemos os astros descrevendo órbitas oblíquas, como se vê a partir de regiões tropicais; ao centro, órbitas paralelas, tal como seria visto a partir da região tropical; à direita, órbitas polares, tal como seria visto em um dos polos da Terra.
(http://www.if.ufrgs.br/fis02001/aulas/mov_apar_astro.htm)
Na região do planeta em que se localiza boa parte de nosso país, os astros descrevem dois tipos básicos de movimento aparente: um circular (em volta do pólo celeste sul) e outro em que podemos observar os astros "nascendo" no horizonte leste e "se pondo" no horizonte oeste. Na ilustração anterior, isso está representado na figura da esquerda.
Mas por que isso ocorre? Isso se deve ao sentido da rotação de nosso planeta: como a Terra rotaciona em sentido leste, temos a impressão de que ao longo do dia ou da noite os astros se movem de leste para oeste, como se estivessem sendo "deixados para trás" pelo movimento da Terra. Tal fato não ocorre apenas ao longo de 24 horas, mas também ao longo de um ano, já que a translação de nosso planeta também nos causa a impressão de que as constelações movem-se de leste a oeste ao longo dos meses. Desse modo, será possível, a cada estação do ano, ver apenas um conjunto de constelações e não todas elas, pois algumas serão visíveis à noite e outras, presentes durante o dia, serão ofuscadas pela luz do Sol.
Para saber mais: http://www.if.ufrgs.br/fis02001/aulas/mov_apar_astro.htm