ISBN: 978-972-8257-03-3
Edição: 1997
Páginas: 32
Capa mole, cosido à linha.
Impresso em papel isento de cloro (TCF)
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Filósofo que ocupa um lugar de destaque no panorama do pensamento francês do séc. XX, apresenta-nos um retrato fascinante de François Chatelêt:
"François Châtelet nunca deixou de viver próximo da música. Ele opunha-se à ideia que ela pudesse ser um 'fundo sonoro' para quem a ouve constantemente: ela é a própria actividade. Reconhecia-lhe duas características: ela não nos confiava nem o tempo nem o eterno, mas produzia o movimento; ela não afirmava nem o vivido nem o conceito, mas constituía o acto da Razão sensível. Sem dúvida, não se tratava de Wagner, demasiado apaixonado pela transcendência, demasiado suspenso em movimentos forçadas, demasiado comprometido no Universal e na universalização da destruição, mas de Mozart e da ópera italiana, de Verdi. Do que Châtelet teria gostado acima de tudo, era de uma ópera de Verdi sobre Péricles."