• DRE
  
  Sinal Vermelho
  
  

• Receita em queda mês a mês, ano após ano.

• Margem Bruta em declínio.

• Despesas [ como % da receita] em alta.

• Ganhos recorrentes de itens não operacionais.

• Despesas financeiras crescendo mais que o lucro operacional.
  
  Em atenção

• Crescimento de receita modelado sem melhoria nas margens

• Sazonalidade irregular.

• Crescimento  de SG&A sem correlação com a receita

•  Margem operacional em declinio
  
  

Crescimento sustentavel e números solidos

• Crescimento de receita ano após ano

• Crescimento da Margem Bruta e Operacional

• Despesas operacionais [como % da receita] em queda

• Lucro operacional 3x superior a despesas com juros
  
  

BALANÇO PATRIMONIAL

Sinal  Vermelho

• Rápido crescimento do "Contas a receber"

• Estoques aumentando em maior proporção que a receita.

•  Alto nível de dívidas

• Patrimonio Líquido em queda. [*  - Faço uma abordagem abrangente sobre este tópico].

• Patrimonio Líquido em queda.
  
  O que significa?
  
  Patrimônio Líquido (PL) = Ativo - Passivo.

    Quando o PL cai, significa que a diferença entre o que a empresa possui e o que deve está diminuindo, ou seja, a “esponja” de capital        própria está sendo consumida.

    Por que é um sinal vermelho

• Reduz a capacidade de absorver perdas e choques (ex.: atraso de clientes, aumento de custos).

• Pode violar cláusulas de covenants (índices contratuais com bancos/investidores).

• Dificulta captação de crédito e aumenta o custo da dívida.

• Pode indicar problemas operacionais persistentes (não apenas um evento pontual).

    Causas mais comuns (verifique na ordem abaixo)

• Prejuízos operacionais recorrentes (lucro líquido negativo reduz reservas e lucros acumulados).

• Distribuição de dividendos ou retirada de sócios maior do que o lucro do período.

• Reavaliação negativa ou impairment de ativos (perda por redução ao valor recuperável).

• Aumento do passivo sem correspondente aumento do ativo (ex.: reconhecimento de obrigações fiscais, contingências).

• Ajustes de conversão / variação cambial que afetam patrimônio (em empresas com ativos/passivos em moeda estrangeira).

• Ajustes contábeis extraordinários (provisões, baixas de estoque, provisões judiciais).

• Operações não recorrentes / fraudes / erros contábeis.
  
  

Indicadores e análises a rodar imediatamente

• Análise de tendência do PL (últimos 12-36 meses) - identificar ponto de inflexão.
  Composição do PL: capital social, reservas, lucros acumulados, ajustes de avaliação patrimonial.

• Dívida Líquida / Patrimônio Líquido — sensibilidade: como muda se PL cair mais 10%?

• PL / Ativo Total (índice de capital próprio) — nível e tendência.

• ROE (Lucro Líquido / PL) - atenção: PL menor distorce ROE; combinado com prejuízos, sinal piora.

• Fluxo de Caixa Operacional vs Lucro Contábil - confirmar se prejuízo contábil é acompanhado por saída de caixa.

• Verificar eventos extraordinários no último fechamento (impairments, provisões, baixas).

      Diagnóstico prático (checagem rápida)

1. Reconciliar o PL com livro razão e lançamentos de encerramento.

2. Identificar lançamentos não recorrentes nos últimos 2 exercícios.

3. Conferir políticas de depreciação/impairment e suas justificativas.

4. Verificar pagamentos a sócios / dividendos aprovados após balanço.

5. Consultar contratos de dívida para covenants dependentes de PL.

6. Simular cenários: queda adicional de 10–30% no PL — quais covenants são violados?

Impactos práticos e imediatos

• Aumento do custo de capital e restrição de crédito.

• Possível pedido de garantias adicionais por bancos.

• Necessidade de captação de capital (equity), venda de ativos ou corte de despesas.

• Risco reputacional junto a investidores e fornecedores.
  
  

Ações recomendadas (priorizadas e com prazo)

Ação Imediata (24–72h)

1. Parar distribuições de dividendos até entender a causa

2. Preparar um relatório executivo para a diretoria com: razões da queda, impacto nos covenants e no caixa.

3. Mapear possíveis gatilhos contratuais que podem ser violados.
   
   

Ação de Curto Prazo (7–30 dias)
4. Revisar e cortar despesas não essenciais; melhorar ciclo de recebíveis.
5. Negociar com bancos prazos e covenant waiver, se necessário.
6. Avaliar venda de ativos não estratégicos para reforçar caixa.

Ação de Médio Prazo (30–90 dias)
7. Plano de recapitalização: aporte dos sócios ou emissão de capital.
8. Implantar controles e indicadores mensais para rastrear PL e causas raiz.

Assunto: Análise da queda do Patrimônio Líquido - Diagnóstico, Impactos e Ações Recomendadas 

1. Visão Geral

Identificamos uma redução de X% no Patrimônio Líquido (PL) no período [mês/ano]. Essa queda altera a estrutura de capital, reduz a robustez financeira e exige atenção imediata para mitigação de riscos.

2. Causas Identificadas

A análise preliminar aponta as seguintes origens para a redução do PL:

• (1) Prejuízo líquido no período decorrente de [queda de receita / aumento de custos / despesas extraordinárias].

• (2) Reconhecimento de ajustes contábeis não recorrentes (impairment, provisões, baixa de ativo).

• (3) Distribuição de dividendos/retirada de sócios acima da geração de lucro.

• (4) Aumento do passivo (tributário, trabalhista, fornecedores) sem correspondente aumento de ativos.

(Personalize apenas deixando as causas relevantes.)

 3. Impactos Financeiros

• Redução da capacidade de absorver perdas.

• Possível impacto em covenants financeiros (Dívida Líquida/PL, PL/Ativo, Patrimônio Líquido Mínimo).

• Potencial aumento no custo da dívida e exigência de garantias adicionais.

• Pressão sobre a liquidez e risco potencial ao fluxo de caixa operacional.

4. Avaliação de Riscos Críticos

• Risco Operacional: prejuízos recorrentes podem comprometer continuidade.

• Risco Financeiro: deterioração de indicadores, especialmente PL/Ativo e Endividamento.

• Risco de Crédito: bancos podem revisar limites e condições.

• Risco Reputacional: percepção negativa de investidores, sócios e parceiros.

5. Ações Recomendadas (Prioridade Alta)

• Suspender temporariamente distribuições de dividendos.

• Reforçar o controle de despesas operacionais (plano de corte em 15–30 dias).

• Negociar com bancos eventuais waivers de covenants, se aplicável.

• Revisar e otimizar capital de giro (recebíveis, estoques e prazos com fornecedores).

• Avaliar alternativas de capitalização: aporte dos sócios, venda de ativos não estratégicos ou reestruturação da dívida.

6. Próximos Passos (Executáveis e com prazo)

• Entregar análise detalhada da composição do PL em até 5 dias.

• Atualizar projeções de fluxo de caixa para 12 meses, considerando cenários.

• Criar monitoramento mensal do PL e indicadores correlatos.

• Revisar políticas contábeis e eventos que geraram impactos não recorrentes.
  
  

7. Conclusão
A queda do patrimônio líquido exige medidas imediatas e coordenadas para preservar liquidez, mitigar riscos financeiros e garantir conformidade com covenants. As recomendações acima visam estabilizar a estrutura de capital e restaurar a trajetória positiva do PL ao longo dos próximos trimestres.

Use esta lista para identificar a causa raiz com precisão técnica. 

A. Contas contábeis que impactam diretamente o PL

Verificar:

• Lucros Acumulados / Prejuízos Acumulados

• Reservas de Lucros

• Capital Social

• Ajustes de Avaliação Patrimonial

• Ajustes de Conversão (IFRS)

• Reservas de Reavaliação

• Dividendos Declarados e Não Pagos

B. Conferência de Lançamentos Contábeis (últimos 12–24 meses)

• Lançamentos de encerramento do trimestre/ano

• Provisões judiciais, fiscais e trabalhistas

• Impairment de ativos (CPC 01)

• Reavaliações e baixas de imobilizado

• Depreciação/amortização e mudanças de política

• Ajustes retroativos (CPC 23 – Erros e mudança de estimativa)

• Baixas de estoque por obsolescência

C. Análise de Resultados (Demonstração do Resultado)

• Prejuízos operacionais recorrentes

• Margens (EBITDA, EBIT, líquida) em queda

• Gastos extraordinários ou não recorrentes

• Mudanças relevantes no mix de produtos/serviços
  
  

D. Verificações de Fluxo de Caixa

• Fluxo de Caixa Operacional negativo

• Divergência entre lucro contábil e geração de caixa

• Ciclo financeiro aumentando (PMR, PME, PMP)

• Aumento de financiamentos para cobrir operação

E. Passivos que podem diminuir o PL

• Reconhecimento de empréstimos, juros e encargos

• Aumentos tributários (parcelamentos, autuações)

• Provisões trabalhistas e contingências críticas

• Contas a pagar acumuladas sem contraparte em ativos

F. Dividendos e Retiradas de Sócios

• Conferir atas e deliberações

• Verificar se foram pagas com base em lucros reais

• Checar pagamentos antecipados indevidos

• Conferir se houve distribuição acima da capacidade financeira

G. Análise de Covenants

• Endividamento / PL

• PL / Ativo Total

• Dívida Líquida / EBITDA

• Patrimônio Líquido Mínimo exigido

• Testar cenários com queda adicional de 10%–20%

H. Itens não recorrentes

Revisar:

• Perdas em investimentos

• Baixa de créditos fiscais

• Perdas cambiais relevantes

• Eventos extraordinários (sinistros, fraudes, litígios)

I. Perguntas obrigatórias para identificar a causa raiz

1. A queda do PL decorre de resultado negativo?

2. Houve algum evento contábil extraordinário?

3. Houve distribuição de dividendos acima do lucro?

4. O passivo cresceu mais que o ativo no período?

5. Há impacto de variação cambial?

6. Há impairment registrado recentemente?

7. Há divergência entre o lucro e o caixa?

J. Entregáveis após Auditoria

• Relatório técnico em 1–2 páginas

• Detalhamento da composição do PL

• Conciliação do motivo da queda

• Plano de ação com responsáveis e prazos

• Ajustes contábeis necessários

• Dashboard mensal de monitoramento (posso montar o modelo para você)

Continuação : BALANÇO PATRIMONIAL

Em atenção 

• Crescimento moderado no Prazo médio de Recebimento (PMR)

• Aumento gradual no grau de alavancagem

• Crescimento de Ativos Intangíveis

• Transações com partes relacionadas

Crescimento Sustentável e números sólidos

• Alto Giro do Capital Investido

• Nível de avavancagem adequado

• Contas a receber saudavel

• Estoque com alto giro

• Lucros Acumulados crescentes

FLUXO DE CAIXA

Sinal Vermelho

• Fluxo de caixa operacional negativo mesmo com lucro Líquido positivo  

• Baixo Fluxo de  caixa livre  consistentemente 

• Aumento expressivo na captação de dívida e financiamentos.

FLUXO DE CAIXA

Em atenção

• Fluxo de caixa operacional positivo em função de mudanças no capital de giro

• Vendas de ativos frequentes para aumentar o fluxo de caixa

• Baixo fluxo de caixa operacional em relação ao EBITDA. 

FLUXO DE CAIXA

Crescimento Sustentável e números sólidos

• Alta conversão de EBITDA em fluxo de caixa operacional

• Fluxo de caixa Livre crescente

• Fluxo de caixa de financiamento controlado e saudável.