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--- O NC4 NOS AÇORES ---

 ( Atualizado em: 28/06/2014 )

Estava-se em plena I Grande Guerra, mais precisamente no dia 4 de Julho de 1917, quando o rebentamento das granadas disparadas do submarino alemão U2 lançou o pânico na população de Ponta Delgada, resultando do ataque algumas casas atingidas na Fajã de Cima, vítimas e danos materiais. Ancorado na doca para reparação, o navio americano “Orion” ripostou com a sua peça de artilharia pondo em fuga o submarino.

A ameaça que os submarinos alemães representavam no Atlântico era evidente, e urgente era contrapor-lhes algo que anulasse a sua acção, com rapidez e eficácia. Assim no ano seguinte, com o aval das autoridades portuguesas, os americanos instalaram em Ponta Delgada uma base naval. Usando meios navais e aéreos a U.S. Navy permaneceu naquela cidade ao longo do ano de 1918, até à data do Armistício. 

Os pequenos hidroaviões, utilizados na detecção de submarinos, foram as primeiras máquinas aéreas a sobrevoar terras açoreanas. Contudo, o seu reduzido raio de acção não lhes permitia afastarem-se muito de terra nem alcançar outra ilha. 

Entretanto, no esforço de guerra a U.S. Navy concebera já um plano para a construção de grandes hidroaviões com capacidade e autonomia suficiente para, partindo da América, atravessarem o Atlântico Norte até à Europa e participarem na luta anti submarina. O Armistício veio adiar este projecto “sine die”, mas estavam lançadas as bases para a construção dos hidroaviões, a famosa esquadrilha dos NC (Navy Curtiss). 

Com o fim da I Grande Guerra, e com os progressos da aviação, a «barreira do Atlântico” parecia agora mais ao alcance dos audaciosos. A capacidade das máquinas aéreas e o atrevimento dos aviadores vão ser postos à prova. Os jornais lançam o desafio e oferecem-se prémios a quem primeiro atravessar o Atlântico pelo ar. 

Dividem-se as opiniões num ponto: Tentar a travessia directamente das costas do Canadá para a Europa—distância mais curta—ou tentar uma escala nos Açores seguindo depois em direcção ao velho continente ? 

As primeiras tentativas serão no sentido da América para a Europa, o mais acessível, devido aos ventos predominantes.

A U.S. Navy preparara uma esquadrilha de três hidroaviões NC1, NC3 e NC4, propondo-se alcançar a Europa, partindo de Trepassey, na Terra Nova, seguindo um percurso balizado por 22 destroyers espaçados 50 milhas até aos Açores, com uma escala em Ponta Delgada, estando a Horta prevista como ponto de amaragem alternativo.

Depois de longos preparativos os NC’s partiram de Trepassey, pelas 18 horas locais, do dia 16 de Maio de 1919. A primeira parte do percurso seria feita até aos Açores, durante a noite, orientando-se os hidroaviões por foguetões lançados de bordo dos navios da U.S. Navy.

De madrugada, com a aproximação da ilha das Flores, surge o primeiro contratempo “o nevoeiro açoreano”. Com visibilidade nula e com o combustível a chegar ao fim, os NC1 e NC3 optaram por uma amaragem em pleno Atlântico na esperança de virem a ser localizados por algum dos destroyers.

O NC1 foi de pronto destruído pelas vagas alterosas e a sua tripulação recolhida pelo cargueiro grego “Ionia” que os transportou para a Horta.

Os dois outros hidroaviões atingem o seu objectivo: o NC4 chegando à Horta, onde amarou às 13:23 GMT, realizando com sucesso a primeira parte do percurso em 15 horas e 18 minutos e fazendo da pequena cidade açoreana o ponto histórico da primeira travessia aérea do Atlântico Norte; quanto ao NC3 atingirá por sua vez Ponta Delgada mas em circunstâncias dramáticas.

John Towers, comandante do NC3 e chefe da esquadrilha dos NC’s era um dos principais cérebros do empreendimento e teria ficado na História como o herói da primeira travessia do Atlântico se a adversidade não lhe roubasse essa honra, entregando-a a Albert Read comandante do NC4.

Depois da amaragem às 13:30 GMT do dia 17 de Maio, o rádio telegrafista do NC3 tentou desesperadamente entrar em contacto com os destroyers. O emissor não funcionou em condições e os seus apelos não são captados de bordo dos navios de guerra. Resta percorrer as duzentas milhas que os separam de Ponta Delgada, deixando-se ir à deriva arrastados pela corrente marítima, pelo vento que os impele naquela direcção e pelos motores ainda operacionais.

Depois de 53 horas de viagem marítima num percurso de 205 milhas, em constante luta para equilibrar o hidroavião, semimortos de fadiga, chegam finalmente à entrada do porto de Ponta Delgada.

Avistados de terra, logo o “Harding” —um dos destroyers ancorados na baía— sai ao seu encontro, mas as vagas causadas pela aproximação quase fazem afundar o que resta do NC3. Towers consegue comunicar com o “Harding” e pede que se afastem. Ele iria entrar na doca pelos seus próprios meios. Pondo em marcha os motores o NC3 entra na baía pelas 18:30 GMT.

Ironia do destino—Towers é o primeiro a chegar a Ponta Delgada, uma vez que Read e o NC4 se encontram na Horta, mas em condições tais que não lhe permitem prosseguir viagem. O NC3 terá de ser abandonado.

A recepção em Ponta Delgada é grandiosa. Repicam os sinos nas igrejas e levantam-se vivas dos navios ancorados na baía. Towers e a sua tripulação são levados em triunfo pelas ruas de Ponta Delgada até ao Palácio do Governador.

Joseph Daniels secretário da U.S. Navy envia mensagens de felicitações a Towers, mas dias depois ao saber das condições em que este chegara a Ponta Delgada, manda que ele siga de barco até Plymouth, terminus do percurso, ordenando que seja Read no NC4 a completar a travessia.

O sucesso afinal pertence a Read e à sua tripulação ao atingirem a Horta com êxito. Este, depois de aguardar pela melhoria do tempo nesta cidade, onde igualmente fora alvo de grande recepção, segue para Ponta Delgada, no dia 20, onde chega pelas 14:24 GMT, depois de uma viagem de 1 hora e 45 minutos.

Towers ainda pensou que seguiria a bordo do NC4 para completar a viagem até Plymouth. Isso implicaria que um dos companheiros de Read teria que ficar atrás para lhe dar o lugar. Mas Joseph Daniels fora peremptório. Será o NC4 e a sua tripulação que continuarão o voo.

        In Apontamentos para a História da Aviação nos Açores

Maio de 1919 – O hidroavião Curtiss NC-4 “Liberty”, comandado por Albert C. Read, amarado na baía da Horta.

20 de Maio de 1919 – O hidroavião Curtiss NC-4 “Liberty”, comandado por Albert C. Read, amarando na baía de Ponta Delgada.

Maio de 1919 – O Almirante Jackson e a tripulação do hidroavião Curtiss NC-4 “Liberty”.

Maio de 1919 – O hidroavião Curtiss NC-3, amarado à popa do “PRAIRIE”.

Maio de 1919 – O hidroavião Curtiss NC-3, amarado na baía da Ponta Delgada, muito danificado pelo mar.

Maio de 1919 – O hidroavião Curtiss NC-3, amarado na baía da Ponta Delgada, muito danificado pelo mar.

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