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É uma palavra que serve para designar seres, objetos, qualidades, etc.
O nome é uma palavra que varia em género, em número e, em alguns casos, em grau.
É o núcleo do grupo nominal e, antes do nome, poderá haver determinantes ou quantificadores.
Género
Os nomes podem apresentar duas formas, uma masculina e outra feminina, quando se referem a uma entidade animada (uma pessoa ou um animal). Nestes casos, o valor de género corresponde a uma distinção de sexo.
Ex.:
o gato / a gata, o pintor / a pintora
Alguns nomes têm sempre o mesmo género, quer se refiram a um ser masculino ou feminino.
Ex.:
a testemunha, a vítima, o cônjuge
Outros nomes têm apenas uma forma quer para o masculino, quer para o feminino, podendo ser distinguidos através do determinante artigo.
Ex.:
Uma / um estudante, a / o cliente, aquela / aquele jovem
Nos restantes nomes, referindo-se a entidades inanimadas,a correspondência entre o género e a natureza do nome não se verifica.
Ex.:
o vento, a camisa, a escola, o futebol
Número
O nome está no singular quando se refere a um único ser ou quando se refere a um conjunto de seres que são considerados como um todo (nome coletivo).
Ex.:
o homem, a casa, a matilha
Há nomes que só se usam no singular (por serem não contáveis).
Ex.:
cristianismo, oxigénio, sul
O nome está no plural quando se refere a mais do que um ser ou mais do que um conjunto de seres considerados como um todo.
Ex.:
as filhas, os bolos,
as florestas
Alguns nomes só se empregam no plural.
Ex.:
ameias, afazeres, arredores, cócegas, parabéns, pêsames, víveres
Outros têm significados diferentes no singular e no plural.
Ex.:
Ar / ares, féria / férias, óculo / óculos, pai / pais, sorte / sortes
Existem nomes que apresentam a mesma forma, quer para o singular, quer para o plural.
Ex.:
O / os cais, o / os lápis, o / os ourives
Os nomes compostos formam o plural de forma diferente:
Grau
Um nome no grau diminutivo pode exprimir uma ideia de pequenez da entidade referida ou assumir uma certa carga afetiva, exprimindo carinho, ironia, desprezo, etc.
Ex.:
gatinho, rapariguita, livreco
Um nome no grau aumentativo pode exprimir uma ideia de grandeza da entidade referida
ou assumir uma intensificação / exagero de sentido, exprimindo disformidade, desprezo, etc.
Ex.:
rapagão, cabeçorra, mocetona, casarão
A classe do nome inclui as palavras que nos permitem nomear seres, objetos, lugares, sentimentos, ideias, etc.
É uma classe aberta de palavras, por ser constituída por um número potencialmente ilimitado de palavras, à qual a evolução da língua acrescenta constantemente novos elementos.
O nome é uma palavra variável, podendo flexionar-se em género, número e grau.
Subclasses do nome
A classe do nome subdivide-se em duas grandes subclasses:
Nomes comuns
Os nomes comuns podem referir-se a realidades ou entidades que podem ou não ser enumeradas e pluralizadas.
► Nomes comuns contáveis
Referem-se a algo enumerável, podendo flexionar-se em número.
ex. uma gaivota, duas gaivotas
Existem nomes comuns coletivos, referentes a grupos de seres ou entidades que pertencem à mesma espécie ou grupo, que são contáveis e podem ser pluralizados.
ex. um bando, dois bandos
► Nomes comuns não contáveis
Designam entidades ou conceitos que não são enumeráveis ou divisíveis em partes distintas.
ex. a verdade, a amizade
Também há nomes comuns coletivos não contáveis, que não podem ser pluralizados.
ex. a fauna, a flora, a gente
Alguns nomes não contáveis chamam-se massivos, quando designam entidades que apenas podem ser enumeradas/medidas através de uma expressão que as acompanha e sobre a qual recai a marca de plural.
ex. Põe-me uma colher de açúcar no café.
Põe-me duas colheres de açúcar no café.
Fonte: Escola Virtual