Acesse os documentos norteadores do programa Mulheres Mil

Base Legal do Programa MM.pdf
Guia Metodologico.pdf
ITINERÁRIO FORMATIVO.pdf
COMUNICAÇÃO_MMIL.pdf
DINÂMICA DE INTERAÇÃO GAROTINHO CHAMADO AMOR.pdf
GÊNERO E DIREITOS DA MULHER.pdf
IDENTIFICAÇAO DE SABERES.pdf
cartilha_pronatecMM.pdf
ROTEIRO PARA TRABALHO EM GRUPO DE ACESSO E PERMANÊNCIA.pdf
PLANEJAMENTO E GESTÃO.pdf
SISTEMA DE PERMANÊNCIA.pdf

Acesse os trabalhos e bibliografias sobre

a trajetória do Mulheres Mil no Brasil.


Livro Mulheres Mil_portugues (1).pdf

Mulheres Mil do sonho a realidade

UMA HISTÓRIA DE MUITAS VOZES Esta publicação traz a trajetória de uma ação pública, o Mulheres Mil, narrada em primeira pessoa. Quem conta a história são 27 mulheres, entre alunas e egressas que participaram do projeto piloto implantado nas regiões Norte e Nordeste do país, com a meta de beneficiar mil brasileiras. Ousado e inédito na Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, o Mulheres Mil trouxe o desafio de trabalhar com recortes de exclusão: mulheres jovens e adultas, em situação de vulnerabilidade econômica e social, a maioria com baixa escolaridade e à margem do mundo do trabalho. Em linhas gerais, o projeto teve como objetivos elevar a escolaridade, ofertar qualificação profissional e contribuir para a inserção dessas mulheres no mundo do trabalho. Saindo da linguagem objetiva, pode-se afirmar que também promoveu diversos outros impactos que por sua essência não são tão simples e óbvios de serem mensurados, tais como a descoberta da cidadania, o resgate da autoestima, a melhoria nas relações familiares e no convívio das comunidades, além do estímulo às mulheres a voltarem para os bancos escolares. Resumindo: pessoas que voltaram a acreditar em si mesmas. A gestação do projeto começou em 2005 e contou com a visão inclusiva, a coragem e a ousadia de diversos atores brasileiros e canadenses. A primeira ação nasceu de uma parceria entre o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN), na época Centro Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Cefet), e os colleges canadenses. Lá foi realizado um projeto de extensão que ofereceu capacitação para camareira. O resultado foi tão impactante que o Canadá, por meio da Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA) e da Associação dos Colleges Comunitários Canadenses, e o Brasil, por intermédio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e da Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE), resolveram construir um projeto para ampliar a ação para outros estados. Assim nasceu o Mulheres Mil, que, além do Rio Grande do Norte, foi estendido para mais 12 instituições. São elas os Institutos Federais de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Roraima, Rondônia, Sergipe e Tocantins. As personagens da vida real participaram ou ainda participam dos cursos de qualificação que foram ofertados a partir de 2008. As áreas são diversas e buscam convergir para as habilidades das alunas e a vocação da região. Por isso foram oferecidos cursos de corte e costura, governança (camareira), alimentos, cuidador domiciliar e artesanato. Vale ressaltar que respeitar as aprendizagens não formais e contribuir para a (re)descoberta de talentos foi uma questão-chave na implantação do Mulheres Mil, e a contribuição valiosa dos colleges canadenses, que há décadas implantaram o processo de Reconhecimento da Aprendizagem Prévia (RAP), valida e certifica os conhecimentos acumulados no decorrer da vida.Em nível nacional, a ação foi implantada pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC) e contou com a parceria da Assessoria Internacional do Gabinete do Ministro (AI/GM), da Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE), da Rede Norte-Nordeste de Educação Tecnológica (Redenet), do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), da Agência Canadense para o Desenvolvimento Internacional (CIDA/ACDI) e da Associação dos Colleges Comunitários do Canadá (ACCC) e Colleges parceiros. Nos estados, os Institutos Federais (IFs) contaram com a participação de diversos parceiros governamentais e não governamentais, imprescindíveis na execução do projeto. Outras figuras fundamentais foram os professores, servidores e voluntários dos IFs e dos parceiros, que acolheram, realizaram as atividades de assistência às alunas e ministraram aulas. Com certeza, todos contribuíram diretamente nas mudanças significativas na vida dessas mulheres e seus familiares. Uma prova é que todas as entrevistadas, tanto para esta publicação quanto para o portal, desde 2008, falaram da importância das aulas e da convivência na instituição para sua formação profissional e cidadã. Como tudo que é novo, o Mulheres Mil está em processo, construindo caminhos para fortalecer e expandir as pontes criadas entre comunidades, institutos e sociedade. Pontes essas que vão desde as mudanças nas formas de apresentação acesso pois aqui os IFs saíram dos seus muros e foram às comunidades – até a formatação de cursos, permanência na escola, articulações com as demais organizações que pudessem garantir as diversas demandas trazidas por essas alunas não tradicionais, tais como creches, Educação de Jovens e Adultos, e parcerias com o setor produtivo para garantir a inserção no mundo do trabalho. Por isso o caminho não é único e não há uma só fórmula. O desafio é estabelecer o diálogo e adaptar a metodologia desenvolvida no Mulheres Mil para as realidades, sem perder de vista os eixos estruturantes do projeto: Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável. Os resultados também não são únicos, nem todas as histórias são tão exitosas quanto as publicadas. Mulheres ficaram no meio do caminho porque arranjaram trabalho, mudaram de moradia, não gostaram da capacitação ou não conseguiram conciliar o estudo com a vida. Há alunas que conquistaram uma vaga na área da qualificação e também há aquelas que estão atuando em áreas diferentes. Outras ainda estão em busca de uma colocação. Algumas voltaram a estudar, outras não. Há as que estão arriscando o caminho do empreendedorismo e há discussões na área de cooperativismo. Entretanto, há uma certeza: todas que concluíram a capacitação apontam que o projeto trouxe mudanças significativas em suas vidas.Do ponto vista institucional, o saldo também é imensurável. De 2005 a março de 2011, houve intenso intercâmbio de conhecimento entre docentes e gestores brasileiros e canadenses, através de missões técnicas, cursos, workshops e reuniões de trabalho. Mais do que parceiros de uma cooperação internacional, Brasil e Canadá alcançaram, na Educação Profissional e Tecnológica, uma relação de respeito, confiança e cumplicidade, com auxílios mútuos e com diversos pla- nos para um futuro próximo. Um dos resultados foi o estreitamento da relação entre Brasil e Canadá, e hoje as instituições vêm celebrando diversas parcerias. Em relação ao Mulheres Mil, a ideia é levar o projeto não só para outras instituições brasileiras, mas também para países que queiram adaptar um método de sucesso às demandas de sua população.Para o Brasil, um fator importante é que os 13 Institutos Federais desenvolveram uma metodologia de acesso, permanência e êxito para mulheres que hoje pode ser expandida para as demais instituições e aplicada para as diversas comunidades e públicos que precisam do acesso à educação profissional. A disseminação dessa metodologia contará com o Centro de Referência do Mulheres Mil, sediado em Brasília, que será responsável pelo acompanhamento da expansão, pela promoção de capacitações de servidores da rede e de outras instituições, pelo desenvolvimento de pesquisa e pela produção de materiais. Além de apresentar impactos e desdobramentos que podem ser contabilizados em números, ao implantar o Mulheres Mil, as instituições construíram ferramentas de visibilidade e acesso para um público que há décadas sequer ousava atravessar o portão de entrada de um IF. Por isso, mais do que um projeto, essa ação representou o comprometimento com a inclusão social e, consequentemente, contribuiu para a construção de um país mais justo e igualitário e para o alcance das Metas do Milênio, promulgadas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e aprovadas por 191 países que se comprometeram com a promoção da igualdade entre os sexos e autonomia das mulheres, a erradicação da extrema pobreza e da fome e a garantia da sustentabilidade ambiental. A meta para os próximos anos continua sendo balizada pela ousadia. O objetivo é que o conhecimento acumulado alicerce a implantação do projeto para o restante do Brasil, transformando o Mulheres Mil em uma política permanente da Rede Federal, ofertada em cada uma das suas 366 unidades espalhadas nos 27 estados do país.ReferênciaMulheres mil: do sonho à realidade = Thousand women: making dreams come true =Mile femmes: du revê à la réalité. Organização: Stela Rosa. – Brasília: Ministério da Educação; 2011.
mulheres_mil_na_rede_federal_-_caminhos_da_inclusao.pdf

Mulheres Mil na Rede Federal caminhos da inclusão 2011.

ApresentaçãoEsta publicação traz o olhar dos atores que atuaram no Mulheres Mil. São professores, servidores, voluntários, reitores, alunos e parceiros brasileiros e canadenses que participaram do processo de implantação do Mulheres Mil nos 13 Institutos Federais (IFs) do Norte e Nordeste.Referência(Mulheres Mil Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável).
cartilha_pronatecMM.pdf

Pronatec Brasil Sem Miséria Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome 2013

Apresentação O Plano Brasil Sem Miséria (BSM), lançado em junho de 2011, tem a finalidade de superar a condição da extrema pobreza que ainda atinge parcela da população brasileira, criando oportunidades para elevar a renda e o acesso a serviços dos segmentos mais vulnerá- veis. Sob a coordenação do Ministério do Desenvolvimento Social e Com- bate à Fome, o BSM organiza-se em três grandes eixos de atuação: garantia de renda, acesso a serviços e inclusão produtiva e traz ao poder público e a toda sociedade o ambicioso desafio de superar a extrema pobreza. O público prioritário do BSM são os milhões de brasileiros que, a des- peito dos reconhecidos avanços sociais e econômicos do país nos úl- timos anos, continuam em situação de extrema pobreza, com renda mensal inferior a R$ 70. A superação da extrema pobreza requer a articulação de diferentes programas e ações de diversos ministérios e órgãos públicos, além da cooperação de Estados, Municípios e da sociedade civil. A presente publicação destina-se a apoiar os gestores municipais e es- taduais que garantem o acesso de milhares de brasileiras e brasileiros aos cursos de qualificação profissional do Programa Nacional de Aces- so ao Ensino Técnico e ao Emprego (PRONATEC), coordenado pelo Mi- nistério da Educação (MEC). Trata-se de uma importante parceria que, articulada à estratégia de inclusão produtiva do BSM, proporcionará condições para que a parcela mais vulnerável da sociedade brasileira conquiste uma inserção digna no mundo do trabalho. Pois o fim da miséria é só o começo.
Livro Mulheres Mil.pdf

Mulheres Mil - Educação, Cidadania e Desenvolvimento Sustentável.

Mari Bortolanza Spessatto, 2014

Apresentação
"A ideia inicial foi produzir textos com as histórias de cada participante e, a partir delas, criar um “livro” com essas produções". O projeto de extensão Literatura na Rede, desenvolvido desde 2012, visa promover ações que motivem a leitura e a escrita dos alunos do IFC de Videira. Muitos alunos já participaram através de gincanas de arrecadação de livros, formação das minibibliotecas nas salas de aula (em parceria com o projeto Livro na sala de aula: minibibliotecas e formação de leitores IFC 2012/2013), publicação de contos e co- mentários, mesas-redondas sobre leitura, peças teatrais e vídeos. Muitos estudantes se envolveram nessas atividades, desde o Ensino Médio até a graduação. No segundo semestre de 2014, uma das propostas do projeto é incentivar a leitura e produção textual das participantes do Programa Mulheres Mil. O Projeto Mulheres Mil está inserido no conjunto de prioridades das políticas públicas do Governo, combatendo a violência contra a mulher e possibilitando o acesso à educação. Ele é desenvolvido no campus do IFC-Videira desde 2013, com atividades de pintura e produção de sabonetes artesanais; além dessas atividades, as participantes têm aulas de Ética e Cidadania, Língua Portuguesa, noções de administração e informática. Essas atividades têm o intuito de garantir o acesso à educação profissional e à elevação da escolaridade das participantes. Nas aulas de língua portuguesa, com as professoras Karla Goularte da Silva Gründler e Marizete Bortolanza Spessatto, foram trabalhadas diversas formas de expressão verbal e contação de histórias. Com o término das aulas, surgiu a ideia de inseri-las no projeto Literatura na Rede, dando assim continuidade aos trabalhos de leitura e produção textual. O objetivo da atividade é valorizar a produção das alunas, incentivando-as a ler e a escrever. O ponto de partida para a atividade foi ressaltar que todos têm uma história para contar, uma memória, algo bom da infância, da juventude ou mesmo um momento que marcou sua vida para sempre. Ao ouvirmos as histórias tão marcantes dessas mulheres, decidimos incentivá-las a escrevê-las para, posteriormente, uni-las em uma coletânea. O resultado disso tudo são as histórias a seguir que, com muito orgulho, apresentamos aos leitores. Mari Bortolanza Spessatto
2015_FabieneBritoMendesTeles (1).pdf

Programa Mulheres Mil: um olhar sobre a inserção das egressas no mundo do trabalho.

Fabiene Brito Mendes Teles, 2015

ApresentaçãoO presente estudo tem o objetivo de analisar a inserção das egressas no mundo do trabalho, analisando o Programa Mulheres Mil no Instituto Federal do Norte de Minas Gerais – IFNMG - Câmpus Salinas. A amostragem intencional é composta pelas beneficiárias certificadas no ano de 2012. As participantes da abordagem qualitativa totalizaram 61 mulheres de um conjunto de 72.
Mulheres mil espirito santo corcetti.pdf

O “Programa Mulheres Mil” no Espírito Santo: uma política pública educacional de equidade de gênero?

Elisabete Corcetti (org)


Sabores

Livro-Receitas-Mulheres-Mil.pdf

Vanessa Oechsler Ana Paula Kuczmynda da Silveira Janaína Aragão Suzana Wascheck (org.)

Formatura mulheres Mil em 2012

Formatura mulheres Mil em 2013