Ràm.kwỳi.re ['ɾʌm'kwəj'ɾɛ] ràm+kwỳi+re Jovem do breu (nomeadora gosta de ser kwỳi, no hàkàkwỳ; gosta de empenar a filha) [irmã de Krôhôkrenhũm; segunda esposa de Warhyre (Kakaraúna, Ĩnxôre); filha de Aikrepeire (Izabel)]
Ràm.re ['ɾʌm'ɾɛ] ràm+re Breu [um dos nomes de Kapjêre]
Rã.rãk.re1 ['ɾə̃'ɾə̃k'ɾɛ] rã+rãk+re Pisa forte (nomeador é pessoa que pisa “duro”) [nome da mãe do Jaxàti]
Rã.rãk.re2 ['ɾə̃'ɾə̃k'ɾɛ] rã+rãk+re Pisa forte [filha de Piare, conhecida como Clemilda]
Rà.rà.re ['ɾʌɾʌ'ɾɛ] ràr+re Instrumento de fazer fogo (nomeadora, quando pare, tem logo outro filho, pare muito)
Rik.pàr.ti [ɾik'pʌɾ'ti] rik+pàr+ti Gosta de brigar com pau [pai do Ĩnxôre, era cantor]
Rõ.hô.ka.tê.jê ['ɾõ'hoka'te'ʒe] rõhô+katê+jê Dono do cocal [aldeia onde vivia Krôhôkrenhũm, por volta de seus 25 anos; nome dado à aldeia fundada em 2010, na antiga colocação de castanha Negão; Krôhôkrenhum mandou Krowapeire limpar e preparar o local e, em 2010, passou a residir lá, com a família]
Rõ.hô.nxô.re ['ɾõ'ho'nčo'ɾɛ] rõhô+nxô+re Folha de babaçu murcha [lugar confronte ao Jiqueirão, confronte ao igarapé do Frade, na divisa do Jacundá e Ipixuna – colocação de castanha do Prefeito Plínio Pinheiro, onde Krôhôkrenhũm encontrou a turma da Pôjarêtêti e Nãkôti e trouxe com ele, que já estava viúvo]
Rõ.hô.pyn.ti ['ɾõ'ho'pɨn'ti] rohô+pyn+ti Coco babaçu [aldeia na cabeceira do Moju, quando Krôhôkrenhũm era pequeno] salteada esparsa
Rõ.hô.re [ɾõ'ho'ɾɛ] rõ+hô+re Palha de babaçu [aldeia na cabeceira do rio Moju, de onde vieram quatro mulheres, encontrar com o povo de Krôhôkrenhũm, que estava na roça da Kaxàtàti]
Rõ.jõ.re [ɾõ'ʒõ'ɾɛ] rõ+jõ+re Palmito do babaçu [menina que chegou na aldeia Rõhônxôre junto com o Piare, mas ainda mora em Marabá]
Rom.pok.re ['ɾom'pok'ɾɛ] rom+pok+re Barulho no mato (o nomeador é caçador)
Ro.no.re ['ɾɔnɔ'ɾɛ] ron+re Tucum [nome da Mamãe Grande, chefe do grupo que habitava Tucuruí e de lá foi retirado, para a construção do lago]
Ron.ti ['ɾɔn'ti] ron+ti Tucum [acampamento na aldeia Pãmrexa, na cabeceira do Moju. Tinha muito peixe, lá: surubim, pacu, tucunaré, pescada branca, corvina, piau]
Ron.ti.hô.ti ['ɾɔn'ti'ho'ti] ron+ti+hô+ti Folha do tucum [um dos dois mortos na Mĩtikre; irmão de criação da Madalena, cunhado (piajõ) patantuwa da Madalena que é ipãn (sogra) patantuwa dele, porque a mulher dele pôs nome nela; pai do Amjitopytyti (pai do Krowapeire)]
Rop.kô.kô.ti ['ɾɔp'ko'ko'ti] rop+kô+kô+ti Marimbondo-grande, que anda no chão (por associação é “caçador”, que vai atrás do bicho, até achar) [filho de Teryre e Kaprêktỳire; nomeador é Krôhôkrenhũm]
Rop.krã ['ɾɔp'kɾə̃] rop+krã Cabeça de onça [festa que se faz, quando alguém mata uma onça, ou gato maracajá; Krôhôkrenhũm conhece as cantigas dessa festa] Ropkrã kaxuwa kre Cantos para a festa da Cabeça de onça
Rôr.mã.pô.re ['ɾoɾ'mrə̃'po'ɾɛ] rôr+mã+pô+re “Cabeça” de cupim do chão (nomeadora, quando traz rôr, a quantidade ultrapassa o cesto) [filha de Akukàre e Kukukaprêkre. Começou a fazer Medicina, em Cuba e retornou, continuando na Universidade Federal, em Belém]
Ru.ku.kuk.ti [ɾuku'kuk'ti] ruk+kuk+ti Gorgo (passarinho que o nomeador arremedava) [irmão do Jõprãmre, que era krixwỳ do Krôhôkrenhũm; irmão da Totore]