Ilê Sartuzi

A partir da proposição de trabalhos que se comuniquem à distância, mesmo virtualmente, “Sinal” endereça uma mensagem para esse espaço indefinido. Uma forte luz predial é modificada com um micro-controlador que a faz piscar em código morse. A luz é emitida a partir do vigésimo oitavo andar do Ed. Copan, no centro de São Paulo, tendo uma boa visibilidade para uma infinidade de outras janelas que tem vista para esse ponto. O “brise-soleil” torna-se então um farol. Essa mensagem silenciosa repete-se ao longo de duas noites. Assim como nos pedidos de socorro, o código não se dirige para um receptor em específico, mas espraia esse singelo ponto luminoso para quem captar. Em sua primeira montagem, o trabalho disseminava uma frase do revolucionário Leon Trotsky, comemorando a coincidencia dos oitanta anos de seu assassinato.


Consultoria Técnica: Marcus Garcia