Júri Simulado Interdisciplinar

Tipo de Ação: Júri Simulado Interdisciplinar, no qual a turma julgou o papel da mídia no caso Eloá (2008)

Responsáveis: Professoras Deborah Vieira e Mirele Cavalcante

Cursos: Jornalismo e Publicidade e Propaganda

Disciplinas: Comunicação e Sociedade e Língua Portuguesa 

1º e 2º Períodos - Semestre (2023/2)

Descrição do projeto:

A partir dos conceitos vistos na disciplina de Comunicação e Sociedade e Língua Portuguesa, as turmas realizaram um júri simulado a fim de julgar o papel da mídia no caso Eloá, de 2008. Motivados também pelo documentário “Quem matou Eloá?” (2015), dirigido por Lívia Perez, os alunos se organizaram em grupos para absolver ou condenar os veículos de comunicação. Os grupos foram divididos em: advogados de defesa, promotoria, testemunhas de defesa e acusação, escrivães, júri popular e cobertura midiática. 

A ideia é promover uma atividade intercurso e interdisciplinar, a qual envolve diferentes conceitos e temas vistos ao longo do curso, a partir de uma metodologia ativa, a qual convida o aluno e aluna a serem protagonismo na jornada de produção do conhecimento.

Justificativa:

Por meio do júri simulado, os alunos e alunas puderam se envolver, a partir de um caso real, na compreensão do papel da mídia na sociedade e na formação da opinião pública. Além disso, possibilitou que os discentes envolvidos exercitassem a argumentação, algo importante na vida acadêmica e profissional. A atividade propôs a compreensão de diferentes e complexos conteúdos, por meio de uma atividade lúdica e dinâmica.

Data de realização da atividade: 24 de outubro de 2023

Alcance quantitativo: 60 discentes e 2 docentes.

Alcance qualitativo: A atividade possibilitou o aprendizado dos alunos de modo interdisciplinar, ao dialogar diferentes áreas do saber, os conceitos e experiências prévias.

Interdisciplinaridade, metodologia ativa e ética profissional:

O júri simulado, como metodologia ativa, convida os discentes a se envolverem com o papel da mídia na sociedade e no desenrolar dos acontecimentos na sociedade. Assim, contribuem para os indicadores institucionais, ao ser uma ação inovadora, que utiliza de uma metodologia que traz os alunos como protagonistas da produção do conhecimento, além de proporcionar uma aprendizagem diferente ao partir de disciplinas teóricas. Como habilidades e competências, a partir das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), podem ser destacadas competências gerais, como: compreender e valorizar, como conquistas históricas da cidadania e indicadores de um estágio avançado de civilização, em processo constante de riscos e aperfeiçoamento: o regime democrático, o pluralismo de ideias e de opiniões, a cultura da paz, os direitos humanos, as liberdades públicas, a justiça social e o desenvolvimento sustentável;  conhecer, em sua unicidade e complexidade intrínsecas, a história, a cultura e a realidade social, econômica e política brasileira, considerando especialmente a diversidade regional, os contextos latino-americano e ibero-americano, o eixo sul-sul e o processo de internacionalização da produção jornalística; identificar e reconhecer a relevância e o interesse público entre os temas da atualidade; distinguir entre o verdadeiro e o falso a partir de um sistema de referências éticas e profissionais; dominar a expressão oral e a escrita em língua portuguesa; ter domínio instrumental de, pelo menos, dois outros idiomas – referencialmente inglês e espanhol, integrantes que são do contexto geopolítico em que o Brasil está inserido; perceber constrangimentos à atuação profissional e desenvolver senso crítico em relação a isso. Como também, competências comportamentais, como: conhecer e respeitar os princípios éticos e as normas deontológicas da profissão; avaliar, à luz de valores éticos, as razões e os efeitos das ações jornalísticas; atentar para os processos que envolvam a recepção de mensagens jornalísticas e o seu impacto sobre os diversos setores da sociedade.