Logs dos Servidores Gerenciados

Um servidor gerenciado gera os mesmos três logs que vimos em Log do Weblogic: Saída padrão, Log de acesso e arquivo de log. O Admin Server é gera sua saída padrão no terminal onde é executado, já um Servidor Gerenciado gera todos os logs e a saída padrão em arquivos. Isto ocorre desta forma porque ele é iniciado pelo console, não tem um terminal, então gera sua saída padrão num arquivo de log. O nome e o local onde serão armazenados podem ser alterados, mas o local padrão é:

Linux

WLS_HOME/user_projects/domains/base_domain/servers/primeiro_servidor/logs/

Windows

WLS_HOME\user_projects\domains\base_domain\servers\primeiro_servidor\logs

Os três arquivos de logs são gerados por padrão, no local indicado acima, sem a necessidade de configurações adicionais. Podemos alterar a pasta e o caminho através do console administrativo. Para isto acesse:

· No menu esquerdo, clique em: “base_domain > Ambiente > Servidores”;

· Clique no servidor que foi criado anteriormente: “primeiro_servidor”;

· Na tela do servidor clique na aba “Log”:

Figura 72 (clique para ampliar)

Nesta tela podemos ver três sub abas, onde podemos configurar os logs do Servidor Gerenciado, das chamadas Web via HTTP e dos Data Sources (Origem de Dados). O log, por padrão, tem o nome do servidor gerenciado. Na aba “Geral” é possível mudar a pasta original (“logs”), e o nome do log (“primeiro_servidor.log”).

Dica:

Como vimos, o servidor grava os logs na pasta “logs”, veja que não tem o caminho completo, apenas “logs”. Se o caminho for completo, iniciando da raiz (no caso de Linux/Unix) ou em uma unidade (Windows), exemplo:

Linux (Raiz)

/alguma pasta

Windows (Unidade)

C:\alguma pasta

Se utilizarmos o caminho completo, o Weblogic irá gravar os logs lá. Caso o caminho utilizado não seja completo, será relativo, pois o Weblogic irá criar o caminho relativo a partir da pasta onde os servidores são criados. Neste caso em:

WLS_HOME\user_projects\domains\base_domain\servers\primeiro_servidor

Como, na figura 72, foi utilizado um caminho relativo:

Linux (não tem a “/” barra, indicando a raiz)

logs/nome do arquivo

Windows (não tem a unidade)

logs\nome do arquivo

Ou seja, é uma pasta relativa, pois se não for utilizado a cominho completo (com a raiz ou unidade), o Weblogic irá cria-la na pasta do servidor.

Os arquivos de log ocupam espaço em disco, se o ambiente for acessado por muitos usuários ou processar dados massivamente, irá gerar uma grande quantidade de logs, o que pode encher o disco e causar problemas ao ambiente. Para evitar problemas desta natureza o Weblogic conta com um sistema de controle de logs, que é capaz de gerar múltiplos arquivos seguindo três possíveis regras, através do campo “Tipo de rotação”:

· Tamanho: Quando o arquivo de log atingir um determinado tamanho ele será alterado de nome e um novo será criado;

o Se esta opção for escolhida, então temos que preencher o campo “Tamanho do arquivo de rotação”, que indica o tamanho máximo, quando for atingido, o um novo arquivo será criado e antigo terá um nome sequencial;

· Hora: Um novo arquivo de log será gerado sempre que um determinado intervalo de tempo seja alcançado;

o O campo “Horário de Início da Rotação”, indica em que horário a rotação irá ocorrer;

o Há um segundo campo a configurar, o campo “Intervalo de rotação”, que indica de quantas em quantas horas, após o “Horário de Início da Rotação”, um novo arquivo será gerado;

· Nenhum: Novos arquivos não serão gerados e o arquivo de log irá crescer enquanto houver espalho no disco.

Nos dois primeiros casos: Tamanho e Hora, também será necessário configurar o campo “Arquivos a serem retidos”. Que indica quantos arquivos novos serão gerados. Quando a quantidade de arquivos de log atingir o número configurado e um novo arquivo for gerado, o Weblogic irá apagar o arquivo mais antigo. O tipo de log Nenhum, não tem esta configuração, pois gera log sempre no mesmo arquivo enquanto houve espaço.

Para evitar que muitos arquivos de log sejam gerados na mesma pasta, o Weblogic tem a opção de “Diretório de rotação do arquivo de log”, que permite com que os arquivos antigos sejam copiados para lá. Ou seja, lá ficarão os arquivos que sofreram rotação, obedecendo a regra do campo “Arquivos a serem retidos”.

A figura abaixo mostra todas as configurações de log:

Figura 73 (clique para apliar)