O log do servidor Weblogic é composto por uma série de arquivos de textos que contém a atividade recente do console Admin, dos servidores (JVM) e dos Gerenciadores de nós. São utilizados pelo administrador do sistema para facilitar o diagnóstico de problemas ou para a verificação do estado do ambiente em determinado momento. Todas as atividades do Weblogic, executadas por todos os seus componentes são registrados nos logs, que são separados em tipos:
• Saída padrão: contém mensagens gerais do servidor (JVM), que são armazenados em arquivos que podem ser identificados pelo nome do servidor e extensão “out”. Exemplo: primeiro_servidor.out;
• Log de acesso: registra o acesso realizado através do protocolo HTTP;
• Arquivo de log: são arquivos que contém as mensagens do servidor e de suas operações, bem como aquelas mensagens criadas por aplicações e adicionadas através de serviços de log. Também é neste arquivo que os erros e exceções serão apontados. Este arquivo também se iniciar com o nome do servidor e termina com a extensão “log”. Exemplo: primeiro_servidor.log.
Cada log obedece a um padrão definido pela Oracle, cada linha tem campos que nos dão as seguintes informações e são separador por “<>”:
· Data e Hora;
· Severidade (o quão impactante a mensagem pode ser);
· Subsistema (qual o funcionalidade do Weblogic gerou o erro);
· Nome da máquina (hostname);
· Nome do Servidor (JVM);
· Thread ID (ID do processo que gerou o log e seu estado);
· ID do usuário (pode vir vazio);
· ID da transação (caso não existe vem vazio);
· ID do Contexto (identificador gerado para cada requisição);
· Timestamp (em milissegundos, deve ser convertido para que seja entendido);
· ID da mensagem (cada tipo de tem um código do fabricante, neste padrão: BEA-XXXXXX);
· Texto da mensagem (um texto explicativo, relacionado ao ID da mensagem).
Exemplo de uma linha de log (exibindo os campos citados acima):
####<24/10/2012 20h37min48s BRST> <Notice> <WebLogicServer> <PC> <primeiro_servidor> <Main Thread> <<WLS Kernel>> <> <> <1351118268422> <BEA-000360> <The server started in RUNNING mode.>
Por padrão, os arquivos são armazenados neste caminho (podem variar de acordo com cada instalação):
Linux
WLS_HOME/user_projects/domains/base_domain/servers/primeiro_servidor/logs/
Windows
WLS_HOME\user_projects\domains\base_domain\servers\primeiro_servidor\logs
Dica:
Isto pode ser visto na documentação do Weblogic 12c, mas para facilitar a leitura aqui vai o link:
http://docs.oracle.com/cd/E24329_01/web.1211/e24428/logging_services.htm#i1174159
É possível alterar o nome, local de gravação e a severidade do log (se teremos mais ou menos informações por cada execução). Esta ação é feito por servidor (JVM). Para isto basta acessar o menu esquerdo: “base_domain > Servidores”, clique no servidor “primeiro_servidor”. Irá surgir uma tela com várias abas, clique na aba “Log”:
Figura 70
Em configuração veremos algumas possibilidades de alteração das configurações de log.
Dica:
Uma severidade muito elevada, cada mínimo evento irá gerar uma linha de log, pode comprometer a performance de um ambiente, pois o Weblogic irá perder mais tempo gerando logs do que processando as aplicações. Geralmente em ambientes de desenvolvimento e homologação são gerados muitos logs, para identificar os erros com maior precisão. Já em ambientes produtivos, os logs ficam num estado mínimo ou desativados.