Ivo Korytowski
Minhas Memórias de Meu Pai
TEXTO DA QUARTA CAPA: Em 19 de fevereiro de 2024, meu pai, se entre nós ainda estivesse, completaria o centenário. Cabe-me a missão de tentar reconstituir-lhe a vida. Não se trata da biografia clássica. Nas biografias convencionais, de pessoas notáveis, famosas, proeminentes, o biógrafo conta com uma profusão de fontes: entrevistas à imprensa, notícias em jornais, matérias em revistas, textos deixados pelo biografado, depoimentos de quem conviveu com ele... Meu pai deixou poucas pistas [...]
TEXTO DA ORELHA ESQUERDA: Meu pai Joaquim pode não estar mais entre nós, mas sobrevive na minha memória (assim como espero sobreviver na memória de meu filho), bem como nos meus sonhos noturnos, dos quais é frequentador assíduo. Ele era cheio de sabedorias, com sacações dignas de um guru. E não lhe faltava senso de humor. Gostava de adulterar ditados consagrados: “A economia é a base da prosperidade” virava “A economia é a base da porcaria”; “Matar dois coelhos de uma só cajadada” virava “Matar dois coelhos de uma só caixa d’água”. Sobre o provérbio “cão que late não morde”, fazia a sábia observação: “Mas será que o cão está sabendo disso?”
LIVRO COM TIRAGEM LIMITADA (50 CÓPIAS), FORA DO COMÉRCIO, PARA DISTRIBUIÇÃO À FAMÍLIA E AMIGOS. Mas você pode baixar um pdf clicando aqui. Se quiser se comunicar comigo sobre meu pai ou o livro: escritorcarioca@yahoo.com.
OPINIÕES SOBRE O LIVRO
ALEXEI BUENO, ENVIADA POR E-MAIL: Li ontem mesmo o livro sobre seu pai. Parabéns pelo trabalho genealógico detetivesco, que é sempre assim, mas que, com uma grande dispersão geográfica, fica ainda mais difícil. Momento realmente muito triste e comovente é o da doença e morte da sua mãe - tão bonita - com 33 anos e filhos pequenos, embora o afundamento dos negócios do seu pai no final também seja bastante melancólico.
Minha experiência com as sessões espíritas de mesa é muito parecida com a sua. Tenho a impressão - sei lá por qual mecanismo - que é criada uma espécie de consciência composta pelos inconscientes dos presentes, mas, de fato, ninguém conduz individualmente o copo. No que vi - experiência limitada, e que só vale para mim -, tenho a impressão de que nada é escrito que não esteja na mente de ao menos um dos participantes, ainda que de forma inconsciente, sem que esse tal precise estar fisicamente ligado à ação. Foi o que aconteceu - creio eu - com as muitas sessões de que o Victor Hugo participou, sem sentar-se à mesa, quando exilado em Guernsey. Foram escritas extraordinárias mensagens em verso, no mais acabado estilo hugoano. Ele estava na sala, mas não participava diretamente da ação.
Parabéns pelo livro e pela homenagem realizada.
LEDA TAVELLA, POR MENSAGEM DE VOZ NO WHATSAPP: Ivo, queria te informar que seu livro chegou há uns dois ou três dias, já li bastante, estou gostando muito de como você escreve, você tem um estilo leve, engraçado às vezes, e achei superinteressante a forma como você escreve, e a vida do seu pai, da sua família toda, bem interessante. A vida do seu pai no Brasil parece ter sido, fora a perda da esposa que isso aí já é uma coisa, um acontecimento que abala demais, deve abalar demais, a perda de sua mãe, depois a outra, isso aí foi tumultuado, mas assim... fora isso, os episódios... eles viajaram muito, né, foram nos lugares lindos, e então eles devem ter sido muito felizes, seu pai e sua mãe, isso que a gente depreende, né. Mas estou gostando do seu estilo, é gostoso de ler. Claro que envolveu muita pesquisa isso, né. Eu imagino você procurando esses dados todos, mas, assim, parece que fluiu muito, né, a coisa flui da sua mão e assim fica gostoso de ler.
MATILDE SCIRÉ, POR MENSAGEM DE TEXTO NO WHATSAPP: Querido, estou amando seu livro. Tem hora que choro e tem hora que rio.
Sabe, uma coisa é você saber da história dos judeus na escola, na literatura, e outra bem diferente é conhecer as pessoas!
Seu livro é uma delícia de ler!! Obrigada mais uma vez.
[Em alusão à escola do tempo do meu pai, descrita no livro.] E seu pai era inteligente.
Sabe, a escola era conteudista. Hoje é bagunça.
THOMAS WEISS, POR MENSAGEM DE TEXTO NO WHATSAPP: Me emocionei, valeu Ivo, um pedaço de minha infância... Me lembro do seu pai cantando a melodia das caveiras [mencionada no livro], grande abraço.
CELSO BAHIA LUZ, POR MENSAGEM DE TEXTO NO WHATSAPP: Estou sorvendo seu precioso livro.
Amanhã entrarei na tragédia [da morte de minha mãe].
Em outros tempos, quando possuía uma vista firme e aguçada, já o teria devorado por inteiro. Mas sorvendo como estivesse tomando um Porto.
LAERTE POR MENSAGEM DE TEXTO NO WHATSAPP: Muito obrigado pelo livro. Na realidade tenho muitas lembranças boas do seu pai. A Focus (empresa de que meu pai foi sócio) foi meu primeiro emprego, comecei com 14 anos, a vinda do seu pai na sociedade foi comunicada pelo Sr. Martin Parieser [sócio do meu pai] que disse na época que se tratava de uma pessoa muito boa e competente, que realmente foi comprovado com as primeiras viagens do seu pai [à Europa para comprar mercadorias] e a qualidade das mercadorias compradas.
POR MENSAGEM DE VOZ: Bom dia, Ivo, na leitura de seu livro, Minhas Memórias de Meu Pai, fui transportado para os dias da minha juventude quando trabalhava na Focus. Impressionante o relato e o fato de você sonhar com seu pai, é uma maneira de convivermos com os mistérios da existência. Quando você cita as músicas que seu pai cantava lembrei da minha mãe. Ela hoje tem 99 anos, tem problemas de memória, mas mão esquece as músicas. E essa música da caveira e o pirata da perna de pau ela cantava pra gente, faz parte do repertório dela. Hoje inclusive encontrei umas anotações do meu arquivo feitas pelo seu pai.
SERGIO KORYTOWSKI POR MENSAGEM DE TEXTO NO WHATSAPP: Bom dia, meu irmão. Já li o seu livro sobre o nosso pai. Parabéns, pois é uma redação não em cima de dados técnicos, mas, sim, um mix da sua visão e recordação com dados históricos (técnicos). Portanto muito interessante!
LYDIA WEISS POR MENSAGEM DE TEXTO NO WHATSAPP: Olá Ivo acabei de ler seu livro e adorei. Foi muito bom relembrar histórias, e saber de detalhes de seu pai que não sabia. Um paizaço com seus prós e contras.
ELIEZER MOREIRA POR MENSAGEM DE VOZ NO WHATSAPP: Eu recebi ontem o livro e comecei ler na mesma hora, aí tive umas coisas para resolver e não deu para terminar, mas terminei agora de manhã. Achei o livro excelente, muito bom, enfim, não sei nem como me expressar porque achei a figura do seu pai fascinante e você tratou disso de uma maneira tão leve, tão suave, tão honesta, embora o livro tenha passagens tão dramáticas. Enfim, quando a gente sentar, a gente conversa melhor sobre isso. O livro me agarrou, eu li praticamente de uma sentada. Agora vamos aguardar as suas memórias de sua mãe. Eu imagino que virá tão interessante e tão bom como esse de suas memórias do seu pai. Enfim, o Joaquim foi uma grande figura, entende? Te deixou realmente uma herança fabulosa. Valeu pelo presente.
EVELINE BEILDECK POR MENSAGEM DE TEXTO NO WHATSAPP: Acabei de ler agora. AMEI!!! Me emocionei! Me fez voltar ao passado e relembrar muitas coisas.
CARLOS ALMEIDA POR MENSAGEM DE TEXTO NO WHATSAPP: Queria lhe agradecer pelo exemplar do lvro Minhas Memórias de Meu Pai que você gentilmente me enviou e recebi hoje pelo correio. Comecei já a leitura e quero lhe dar os parabéns pela bela obra dedicada ao seu pai, cuja história é, sem dúvida, digna dessa sensível homenagem.
UBIRATAN PAULO MACHADO POR E-MAIL: Quero ainda lhe dar os parabéns pela bela e comovida homenagem ao seu pai. Li o seu texto com o maior prazer.
DANIEL WEITZFELDER POR MENSAGEM DE TEXTO NO WHATSAPP: Estou lendo o livro que você escreveu sobre o seu pai e estou adorando. Não sabia da missa nem a metade. Você escreve e traduz muito bem.
CYRO DE MATTOS POR E-MAIL: Quem deixa afeto e amizade não morre, sempre será lembrado. Você, como bom filho, descendente dos ancestrais judaicos, no eixo dos Korytoswski, demonstra isso ao caminhar em busca de seus parentes no fumo do tempo, e, em especial, nos idos do seu querido genitor. Sempre com equilíbrio na busca, sóbrio nas descrições memoráveis e saudosas. Parabéns pela pesquisa, certamente árdua, mas que lhe deu prazer e boas surpresas. Obrigado por nos ofertar esta sacada oportuna sobre a figura de seu genitor, um judeu piadista contumaz. Não é fácil migrar de seu país, seu berço, chão de nascença, para enfrentar um ambiente diferente, muitas vezes hostil, com língua, costumes, gente, tudo estranho nos mínimos e grandes detalhes. O Governo brasileiro devia erguer um grande monumento para quem visse ficar pasmo por essa brava gente, que veio de longe e tanto contribuiu para o desenvolvimento de nossa amada terra.
Parabéns pela sacada, em boa hora, em boas mãos, numa tessitura rica de significados, que certamente exigiu amor e sacrifício.
DOLINO POR MENSAGEM DE TEXTO NO WHATSAPP: Li ontem mesmo, como se diz, de uma só sentada, "suas memórias". Dos confins da Polônia até o Hospital da Lagoa.
Os 3 casamentos e os 5 filhos.
Uma saga comovente. Bonita a sua homenagem, revelando o perfil do seu pai.
Quem dera, se todos os sucessores e herdeiros tivessem na vida esse culto...
Com meu abraço e felicitações permanentes.
FRANCISCO AMORIM POR E-MAIL: Recebi há uns 15 dias o livro que tão amável me mandou. Mas como pode imaginar a minha cabeça não está muito bem. Continuo muito destroçado [pela morte do filho] e cansado, mas decidi abrir o livro e com aquela escrita simples e a descrição curiosa de uma vida, acabei por ler o livro todo - o único que consegui ler.
Curiosa a maneira como descreve a vida do seu Pai, com os detalhes dos teatros e concertos que foi assistindo por todo o lado, deu, muito bem para se conhecer a sua personalidade, que eu tive pena de não ter conhecido, apesar de ser 7 anos mais novo. Atitudes próprias de quem teve uma educação correta, que me lembro muito do que eu também aprendi.
Fez um belo trabalho, despretensioso, muito agradável de se ler.
ROBERTO CLÁUDIO ALEXANDER (meu irmão mais velho) POR MENSAGEM DE TEXTO NO WHATSAPP: Li o teu livro sobre o Joaquim e gostei muito. Parabéns!
ROGÉRIO MARQUES POR E-MAIL: Com relação ao seu livro "Minhas Memórias de meu Pai", li com atenção, achei ótimo, do título e da capa ao ponto final. Alguém já disse que toda história de vida pode render um bom livro, algumas certamente mais do que outras. É o caso do seu Joaquim. Uma história de vida muito rica, que envolve episódios como a fuga da família da Alemanha nazista. Conseguiu superar isso, levou uma vida glamourosa, de rico, para no final encarar uma internação na enfermaria de um hospital público, se endividar a ponto de desejar morrer, como ele desabafou com você no seu fusca.
Naquela parte do conservadorismo dele com relação à moda dos cabelos compridos, lembrei de muitas coisas. Os jovens de hoje jamais entenderão o que representava, naqueles anos 60, enfrentar o desafio de deixar os cabelos um pouco mais longos ou revoltos, ou a moça que resolvesse transar com quem quisesse, se lixar para a virgindade, ou alguém que resolvesse assumir a própria homossexualidade. Lembrei do rigor com relação ao corte do cabelo no colégio estadual em que estudei, o Ferreira Viana, no Maracanã, onde havia uma verdadeira "revista" de cabelos e de uniforme na hora da formatura, antes das aulas. Lembrei também do meu amado pai, pessoa doce, tolerante, adorava música, literatura, mas custou a "engolir" essa moda. Quando mostrei para ele, com alguma empolgação, uma capa de "O Cruzeiro" com a foto dos quatro jovens cabeludos de Liverpool, ele disse logo: são uns imbecis. Enfim, coisas da época.
Você conduziu bem toda a história, deixando para o final uma curiosidade que desde o início mexe com o leitor: mas como o seu Joaquim conseguiu "torrar" um milhão de dólares, que naquele tempo era mais fortuna do que hoje. Creio que se esse livro fosse comercializado faria sucesso.
JOAQUIM NOGUEIRA (escritor policial) POR MENSAGEM DE VOZ NO WHATSAPP: Quanto ao seu livro Minhas memórias de meu pai, eu gostei demais. No começo do livro eu até achei que o personagem não merecia o livro, mas no decorrer do livro eu me convenci de que merecia sim. Era um homem de muito valor, de muito bom gosto, e você selecionou muito bem os fatos, não ficou com muito blablablá, muito puxasaquismo, muito sentimentalismo, você assumiu uma postura no relato muito boa, a gente vê que é toda isenta de sentimentalismo e a gente vê que você procura só a verdade. Volto a dizer: seu pai era um homem de muito valor. Parabéns pelo livro.
GABRIEL KWAK POR E-MAIL: Você escreve de uma maneira que fisga, agrada em cheio. Ainda estou a meio caminho, mas estou me deleitando com a vida do seu progenitor. Que figura insólita! Recriador de brocardos!
Comoveu-me sobremodo a partida precoce da sua mãe e as circunstâncias da enfermidade dela. Casadoiro o seu pai, não? [...]
Voltarei a glosar seu livro quando completar a adorável leitura! Não leio mais vorazmente como na juvenília. Hoje leio como se bebericasse uma pinguinha artesanal.
Parabéns pela sua iniciativa [...]