Na lição passada, você aprendeu sobre o Composto de Marketing, explorou como as empresas enfrentam o desafio de conhecer profundamente seu mercado, seus consumidores e seus concorrentes. Os quatro Ps – Produto, Preço, Praça e Promoção – emergiram como pilares cruciais para o sucesso, mostrando como cada elemento é intrinsecamente conectado. Nesta lição, você aprenderá um pouco mais sobre o processo de comunicação e como as empresas podem definir suas estratégias de comunicação em marketing. Sabe aqueles anúncios que a gente vê nas redes sociais, nos comerciais de TV ou até mesmo nas embalagens dos produtos? Pois é, tudo isso faz parte de estratégias que as empresas usam para se comunicar com a gente.
Dessa forma, essa lição objetiva compreender a importância das decisões estratégicas de comunicação: explorar porque as decisões de comunicação são fundamentais para o sucesso de uma empresa no mercado atual e como elas podem impactar a imagem e a reputação da empresa. Essa lição ainda tem como objetivo, analisar os desafios da seleção de ferramentas de comunicação: Investigar os desafios que os gerentes de Marketing enfrentam ao escolher ferramentas de comunicação adequadas, considerando as características do público-alvo, da concorrência e do ciclo de vida do produto. No nosso caso, o mercado agrícola.
Por fim, essa lição busca desenvolver habilidades práticas de tomada de decisão em comunicação: Proporcionar aos alunos a oportunidade de aplicar os conceitos aprendidos para desenvolver estratégias de comunicação eficazes, considerando diferentes cenários e desafios do mercado. Ao estimular o pensamento crítico sobre o papel da comunicação: incentivar os alunos a analisar criticamente campanhas de comunicação existentes, identificando as estratégias utilizadas e avaliando seu impacto nos consumidores e na sociedade em geral.
As estratégias de comunicação em marketing trazem consigo uma série de desafios que refletem as complexidades do cenário atual. Ao tomar decisões estratégicas de comunicação, os gerentes de Marketing se deparam com a necessidade de considerar diversas variáveis, como as características do público-alvo e a dinâmica competitiva. Esse processo demanda uma análise aprofundada e constante, garantindo que as escolhas se alinhem com os objetivos globais da empresa. No entanto, a visibilidade alta das atividades de comunicação torna essas decisões ainda mais críticas, pois qualquer falha pode ter repercussões significativas em termos de imagem e reputação da empresa.
A integração de elementos promocionais, como proposto na comunicação integrada de Marketing, é uma tarefa desafiadora. A necessidade de coordenar diferentes abordagens promocionais para alcançar um impacto persuasivo máximo em consumidores atuais e em potencial requer um planejamento minucioso e uma compreensão profunda das preferências e comportamentos do público-alvo. Entretanto, essa integração eficaz pode levar a uma maior coerência na mensagem da marca e a uma experiência mais envolvente para os consumidores.
Além disso, a interconexão entre estratégias de comunicação, impactos sociais, econômicos e políticos é indiscutível. As mensagens promocionais têm a capacidade de influenciar atitudes e comportamentos dos consumidores, o que pode ter efeitos diretos em questões sociais e políticas. Por exemplo, ao adotar abordagens de comunicação responsáveis e éticas, as empresas podem contribuir positivamente para a conscientização sobre questões sociais e influenciar mudanças de comportamento. Economicamente, a alocação eficiente de recursos para atividades de comunicação pode impulsionar as vendas e a participação de mercado, aumentando os lucros e o crescimento da empresa.
Em última análise, os desafios inerentes a esses temas destacam a importância crítica da comunicação estratégica no cenário de negócios contemporâneo. As empresas que conseguem navegar com sucesso por essas complexidades estarão em uma posição vantajosa para construir marcas fortes, atrair e reter clientes e alcançar resultados positivos em um mercado dinâmico e competitivo. Pronto para conhecer um pouco mais sobre as técnicas para as estratégias de comunicação?
Na Chácara Recanto Raio de Sol, uma pequena propriedade produtora de cenouras, os agricultores enfrentavam um dilema. Eles perceberam que muitas cenouras eram classificadas como pequenas ou abaixo dos padrões de qualidade para a comercialização convencional. Essas cenouras eram perfeitamente comestíveis e saborosas, mas sua aparência não atendia aos requisitos do mercado. Os agricultores decidiram dar uma reviravolta nessa situação e transformar o "problema" em uma oportunidade.
Foi então que surgiu a ideia de produzir bolos de cenoura deliciosos e sustentáveis. Utilizando as cenouras que não eram comercializadas, eles começaram a fazer bolos de cenoura incrivelmente saborosos e frescos. E aqui entra a estratégia de comunicação: eles criaram uma história cativante para o produto. Eles destacaram a missão da fazenda em reduzir o desperdício de alimentos e promover uma abordagem mais consciente e sustentável. Chamaram os bolos de "Bolos de Cenoura – Delícias Reaproveitadas da Chácara Recanto Raio de Sol".
A estratégia de comunicação foi multiplataforma. Eles utilizaram as redes sociais para compartilhar fotos e histórias das cenouras e dos bolos, envolvendo os seguidores em sua jornada de sustentabilidade. Também fizeram parcerias com cafeterias e mercados locais, destacando o aspecto ambientalmente responsável dos bolos. O papel dos técnicos em agronegócio foi crucial nesse caso. Eles ajudaram a desenvolver a narrativa envolvente, a escolher as ferramentas de comunicação adequadas e a estabelecer as parcerias estratégicas para promover os bolos de cenoura.
Esse case está relacionado aos conteúdos abordados na lição sobre estratégias de comunicação em marketing. Ele ilustra como uma pequena propriedade agrícola utilizou a comunicação estratégica para resolver um desafio – o desperdício de cenouras não comerciais – e transformá-lo em uma oportunidade lucrativa. Além disso, mostra a importância de selecionar ferramentas de comunicação adequadas, contar uma história envolvente e engajar os consumidores em torno de uma causa.
A ideia de Promoção, ou seja, a forma como uma empresa se comunica, deve ser encarada como uma tática para se destacar em um certo mercado. Utilizar essa abordagem de forma coordenada, junto com outras iniciativas, pode trazer benefícios para a empresa (LAS CASAS, 2019). No entanto, antes de mergulhar nas principais ferramentas de comunicação e marketing, é fundamental compreender o funcionamento do processo de comunicação. Observe a figura 1:
Antes de explorarmos como aplicar as ferramentas de comunicação e marketing, é essencial entender que há um Fluxo de Comunicação que ocorre sempre que uma mensagem é concebida e transmitida a alguém. Se esse processo não ocorrer de forma adequada, os resultados podem ficar aquém do esperado.
O Emissor é quem cria a mensagem que será transmitida, e é nele onde tudo começa. A Codificação acontece “quando o emissor determina como a mensagem será transmitida, está codificando. Nesse caso, ele decide que recurso utilizará para fazer a sua comunicação e com que códigos a mensagem será transmitida” (LAS CASAS, 2019, p. 640).
A Mensagem é a informação sendo transmitida. O Meio é o canal e o veículo de comunicação que serão empregados para que a mensagem alcance o seu alvo. O Receptor, por sua vez, é quem recebe a mensagem, e quando isso ocorre, entra em ação o processo de Decodificação. Em outras palavras, o emissor recebe a mensagem e a interpreta com base em seus valores, conhecimentos e experiências. Após todo esse processo, surge o Feedback, que consiste basicamente no retorno ao emissor, informando se a mensagem foi compreendida da forma desejada ou não. Agora, quanto ao Ruído que surge no processo, esse ocorre quando algo sai dos trilhos, e a mensagem não é interpretada de maneira correta ou é prejudicada em sua entrega (KOTLER; ARMSTRONG, 2015).
Agora que você já conheceu todo este processo, é hora de falar das ferramentas de comunicação e marketing que uma empresa pode usar no mercado. Kotler e Keller (2019) definem oito principais ferramentas de comunicação e marketing que as empresas podem usar, tal como vimos na lição 5. Portanto, agora aprofundaremos uma pouco sobre como as empresas devem montar suas estratégias de comunicação segundo Kotler (1998); Kotler e Keller (2019); Kotler e Armstrong (2015) e Rocha e Platt (2015).
No entanto, é importante notar que a comunicação pode passar por mudanças que a alteram, por isso, Kotler e Armstrong (2015) apontaram três diferentes maneiras de alterações: a atenção seletiva, onde os consumidores absorvem somente uma pequena porção de inúmeras mensagens de marketing que lhes são enviadas; a distorção seletiva, que ocorre quando o subconsciente retém somente uma parte mínima da mensagem; e a retenção seletiva, onde as pessoas ajustam a mensagem de forma a ouvir apenas o que lhes interessa.
Para a realização de uma estratégia de comunicação é necessário um plano de comunicação de Marketing, constituído de oito etapas conforme apontado por Kotler e Keller (2019).
O Gestor de Marketing deve ter sempre em mente um público-alvo, que pode ser formado por possíveis compradores, clientes atuais ou indivíduos que exercem influência. Um aspecto crucial nessa etapa é a avaliação da percepção. De acordo com Kotler (1998, p. 529), “Imagem é o conjunto de crenças, ideias e impressões que uma pessoa mantém em relação a um objeto”.
A empresa precisa determinar qual posição deseja ocupar no mercado e se destacar no que o público-alvo valoriza, sempre considerando as percepções que permanecem na mente do consumidor por um longo período, mesmo após as mudanças (KOTLER; ARMSTRONG, 2015).
O especialista em Marketing precisa estabelecer os objetivos que pretende atingir. De acordo com Kotler e Armstrong (2015), os propósitos da comunicação podem ser definidos em qualquer nível da estrutura de etapas.
Criar a percepção de uma categoria de produtos ou serviços como imprescindível para eliminar ou satisfazer uma discrepância óbvia entre o estado emocional atual e o estado desejado. Um produto inteiramente novo para o mercado, como carros movidos a energia elétrica, sempre começaria com um objetivo de comunicação que busca destacar a essencialidade da categoria.
Ampliar a capacidade do consumidor de identificar ou recordar uma marca de forma suficiente para que ele possa efetuar uma compra. Reconhecimento é mais fácil de conquistar do que a recordação — o reconhecimento é vital dentro de um estabelecimento comercial, enquanto a recordação tem importância fora dele.
Auxiliar os consumidores a avaliar uma marca de acordo com sua habilidade demonstrada em suprir uma necessidade relevante no momento. Uma marca relevante pode ser avaliada negativamente (resolução de problemas, evasão de problemas, satisfação parcial, desgaste natural) ou positivamente (satisfação sensorial, estímulo intelectual ou aprovação social).
Motivar os consumidores a decidirem pela compra de uma marca ou a tomarem medidas relacionadas à compra. Ofertas promocionais como cupons ou promoções de 'compre um, leve dois' incentivam os consumidores a fazerem um compromisso mental de aquisição, mas muitos podem não ter uma necessidade clara para a categoria e podem não estar no mercado quando expostos a um anúncio, o que diminui as chances de suas intenções de compra se concretizarem.
A mensagem deve capturar a atenção, manter o interesse, despertar o desejo e incentivar a ação. É o modelo AIDA (Atenção, Interesse, Desejo e Ação) que propõe as características que a mensagem precisa ter: chamar a atenção (Fase Cognitiva), gerar interesse e desejo (Fase Afetiva) e induzir à ação (Fase Comportamental) (ROCHA; PLATT, 2015).
Segundo Rocha e Platt, o comunicador deve criar a mensagem com base no conteúdo, na estrutura, no formato e na fonte, ou seja: o que dizer? Como expressar adequadamente? Como comunicar de maneira simbólica? E quem deve ser o mensageiro? (ROCHA; PLATT, 2015).
Conteúdo da mensagem: incorporando apelos racionais e emocionais. Por um lado, temos os apelos racionais, que têm um impacto direto sobre um assunto. No outro extremo, os apelos emocionais agem de forma simbólica, como nas mensagens que mostram exemplos de superação social. Podem também ativar sentimentos nacionais, como orgulho nacional em eventos como carnaval, futebol, entre outros. Importante ressaltar que esses tipos de apelos não são mutuamente exclusivos e frequentemente são combinados.
Estrutura da mensagem: apresentar as conclusões para a audiência ou permitir que a audiência tire suas próprias conclusões.
Formato da mensagem: título, texto, imagens, cores (em anúncios impressos), palavras, voz (em vídeos no reels ou Youtube, por exemplo), e assim por diante.
Fontes da mensagem: personalidades, especialistas na área, pessoas comuns etc. (KOTLER E KELLER, 2019).
O comunicador precisa escolher canais de comunicação eficazes para transmitir a mensagem. Esses canais podem ser divididos em canais de comunicação pessoal e impessoal (KOTLER; KELLER, 2019).
Os canais pessoais: envolvem a interação direta entre duas ou mais pessoas. Nas palavras de Kotler e Keller (2019), os canais de comunicação pessoal são poderosos porque possibilitam a personalização da apresentação e o retorno de informações.
Canais de comunicação impessoal: transmitem mensagens sem envolver interações diretas ou pessoais. Isso abrange mídia, ambientes e eventos. A comunicação flui dos meios de comunicação, como rádio, televisão e impressos, para formadores de opinião, e destes para grupos menos envolvidos da população, influenciando atitudes e comportamentos individuais.
Envolve a alocação de recursos financeiros para as atividades de comunicação, alinhados tanto com os objetivos globais quanto com cada atividade específica. A quantia de recursos alocada deve ser coerente com as vendas e a fatia de mercado do produto (DIAS et al., 2003).
Kotler e Keller (2019) apresentam quatro métodos utilizados para criar um plano orçamentário de promoção:
Abordagem da disponibilidade de recursos: as empresas definem o orçamento de promoção de acordo com o montante que podem gastar.
Método da percentagem sobre as vendas: as empresas estabelecem o orçamento de promoção como uma porcentagem do seu volume de vendas.
Abordagem da paridade competitiva: as empresas acreditam que podem manter a sua quota de mercado ao equiparar a porcentagem de gastos com promoção adotada pelos seus concorrentes.
Método do objetivo e tarefa: essa abordagem leva a empresa a desenvolver um orçamento de promoção ao definir metas específicas, identificar as tarefas necessárias para atingir essas metas e calcular os custos dessas tarefas.
A responsabilidade de distribuir o orçamento local de promoção entre as cinco ferramentas promocionais - propaganda, promoção de vendas, relações públicas, publicidade, força de vendas e marketing direto – é uma tarefa crítica. Marketing direto refere-se à "venda de produtos sem intermediários" (LACOMBE, 2004). Conforme descrito por Dias et al. (2003), as empresas precisam alocar seus recursos de promoção entre seis ferramentas distintas:
Propaganda: é uma abordagem paga e não pessoal, direcionada a um público específico e transmitida por meios de comunicação de massa.
Promoção de vendas: envolve a oferta de incentivos imediatos para estimular a experimentação ou compra do produto.
Relações públicas: engloba atividades de comunicação com as partes interessadas, com o objetivo de criar uma atitude favorável em relação à empresa.
Publicidade: envolve a divulgação de informações sobre as atividades e produtos da empresa através da imprensa, sem custos adicionais.
Venda pessoal: representa uma forma de comunicação persuasiva e interativa realizada por meio de contato direto com as pessoas.
Marketing direto: compreende um conjunto de atividades de comunicação impessoal e direta entre a empresa e o cliente (como e-mail, mensagens, telefone e Internet).
Após implementar o plano promocional, o profissional de Marketing precisa avaliar como isso afeta os consumidores que foram direcionados. Isso pode ser realizado através da medição de fidelidade do consumidor, atitudes do público em relação à empresa e outros indicadores relevantes (KOTLER; KELLER, 2019).
Esse processo implica em examinar o impacto na audiência específica (o mercado agrícola), questionando, por exemplo, se as pessoas reconhecem ou recordam a mensagem, quais são os aspectos mais destacados na comunicação, e também coletar informações sobre a resposta da audiência, tais como quantas pessoas efetuaram a compra do produto, se tiveram uma experiência positiva e se compartilharam essa experiência com outras pessoas, a fim de fortalecer o programa de comunicação, caso necessário (KOTLER; KELLER, 2019).
Cabe ao gestor de Marketing fazer escolhas estratégicas de comunicação que terão impacto nos resultados da empresa no mercado (DIAS et al., 2003). É essencial supervisionar as atividades de comunicação com minúcia, visto que elas têm uma visibilidade significativa. Ao tomar decisões sobre comunicação, diversos fatores precisam ser considerados, como as características do público-alvo e da concorrência, bem como o estágio de vida do produto.
A comunicação integrada de Marketing consiste na utilização planejada e coordenada de diferentes elementos promocionais, com o propósito de alcançar o maior impacto persuasivo possível sobre os consumidores atuais e potenciais (FERREL; HARTLINE, 2005).
Apesar da fragmentação dos mercados de massa em muitos nichos menores, muitas empresas ainda confiam em uma ou duas formas de comunicação para alcançar seus objetivos comunicativos. Essa abordagem persiste mesmo em meio à diversidade de mercados mais específicos: cada um desses nichos requer sua própria abordagem de comunicação, incorporando novos tipos de mídia e atendendo à crescente sofisticação do consumidor (ROCHA; PLATT, 2015).
Em um mundo onde a comunicação desempenha um papel vital no cenário competitivo, fica evidente que a habilidade do gerente de Marketing em tomar decisões estratégicas de comunicação é fundamental para o sucesso da empresa no mercado. A gestão detalhada das atividades comunicativas, considerando fatores como características do público-alvo, dinâmica da concorrência e estágio de vida do produto, é um imperativo. A integração coerente de elementos promocionais, conforme preconizado na comunicação integrada de Marketing, visa maximizar o impacto persuasivo sobre consumidores atuais e potenciais.
Vale destacar que, mesmo em um panorama de mercados cada vez mais fragmentados, muitas empresas ainda preferem depender de abordagens comunicativas limitadas, o que, apesar da evolução do cenário de consumo, ressalta a necessidade de adaptar as estratégias às peculiaridades de cada nicho de mercado. Em última análise, a comunicação estratégica é um ponto crucial para a diferenciação e o sucesso de qualquer empreendimento nos dias de hoje.
Agora que você já conheceu como as estratégias de comunicação são elaboradas, é hora de entender como elas são aplicadas no agronegócio.
Imagine uma fazenda onde o Marketing é como uma receita secreta que os agricultores usam para tornar suas colheitas ainda mais especiais! Nesse contexto, as estratégias de comunicação em marketing desempenham um papel crucial no agronegócio, assim como em qualquer outro setor. Os agricultores não apenas plantam suas safras, mas também escolhem como compartilhar as histórias desses produtos com o mundo.
Por exemplo, quando um agricultor deseja destacar suas deliciosas alfaces, ele utiliza diferentes ferramentas de comunicação para alcançar seus objetivos. Ele pode usar propagandas coloridas para chamar a atenção das pessoas na cidade, ao mesmo tempo que abre as portas da fazenda para visitantes curiosos, demonstrando a dedicação envolvida no cultivo das maçãs.
Nesse cenário, os técnicos em agronegócio têm um papel importante como os estrategistas por trás das ações de comunicação. Eles sabem como criar mensagens envolventes que despertam o interesse das pessoas pelos produtos agrícolas. Utilizando técnicas como a venda pessoal, eles interagem com compradores nos mercados locais, destacando os benefícios dos produtos. Além disso, não subestimam o poder do marketing direto, enviando e-mails ou mensagens personalizadas para os consumidores.
Entretanto, o agronegócio também enfrenta desafios. Condições climáticas imprevisíveis podem afetar as safras e, por consequência, as estratégias de comunicação. Além disso, as dúvidas dos consumidores sobre a origem dos produtos podem representar um desafio para a credibilidade dos agricultores e técnicos.
Desafio para os alunos: agora é a hora de colocar a criatividade em prática! Em grupos, escolham um produto agrícola, como morango, brócolis etc., e desenvolvam uma minicampanha de comunicação para promovê-lo. Pensem em diferentes ferramentas de comunicação, como vídeos curtos, posts nas redes sociais, folhetos informativos ou até mesmo um evento na escola. Como técnicos em agronegócio, como vocês podem tornar essa campanha eficaz? Quais desafios vocês preveem e como planejam superá-los? Apresentem suas ideias à turma e descubram qual grupo criou a estratégia de comunicação mais impactante!
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 15. ed. São Paulo: Editora Pearson Education do Brasil, 2015.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. São Paulo: Editora Pearson, 2019.
DA ROCHA, R. A.; PLATT, A. A. Administração de Marketing. 2015. Disponível em: https://ead2.moodle.ufsc.br/mod/resource/view.php?id=102393. Acesso em: 10 nov. 2023.
KOTLER, P. Administração de Marketing: análise, planejamento, implementação e controle. São Paulo: Atlas, 1998.
LACOMBE, F. Dicionário de Negócios. São Paulo: Saraiva, 2004.
LAS CASAS, A. L. Administração de marketing. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
DIAS, S. R. et al. Gestão de Marketing. São Paulo: Saraiva, 2003.
FERRELL, O. C. et al. Estratégia de Marketing. São Paulo: Atlas, 2005.