Olá estudante! Na lição passada, aprendemos alguns conceitos interessantes sobre o Marketing. Primeiramente, destacamos a importância de compreender as necessidades e desejos dos consumidores, aplicando estratégias de segmentação de mercado e posicionamento para diferenciar-se da concorrência. Em seguida, exploramos a utilização das ferramentas de comunicação e promoção, buscando alcançar o público-alvo de forma atrativa e persuasiva. Por fim, ressaltamos os desafios enfrentados, como a identificação precisa das necessidades dos consumidores, a competição no mercado, a adaptação às mudanças tecnológicas, a responsabilidade social e a gestão eficiente dos recursos. Nesta lição, você aprenderá um pouco mais sobre como essa teoria surgiu e evoluiu até o conhecido Marketing 4.0.
Nesta lição, temos alguns objetivos super bacanas para explorar e compreender em relação a esse campo de estudo fundamental para a atuação profissional no mercado. Dentre os objetivos desta lição, está compreender a evolução do Marketing ao longo do tempo, em que, vamos explorar as principais escolas teóricas do Marketing, desde suas origens até os dias atuais, identificando as mudanças de abordagem e enfoque ao longo das décadas. Com essa compreensão histórica, você poderá perceber como o Marketing se adaptou às transformações tecnológicas, sociais e econômicas, preparando-se para lidar com as tendências futuras no mercado de trabalho.
Além disso, essa lição também objetiva analisar os desafios contemporâneos do Marketing, ou seja, vamos discutir os principais desafios enfrentados pelos profissionais de Marketing no contexto atual, como a globalização, a personalização em massa, a ética e a responsabilidade social. Desta forma, você irá refletir sobre como esses desafios impactam as estratégias de marketing das organizações e como podem ser abordados de forma eficiente e sustentável.
Por fim, essa lição também ajudará você a compreender a importância do marketing como uma ferramenta estratégica nas organizações, uma vez que, vamos explorar o papel estratégico do Marketing nas empresas e organizações, destacando como as estratégias de marketing podem influenciar diretamente o posicionamento da marca, a satisfação do cliente, a vantagem competitiva e o sucesso geral do negócio. Sendo assim, você perceberá que o Marketing não é apenas uma atividade isolada, mas sim uma disciplina essencial para o crescimento e a prosperidade das organizações no mercado.
O avanço acelerado da tecnologia traz consigo a necessidade das organizações se adaptarem constantemente para acompanhar as mudanças e as demandas do mercado. Isso implica em uma busca contínua por inovação, tanto nas estratégias de marketing como na forma de interagir com os consumidores, especialmente no contexto digital.
A globalização, por sua vez, apresenta desafios culturais e sociais, pois torna os mercados cada vez mais multiculturais e diversificados. Nesse cenário, os profissionais de marketing precisam compreender e respeitar as diferentes culturas e valores das diversas regiões em que atuam, ajustando suas estratégias para garantir a relevância e o sucesso em contextos globais.
No contexto ético e social, a responsabilidade das empresas em relação ao impacto de suas atividades na sociedade se torna um ponto crucial. O marketing precisa ser conduzido de forma responsável e consciente, considerando não apenas o lucro, mas também o bem-estar dos consumidores e das comunidades em que estão inseridos. As ações de marketing devem ser pautadas pela sustentabilidade e pela preocupação com questões ambientais e sociais, de modo a construir uma relação de confiança com os consumidores e contribuir para um desenvolvimento mais justo e equitativo.
Além disso, a personalização em massa traz consigo desafios relacionados à privacidade e à segurança dos dados dos consumidores. A coleta e o uso das informações pessoais dos clientes exigem transparência e cuidado, garantindo a proteção dos dados e o respeito à privacidade dos indivíduos.
Por fim, a velocidade das mudanças e a competitividade do ambiente de negócios demandam dos profissionais de marketing a capacidade de se manterem atualizados e adaptáveis. A aprendizagem contínua e o monitoramento constante das tendências e inovações são essenciais para se destacar no mercado e garantir a relevância das estratégias de marketing.
Em suma, os principais desafios estão relacionados à inovação, à diversidade cultural, à responsabilidade social e ética, à privacidade dos dados, à conformidade regulatória e à capacidade de se adaptar às mudanças rápidas e competitivas do cenário global. O marketing, quando enfrenta esses desafios de forma consciente e estratégica, pode desempenhar um papel crucial na construção de um futuro sustentável e socialmente responsável, alinhado às expectativas e necessidades da sociedade contemporânea.
A partir deste pensamento exposto, que tal conhecermos um pouco mais sobre a evolução dessa teoria e conhecer que nem sempre o marketing teve a visão e reconhecimento que conhecemos atualmente?
Para o case de hoje, trago a você a história de um frigorífico chamado "Frigorífico Acme", que atua no mercado há mais de um século, enfrentando as diversas transformações do mundo do Marketing ao longo do tempo. Desde sua fundação, na Era do Produto, a empresa se concentrava em produzir e comercializar carnes para atender às necessidades básicas dos clientes. Suas estratégias estavam centradas na produção em larga escala e na oferta de produtos padronizados.
Com o passar dos anos, chegou a Era da Venda, e o Frigorífico Acme percebeu a necessidade de adotar uma abordagem mais voltada para a venda e o relacionamento com os clientes. Para enfrentar a concorrência crescente no setor de carnes, a empresa passou a investir em ações promocionais e publicitárias, destacando seus produtos no mercado e buscando atrair a atenção dos consumidores. Além disso, iniciou programas de fidelidade e oferecia promoções para incentivar as vendas.
Na Era do Marketing, a partir da década de 1980, a empresa percebeu a importância de considerar não apenas os clientes, mas também outros atores do mercado, como fornecedores e distribuidores. Adotou uma abordagem mais abrangente, buscando compreender as necessidades de todas as partes envolvidas no processo de produção e distribuição de carne. Desenvolveu estratégias direcionadas para diferentes segmentos de clientes, oferecendo produtos e serviços personalizados para atender às preferências específicas de cada grupo.
Com a chegada do século XXI, o Frigorífico Acme se viu diante do Marketing 4.0, impulsionado pelo avanço das tecnologias digitais e a mudança nos hábitos de consumo dos clientes. Nesse cenário, a empresa investiu em marketing digital, criando um site e marcando presença nas redes sociais para se conectar de forma mais eficiente com os consumidores e promover seus produtos de maneira personalizada. Além disso, adotou o marketing experiencial, destacando a qualidade e a procedência das carnes e proporcionando experiências únicas em suas lojas físicas, buscando criar um vínculo emocional com os clientes.
Ao longo de sua história, o Frigorífico Acme demonstrou sua capacidade de se reinventar e adaptar-se aos desafios do mercado, mantendo um olhar sensível para as necessidades dos consumidores e compromisso com a qualidade de seus produtos. Com isso, a empresa continua sendo uma referência no setor de carnes, conquistando a confiança e a preferência dos clientes ao longo das gerações.
Esse case, apesar de não apresentar uma empresa e história real, ajuda-nos a entender como uma empresa de longa data, ou até mesmo as novas empresas que foram surgindo durante as fases de evolução da teoria do Marketing, adaptaram-se aos novos conceitos para permanecerem ativas no mercado. Acredito que com este relato fictício você conseguiu, mesmo que de forma breve, identificar as principais características de cada era do marketing, mas ainda há muito o que aprender, portanto, vamos lá?
Nesta lição, vamos explorar a história do marketing e suas diferentes fases ao longo do tempo. Na literatura, há um consenso de que o marketing sempre existiu, desde os primórdios da humanidade. No entanto, enquanto ciência, ele só foi estabelecido por volta de 1900. Desde então, diversos debates teóricos surgiram, gerando questionamentos acerca das abordagens e dos impactos do marketing na sociedade, nas empresas e nos consumidores. Especialmente a partir da década de 60, essas discussões se intensificaram, trazendo divergências conceituais e teóricas (MIRANDA e ARRUDA, 2004).
Vale ressaltar que várias contribuições foram feitas por diferentes autores para o aprimoramento do conceito de marketing, bem como suas principais ferramentas e modelos analíticos. Entre eles, destaca-se Philip Kotler, uma figura importante no cenário internacional. De acordo com Kotler (1972), ao longo da evolução do marketing, podemos identificar quatro estágios-chave que caracterizam as mudanças de foco ao longo do tempo.
O primeiro estágio, denominado "Era do Produto", concentra-se nas transações entre vendedores e compradores, com trocas envolvendo produtos e serviços de natureza econômica. Nesse período, prevalece a concepção de transações comerciais onde ocorre a troca de produtos ou serviços mediante a estipulação de valores monetários ou por equivalência de valor (MIRANDA e ARRUDA, 2004; KOTLER e KELLER, 2019).
Imagine uma fazenda que, durante a Era do Produto, se concentra apenas na produção em massa de um único tipo de cultivo, como milho. Eles não consideram as preferências dos consumidores ou a diversificação de produtos. A fazenda produz milho em grande quantidade e vende-o principalmente como matéria-prima para outras indústrias sem se preocupar em agregar valor ou entender as demandas dos consumidores.
Já o segundo estágio, conhecido como "Era da Venda", expande a compreensão do valor do produto ou serviço. Nesta fase, o valor não está mais restrito ao preço, mas, sim, à sua importância para determinado público. Além disso, o marketing não se limita apenas a transações econômicas, mas também engloba outras situações em que é possível identificar uma organização, um grupo de clientes e o produto (MIRANDA e ARRUDA, 2004; KOTLER e KELLER, 2019).
Na transição para a Era da Venda, essa mesma fazenda do exemplo anterior percebe que precisa fazer um esforço maior para vender seu milho. Eles contratam equipes de vendas para comercializar seu produto em mercados locais e regionais. A fazenda começa a participar de feiras agrícolas e eventos para atrair compradores. No entanto, ainda não personalizam muito o produto ou se preocupam com as necessidades específicas dos clientes.
O terceiro estágio, a "Era do Marketing", amplia ainda mais a aplicação do marketing, considerando-o essencial em toda a organização e suas relações. Neste período, o foco vai além de atender apenas um grupo específico de clientes e busca atender também ao ambiente em que a organização está inserida, incluindo fornecedores, funcionários, governo e público em geral (MIRANDA e ARRUDA, 2004; KOTLER e KELLER, 2019).
Com a chegada da Era do Marketing, a fazenda passa a entender melhor as necessidades dos consumidores. Eles realizam pesquisas de mercado para descobrir quais variedades de milho são mais populares e quais características os compradores valorizam, como qualidade orgânica ou sustentabilidade. Com base nesse conhecimento, começam a segmentar o mercado e a desenvolver estratégias de marketing personalizadas para diferentes grupos de clientes.
Na sequência, de acordo com o que vimos na lição 1, chegamos ao quarto estágio, que faz parte da "Era do Marketing" também, sendo denominado “Marketing 4.0”. Esta fase é caracterizada pela conectividade e pelas tecnologias digitais, as quais desempenham um papel fundamental na forma como as empresas se relacionam com os consumidores e promovem seus produtos e serviços (KOTLER e KELLER, 2019).
Com a implementação do Marketing 4.0, a fazenda do exemplo incorpora tecnologias digitais em suas operações. Eles criam um website e uma presença forte nas redes sociais para se comunicar diretamente com os clientes. Utilizam análises de dados para personalizar ainda mais suas ofertas, como oferecer entregas programadas de milho para clientes que preferem conveniência. Além disso, investem em automação agrícola para otimizar a produção.
Portanto, podemos ver que o marketing continua em constante evolução, impulsionado pelo avanço tecnológico e pela expansão dos mercados internacionais. O Marketing 4.0 surge como resposta a essas mudanças, onde as estratégias são adaptadas para aproveitar as oportunidades oferecidas pelo ambiente digital e para atender às necessidades dos consumidores cada vez mais conectados e informados (KOTLER e KELLER, 2019).
Para falar sobre as escolas teóricas do Marketing como ciência, a gente precisa entender como tudo foi evoluindo ao longo do tempo (veremos ainda nesta lição, o surgimento das escolas teóricas do marketing na figura 1). Segundo Falcão (2014), em 1988, os autores Sheth, Gardner e Garret identificaram e definiram que cada escola pode ser visualizada através de uma perspectiva específica, que é dividida em quatro partes: Perspectiva Econômica Não-Interativa, Perspectiva Econômica Interativa, Perspectiva Não-Econômica Não-Interativa e Perspectiva Não-Econômica Interativa, tal como exposto a seguir no Quadro 1.
Para entendermos melhor sobre cada uma dessas perspectivas, vamos mergulhar no trabalho de Falcão (2014) que nos mostra uma forma organizada de entender a evolução do Marketing através de quatro blocos diferentes, cada um com suas escolas teóricas.
No primeiro bloco, temos as Perspectivas de Marketing não interativas e econômicas. Aqui, são apresentadas e analisadas três escolas: a Escola de Commodity, a Escola Funcional e a Escola Regional. Essas escolas têm suas bases fundamentadas na teoria econômica, o que significa que elas não consideram muito a perspectiva comportamental (social ou psicológica) na construção das suas teorias. Além disso, o foco dessas escolas está no ponto de vista do profissional de Marketing, sem observar a interação entre as organizações e os compradores.
No segundo bloco, temos as Perspectivas de Marketing interativas e econômicas. Aqui, Falcão (2014) cita a Escola Institucional, a Escola Funcionalista e a Escola Gerencial. Essas escolas também têm suas bases na teoria econômica, como no bloco anterior, mas há uma diferença crucial: elas reconhecem uma relação de interdependência entre vendedores e compradores, ao invés de acreditar na superioridade ou dominação do fornecedor na transação.
No terceiro bloco, encontramos as Perspectivas de Marketing não interativas e não econômicas. Nesse grupo, estão incluídas a Escola do Comportamento do Consumidor, a Escola Ativista e a Escola Macromarketing. Essas escolas utilizam a perspectiva de práticas de Marketing que envolvem consumidores e a sociedade como um todo. Além disso, elas se baseiam em ciências do comportamento e sociais, ao invés de focar exclusivamente na teoria econômica. Essa mudança de foco representa uma importante transformação no pensamento em Marketing, destacando uma tendência em focar mais no consumidor individual do que nos mercados como um todo.
Por fim, temos o quarto bloco, com as Perspectivas de Marketing interativas e não econômicas. Aqui, encontramos as escolas que reconhecem a relação de interdependência entre vendedores e compradores, mas não se fundamentam exclusivamente na teoria econômica. Em vez disso, elas têm suas bases primordialmente nas ciências comportamentais. Nesse bloco, são listadas três escolas: a Escola Dinâmica Organizacional, a Escola Sistêmica e a Escola de Trocas Sociais.
Nos anos 1970, junto com a escola ativista, começaram a surgir teorias que iam além do foco tradicional no consumidor. Autores como Kotler (1972) já apontavam que o Marketing não se restringia somente a satisfazer as necessidades dos clientes, mas também busca proporcionar a eles uma satisfação maior do que a oferecida pelos concorrentes. Nessa linha de pensamento, surgiu na década de 1980 o conceito de Marketing de Relacionamento, que se preocupa em criar lealdade dos consumidores, estabelecendo relacionamentos duradouros e gerenciando-os para o benefício mútuo (MIRANDA e ARRUDA, 2004).
Na década de 1990, o Marketing de Relacionamento avançou, com maior atenção para a satisfação e retenção do cliente, além de um foco especial no marketing direto. Nessa época, também ganhou destaque a ideia de construir relacionamentos cooperativos com outros atores do mercado, como fornecedores e distribuidores, visando garantir a competitividade da empresa (MIRANDA e ARRUDA, 2004).
Já no início do século XXI, com o avanço das inovações tecnológicas e a globalização, surgiu o conceito de Cybermarketing (um tipo específico de marketing desenvolvido em ambiente digital), que se tornou uma ferramenta fundamental para o relacionamento com os clientes. Esse novo marketing possibilitou a personalização em massa, permitindo que a empresa trabalhasse com milhões de pessoas de forma individualizada, graças ao uso de bases de dados de marketing (MIRANDA e ARRUDA, 2004).
O Marketing Experiencial – ou de Experiência – também ganhou força neste novo século, onde o foco não está apenas nas necessidades dos consumidores, mas nas experiências que os produtos e serviços podem proporcionar a eles. Essa abordagem busca criar diferentes tipos de experiências para os clientes, seguindo os SEM (Strategic Experiential Modules), que incluem experiências sensoriais, afetivas, cognitivas, físicas e sociais (MIRANDA e ARRUDA, 2004).
Com todas essas mudanças, o foco atual do marketing está nos relacionamentos e nas experiências vivenciadas pelos consumidores ao adquirir um produto ou serviço. O marketing passou a trabalhar com métodos ecléticos – que consiste em reunir conceitos e técnicas de vários outros métodos –, considerando os clientes como seres racionais e emocionais dentro do ambiente de consumo (MIRANDA e ARRUDA, 2004).
Sendo assim, Miranda e Arruda (2004) e Ajzental (2008) apontaram um total de 15 escolas do pensamento em Marketing, conforme apresentado pela Figura 1:
De acordo com Kotler e Keller (2019), a partir do início dos anos 2000, o rápido avanço da tecnologia impulsionou mudanças impressionantes e uma conquista tecnológica em larga escala. O exemplo é dado com números expressivos, como o grande número de telefones celulares na Índia, a quantidade de usuários mensais do Facebook e o acesso à internet por parte dos africanos que vivem em áreas urbanas (KOTLER e KELLER, 2019).
A globalização também é uma força impactante, que encurta as distâncias e torna o mundo mais conectado. Graças às novas tecnologias de transporte, remessa e comunicação, ficou muito mais fácil conhecer diferentes partes do mundo, viajar, comprar e vender em qualquer lugar. Esse processo de globalização tem levado a uma maior multiculturalidade dos países. As minorias norte-americanas têm um papel econômico significativo e o poder de compra delas cresce mais rapidamente que o da população em geral. Além disso, a globalização influencia a inovação e o desenvolvimento de produtos, pois as empresas podem tomar ideias e lições de um país e aplicá-las em outro (KOTLER e KELLER, 2019).
Devido ao fato de que os efeitos do marketing se estendem para a sociedade como um todo, os profissionais de marketing precisam levar em consideração questões éticas, ambientais, jurídicas e sociais em suas atividades. A tarefa das organizações é determinar as necessidades, desejos e interesses dos mercados-alvo e satisfazê-los de maneira mais eficiente e eficaz do que os concorrentes, ao mesmo tempo em que preservam ou melhoram o bem-estar dos consumidores e da sociedade a longo prazo (KOTLER e KELLER, 2019).
Em conclusão, podemos perceber que o marketing tem passado por uma constante evolução, impulsionada pelas rápidas transformações tecnológicas e pela crescente globalização. O avanço da tecnologia trouxe mudanças significativas na forma como as empresas se relacionam com os consumidores, permitindo um alcance global e possibilitando a personalização em massa das estratégias de marketing. Além disso, a globalização tornou o mundo mais interconectado, o que implica em desafios e oportunidades para os profissionais de marketing, considerando as diversidades culturais e sociais dos mercados-alvo.
Nesse cenário, a ética e a responsabilidade social ganham destaque como aspectos fundamentais a serem considerados nas práticas de marketing, visando garantir não apenas o sucesso das organizações, mas também o bem-estar dos consumidores e da sociedade como um todo. Portanto, é essencial que os profissionais de marketing estejam atentos às tendências e aos impactos dessas mudanças, buscando criar estratégias inovadoras e sustentáveis, capazes de atender às necessidades e desejos dos consumidores, ao mesmo tempo em que promovem o desenvolvimento e a prosperidade das comunidades em que atuam. Com um olhar abrangente e sensível às transformações do mundo contemporâneo, o marketing pode desempenhar um papel fundamental na construção de um futuro mais promissor e alinhado com as aspirações da sociedade global.
Agora, vamos entender onde as teorias do marketing se encaixaram no contexto do agronegócio para impulsionar os negócios no campo! Imagine-se em uma pequena cidade, onde todos vieram do campo e têm raízes no agronegócio. Nossa jornada começa na Era do Produto, quando nossos avós e bisavós trabalhavam arduamente para produzir alimentos de qualidade para o mercado. Naquela época, a magia estava em cultivar a terra e colher os frutos do esforço manual, oferecendo produtos básicos para as pessoas.
Na transição para a Era da Venda, nossos pais dominaram a arte de negociação e aprenderam a se conectar com os compradores das cidades vizinhas. Eles perceberam que não bastava produzir, era preciso encantar os consumidores com a história por trás dos alimentos, como uma história mágica, que desperta emoções! E assim, a mágica da comunicação e promoção começou a fazer parte do nosso dia a dia no campo.
Com a chegada da Era do Marketing, você como sucessor, agora está preparado para levar a magia do agronegócio para outro nível! Afinal, o marketing não é somente para grandes empresas, ele pode fazer maravilhas para nossas pequenas propriedades também! Entendendo a importância, você agora sabe que ouvir os desejos e necessidades dos clientes é preciso e compreende que criar produtos e serviços encantadores é necessário para atender a essas demandas!
Mas, como em toda boa história, também existem desafios a enfrentar. O mercado está cada vez mais competitivo, com grandes empresas disputando espaço com os produtores locais. E é neste momento em que o conhecimento que você adquiriu na lição faz toda a diferença! Hoje você aprendeu a usar as estratégias de marketing a favor do agronegócio, para assim encantar os clientes e diferenciar a empresa dos concorrentes!
Os impactos reais são incríveis! Seguindo as estratégias, você aumentará as vendas e conquistará novos mercados! Além disso, o agronegócio da nossa pequena cidade estaria ganhando reconhecimento e valorização, como um tesouro precioso que precisa ser preservado!
No entanto, é importante lembrar que a jornada não termina aqui! O mundo está em constante mudança, e novos desafios surgirão. Você precisa estar sempre atualizado, para se adaptar às demandas do mercado e às tendências do agronegócio.
O desafio desta lição é o seguinte: Vocês se dividirão em grupos de três a cinco colegas e cada grupo deverá criar um "Plano de Marketing" para uma propriedade agrícola real ou fictícia. Imaginem que vocês são os consultores dessa propriedade e precisam usar todo o conhecimento adquirido na lição para fazer aumentar as vendas dessa propriedade! Vocês devem pensar em todos os detalhes do plano: como a propriedade vai se comunicar com os clientes, quais produtos mágicos serão destacados, como encantar o público nas redes sociais, e quais estratégias usar para atrair novos clientes.
Além disso, lembrem-se de considerar os impactos reais do plano na propriedade agrícola. Pensem em como o plano pode impulsionar as vendas e melhorar a visibilidade da propriedade! Ao final, cada grupo deverá apresentar seu "Plano de Marketing" para toda a turma. Usem sua imaginação e criatividade para mostrar como o marketing pode transformar o agronegócio.
AJZENTAL, Alberto. Uma história do pensamento em Marketing. São Paulo, 2008. Tese (Doutorado em Administração) – Escola de Administração de Empresas de São Paulo, Fundação Getúlio Vargas.
FALCÃO, Roberto Flores. O marketing no Brasil: sua história e evolução. (Dissertação). USP. São Paulo, 2014. 374 p.
KOTLER, Philip. A Generic Concept of Marketing. European Journal of Marketing. 1972.
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de Marketing. São Paulo: Pearson, 2019.
MIRANDA, Claudia MC; ARRUDA, Danielle MO. A evolução do pensamento de marketing: uma análise do corpo doutrinário acumulado no século XX. Revista Interdisciplinar de Marketing, v. 3, n. 1, p. 40-57, 2004.
SHETH, Jagdish N.; GARDNER, David M.; GARRETT, Dennis E. Marketing Theory: evolution and evaluation. New York: John Wiley & Sons, 1988.