Era uma vez uma bateria
Era uma vez um carro que se chamava Maria. Esse carro era de uma família muito unida que, para poupar, tinha só um carro. A Maria era um carro-quase-autocarro-com-cara-de-carrinha, onde cabia toda a grande família: duas avós, um avô, duas mães, um pai, quatro filhos, dois tios, uma sobrinha, uma tia-avó, um primo e uma prima. A Maria andava sempre num vaivém e nunca deixava ninguém ficar mal.
Todos os dias, levava a família à escola, ao trabalho, ao centro de saúde, aos correios, ao supermercado, à praia, à natação, à discoteca e à camioneta.
No dia de anos do avô, a Maria teve uma avaria na sua bateria. Todos ficaram preocupados e a avó e a Clara levaram a Maria à oficina do Senhor Ramiro.
Ele explicou à Maria que não havia problema, porque a bateria podia ser trocada e reciclada. Foram ter com o senhor Edgar da Valorcar e ele tratou de tudo. A Maria ficou muito contente, porque não poluiu o ambiente e a bateria velha transformou-se em mangueiras e vasos.
No fim do dia, a Maria levou a família para casa para festejarem os anos do avô.
Reconto da história de Carlos Grifo Babo por Miguel Ferreira