Narrativas sonoras: perplexidades e sonhos para nossos ouvidos
Antes da invenção do verbo, havia o mundo e os barulhos comunicantes. Objetos, ventos, águas e animais diziam que a vida existia e era bela e misteriosa. A linguagem verbal inventada sentiu a pretensão de dizer tudo, mas e quando o real torna-se indescritível, indizível e inenarrável? Sons variados, como poemas puros e primordiais, falam da vida e da morte, da dor e da renovação, da perplexidade e do despertar.
Esta é uma mostra de obras em que histórias são relatadas por sons. O elemento predominante não é a palavra, mas sim sons de aparelhos médicos, sirenes, sonoridades da natureza, risadas, prantos, dentre outros materiais auditivos. Realizada por estudantes do ensino fundamental da Escola Municipal Deputado Renato Azeredo, a exposição é um convite à nossa sensibilidade: que a vida entre por nossos ouvidos!