Visões do céu
Trabalho fotográfico de Gladson.
Cenário: Belo Horizonte e Região Metropolitana
O céu, o horizonte, casas onde pessoas sonham ou temem. A luz, talvez irmã da poesia, é toda um abraço.
O céu, a rua solitária, carros aguardam. A humanidade parece distante, talvez dentro das casas, talvez no passado.
O céu onipresente, os prédios em busca de algo mais, as árvores prontas para acolher, a faixa muda sem a música dos corações apressados.
O céu, a cadeira e o copo. Mas onde está a alma para beber o líquido e tecer planos sentado no móvel?
Um pouco de céu, o chão vazio, um número na parede. Número, às vezes, são paredes para aprisionar gritos de humanidade.
O céu desce os degraus do prédio. Mergulha na rua e vê o muro: o indígena, pleno de luz, diz que a humanidade resistirá e aprenderá com retornos e recomeços.