Inferno ou paraíso?
Cuba sempre esteve no imaginário das pessoas, despertando a curiosidade sobre seu povo, seu modo de vida, sua revolução.
Nem inferno, nem paraíso!
A pequena ilha, apenas escolheu um modo de vida diferente, segundo suas próprias convicções.
Os idosos idolatram Fidel, a quem chamam carinhosamente de “El Comandante”, como se fosse um pai, um protetor. Os jovens, embora sonhem com uma Cuba mais moderna, hoje conectada ao mundo pelas redes de wi-fi disponíveis nas praças e espaços públicos, ainda carregam, convictos, os ideais de Fidel.
Segurança, educação e saúde gratuitas, são itens a que todo o cubano tem acesso e aos quais muitos países, inclusive o nosso, não possui.
"Cores e Dores da Ilha de Fidel" retrata o cotidiano colorido, musical e alegre do povo cubano, mas também a sua dor, o lado sombrio, carente de alguns bens materiais, devido ao cruel embargo econômico imposto à ilha pelos americanos.
Mas, se tivesse que definir em uma só palavra o povo cubano, essa palavra seria SOLIDARIEDADE, pois essa é a tônica do povo cubano!
Nessa pequena ilha, que um dia ousou desafiar a maior potência mundial, vive um povo amoroso que, mesmo frente à adversidade, formou uma teia de ajuda mútua, e está sempre pronto a estender a mão ao próximo!
Material fotográfico coletado em viagem à ilha de Cuba entre abril/maio 2017.
A escolha do tema “Cores e Dores da Ilha de Fidel” tem o objetivo de retratar cenas do cotidiano dos habitantes da ilha de Cuba.
As imagens foram registradas nas cidade de Havana, Cienfuegos, Santa Clara, Trinidad e Playa Cayo Santa Maria.
Luis Fernando Barp