Sobre deficiências mentais e escolas...

De acordo com os textos apresentados na disciplina Inclusão e Tecnologias Assistivas, constatou-se que existem vários tipos de retardo mental - leve, profundo, agudo, grave e moderado.

De acordo com o nível apresentado, são as limitações no funcionamento adaptativo em pelo menos duas  das áreas de habilidade: comunicação, auto-cuidados, vida doméstica, habilidades sociais, relacionamento interpessoal, trabalho, lazer, saúde...

De acordo com os textos que se referem a retardo mental, TDAH, TDAH por hiperatividade ou superdotados, constata-se que a inserção de uma pessoa é  um processo complexo que não depende apenas da inteligência, mas,  também, de fatores emocionais, motivacionais, econômicos, sociais...

Hoje, a criança com dificuldades – por exemplo, com Síndrome de Down  - pode entrar na escola de forma direta, pois,  de acordo com a lei LDB - Lei de Diretrizes e Bases  - todas as escolas são inclusivas. Os pais têm o direito de  matricular o filho direto na escola, iniciar no pré e seguir nas demais séries.

As escolas devem incluir  no regimento e na proposta pedagógica a inclusão.

Para que um aluno possa ser incluído numa classe comum,  é necessária a adaptação da escola e da sala de aula – caso o aluno apresente algum tipo de deficiência física associada. 

O professor deve se preparar  através de cursos específicos, seminários, leitura, sessões de estudo, troca de experiências... somente assim se sentirá preparado para atuar com este aluno.

Além de estar incluso  na sala de aula  "normal", este aluno deverá participar de uma sala de recursos, onde encontrará um professor habilitado e que irá estimular as áreas deficitárias, o que ajudará muito no seu desenvolvimento.

Para ingressar na escola ou ser atendido por uma sala de recursos, o aluno deve primeiro ser avaliado .

Alguns exemplos de avaliações: psicológica, social,  fonoudióloga, fisioterapeuta, pedagógica e médica (neurologista). A partir do diagnóstico desta equipe, se faz o plano de trabalho a ser seguido para cada aluno.

A adaptação do aluno com Síndrome de Down ,  geralmente, ocorre de forma tranqüila, pois, o mesmo não necessita de quase nada em especial para aprender e se entrosa com facilidade na turma, é carinhoso, simpático, agradável, afetivo, interagindo com facilidade com professores e  colegas.

As crianças aprendem, no seu dia a dia, a  realizar atividades como: banheiro, higiene, organizar o material, vestuário, oficinas de computação, esportes, expressões, além dos conteúdos ministrados diariamente.

A família tem um papel fundamental no desenvolvimento desta criança através da estimulação precoce, desde que nasce, pois, assim ela poderá ser incluído como qualquer outra criança na escola regular.

Tânia Elisabete Trevisol de Assis