Como as pessoas com deficiência querem ser chamadas?

 

Na Unidade 1, da disciplina Inclusão e Tecnologias Assistivas, Antonio Borges, professor conteudista, nos provoca:

O que um professor realmente quer (ou precisa) saber sobre deficiências? Como ajudar uma pessoa com deficiência no que se refere às tecnologias?

Nosso grupo tenta responder essas questões...

Em primeiro lugar, é importante falarmos de palavras e de sentidos...

Como a língua é uma das manifestações da cultura de um povo, ela traz implícitas as relações entre os indivíduos, entre eles e o mundo... Portanto, é preciso atentar para  as palavras que usamos designando coisas, seres, sentimentos... elas nos revelam... revelam nossa ideologia...

Num artigo muito interessante (pode ser acessado aqui!), publicado no site Bengala Legal, Marco Antonio de Queirós, nos alerta para as formas como nomeamos as pessoas com deficiência. Na Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, elaborada por governos, instituições civis e pessoas deficientes, assinada pelo Brasil em 2007 e ratificada em 2008, foi oficializada a expressão “pessoas com deficiência”.

(..) são aquelas que têm impedimentos de natureza física, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas.

Por que essa expressão?

De acordo com Romeu Kazumi Sassaki, no artigo Como chamar as pessoas que têm deficiência?, publicado na Rede Saci, chegou-se a esse nome por ele:

Mas  como a língua é flexível, se transforma de acordo com a época... Nesse artigo, há, também, um interessante histórico dos termos usados para nomear as pessoas com deficiência, em que o autor relaciona os termos e os valores vigentes em cada época. Assim, já se usou

A dinamicidade da língua revelando os valores sociais e culturais!

 Suely Aymone