SD e softwares "especiais"
Sem dúvida as tecnologias desempenham papel fundamental, principalmente, por causa da interação que elas permitem às pessoas com SD e sem SD. A opinião do professor Teófilo Alves Galvão Filho, expressa no artigo Reflexão sobre softwares "especiais", é de que não há necessidade de softwares especiais para crianças com SD. E enumera as seguintes razões:
falar do desenvolvimento cognitivo de pessoas com Síndrome de Down é falar de um horizonte muito amplo, é falar de uma população muito heterogênea, é falar de perspectivas, necessidades e potencialidades muito diferenciadas dentro da mesma população. O desconhecimento desse fato leva ao risco de que se caia em generalizações ou padronizações simplistas e irreais, quando se faz referência ao trabalho com pessoas com uma determinada deficiência.
o fato de uma pessoa ser portadora de Síndrome de Down não faz com que essa pessoa possua características de desenvolvimento cognitivo únicas e particulares a sua deficiência. Ela não tem um cérebro e uma forma de pensar diferente das outras pessoas. Sua estrutura mental, sua forma de aprender, é a mesma de qualquer outra pessoa.
Esse olhar sobre a relação entre tecnologia e SD vem ao encontro das idéias de Gil Pena sobre que falei no texto Deficiência intelectual?
E aqui cabe lembrar de um artigo do site Bengala Legal: Como lidar com pessoas nos diversos tipos de deficiência, em que, entre outras dicas, nos ensina
Aceite a deficiência. Ela existe e você precisa levá-la na sua devida consideração. Não subestime as possibilidades, nem superestime as dificuldades e vice-versa.
Suely Aymone