Desenvolvimento de crianças com SD e a escola
O desenvolvimento de uma criança portadora de SD difere pouca coisa do desenvolvimento das demais crianças, podendo freqüentar a escola de ensino regular, pois o convívio com outras crianças irá colaborar no seu desenvolvimento. Além disso, possibilitará às demais crianças que elas cresçam respeitando as diferenças, sem restrição no seu ciclo de amizades.
A criança com SD tem idade cronológica diferente da idade funcional, desta forma, não se deve esperar uma resposta idêntica ou igual a de crianças que não apresentam alterações de aprendizagem.
O desenvolvimento de uma criança com SD é bastante variado, muitas podem ter uma ampla gama de habilidades.
O aprendizado de uma criança ”especial” deve ser estimulado a partir do concreto, muitas vezes com instruções visuais para consolidar seu conhecimento.
As atividades com uso de brinquedos e jogos educativos, além de serem prazerosas, apresentam bons resultados.
O desenvolvimento, a ampliação e a especialização das possibilidades psicomotoras da criança Down permitem que esta realize atividades didáticas simples e assim se inicia o processo de alfabetização, onde acriança não só está criando, formando conceitos e categorias conceituais para perceber a realidade e ordenar o mundo que a rodeia.
Nesta fase, a participação da criança é ativa e é fundamental que a escola a desenvolva o máximo, em todas as áreas, as potencialidades do conhecimento, as habilidades atuais e futuras de aprendizagem do aluno com síndrome de Down.
O trabalho com a criança deve se centrar no contato e na interação com o outro e as eventuais complementações das atividades pedagógicas desenvolvidas devem ser informais, através do jogo espontâneo, da relação com o colega e com o material adequado.
Assim de forma agradável e prazerosa a criança vai desenvolvendo atividades físicas, emocionais e cognitivas que possibilitam a elaboração do pensamento.
Nos dias de hoje, é comum vermos alunos portadores de SD em nossas escolas. O auxilio proporcionado pelas APAES contribuiu para diminuir o abismo do preconceito e também serviu como suporte para os professores de séries regulares que buscam conhecimento para inclusão e um trabalho mais apropriado e eficiente, que leve o aluno “especial” à promoção de suas capacidades e habilidades.
A qualidade de vida de um portador de SD depende principalmente dos cuidados da família e da estimulação precoce, o que melhora o desempenho neuro-motor, a hipotomia muscular e a linguagem.
Segundo Piaget, “o conhecimento não procede em suas origens nem de um sujeito consciente de si mesmo.O conhecimento resulta da interação entre o individuo e o meio”.
A garantia de acesso à educação e permanência na escola requer a prática de uma política de respeito ás diferenças individuais.
Portanto proporcionar aos portadores de SD, a promoção de suas capacidades, de modo a lhes garantir um pleno exercício dos seus direitos básicos de cidadão, ainda, é um desafio para a escola.
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Regiane Andrea Benetti