204) DEFENSAS METÁLICAS

1. OBJETIVO

Esta especificação de serviço define os critérios que orientam a implantação de defensas metálicas, em obras rodoviárias.

2. GENERALIDADES

Defensas metálicas são sistemas de proteção contínuos, constituídos pôr estruturas maleáveis ou semi-maleáveis, destinadas a atenuar o choque de veículos desgovernados contra estruturas fixas ou evitar sua saída da plataforma da rodovia, em locais que apresentem riscos aos veículos e seus ocupantes.

Utiliza-se a colocação de defensas quando as ocorrências de um possível choque de veículo com estruturas fixas, outros veículos ou sua saída da plataforma da rodovia, forem mais graves do que o choque contra a própria defensa.

3. MATERIAIS

Todos os materiais utilizados devem satisfazer às especificações.

As defensas consideradas nesta especificação, são constituídas pôr peças metálicas que devem seguir, no que couber, o que recomendam as normas NBR 6970/81 – Defensas Metálicas de Perfis e NBR 6971/83 – Defensas. As peças principais que constituem as defensas metálicas são as seguintes:

3.1 Guia de deslizamento: é um perfil “w”, com medidas padronizadas pela NBR 6971 da ABNT, e objetiva receber o choque do veículo, servindo de guia para a sua trajetória;

3.2 Poste: perfil “c”, cravado ao solo, no qual é fixada a guia de deslizamento através de acessórios e, junto com esta, absorve parte da energia recebida na colisão. Para as defensas do tipo maleável simples, o perfil indicado é o C-110, e para as do tipo semi-maleável simples, o perfil é o C-150;

3.3 Espaçador: peça intermediária entre a guia de deslizamento e o poste de sustentação, mantendo aquela afastada deste;

3.4 Calço: é a peça de apoio do perfil constituinte da guia de deslizamento, na sua junção com o espaçador;

3.5 Plaquetas;

3.6 Cintas;

3.7 Garras de fixação;

3.8 Parafusos.

Todas as peças são padronizadas e devem ser zincadas por imersão.

4. EQUIPAMENTOS

O equipamento básico para a execução da defensa metálica compreende as seguintes unidades:

4.1 Bate-estaca pneumático;

4.2 Compressor de ar;

4.3 Chave de impacto ou torque variável;

4.4 Ferramentas manuais.

Todo o equipamento deve ser inspecionado pela Fiscalização, devendo dela receber aprovação, sem o que não deve ser dada a autorização para o início dos serviços.

5. EXECUÇÃO

5.1 Limpeza de terreno

A superfície do terreno, onde devem ser instaladas as defensas metálicas, deve estar limpa, isenta de entulhos ou vegetação.

5.2 Cravação dos postes metálicos

a) O intervalo de cravação dos postes metálicos depende do tipo de defensa que se

estiver executando. No caso de defensas maleáveis simples, o intervalo é de 2,0 m. Nos

demais casos é de 4,00 m.

b) A localização dos postes deve garantir que a defensa, depois de montada, tenha um

recuo mínimo de 0,50 m em relação ao bordo do acostamento. Esta cravação executada

com bate-estaca pneumático, deve ser efetuada de modo a respeitar as dimensões

indicadas no projeto-tipo, sendo que a altura total da defensa, em relação à pista, deve

resultar em 0,75 m.

c) As defensas devem ser implantadas paralelamente ao eixo da pista de rolamento.

5.3 Montagem das guias de deslizamento

a) Após a cravação dos postes de sustentação, procede-se a montagem e fixação das

guias de deslizamento, obedecendo-se o projeto-tipo no que se refere às peças a serem

utilizadas, em função do tipo de defensa executada, e ao correto posicionamento das

mesmas.

b) Os parafusos de montagem devem ter as suas porcas apertadas por meio de chave de

impacto ou de torque variável, para assegurar um aperto adequado e uniforme.

c) No sentido do tráfego, a guia de deslizamento anterior deve ficar sobreposta à

posterior, na junção do suporte. Isto evita que, em caso de choque, as lâminas possam

funcionar como “lanças”, perfurando os veículos.

d) Em nenhuma hipótese, a defensa pode ter o seu início acima do nível do solo,

considerado no sentido do movimento do tráfego. Toda extremidade livre deve ser

firmemente ligada ao solo por intermédio de ancoragem, as quais devem apresentar uma

extensão de 16,00 m, antes de atingirem a sua altura normal.

6. CONTROLE

6.1 Controle tecnológico

a) O controle de recebimento dos materiais deve ser feito pela exigência de certificado

de qualidade do fabricante, atendendo o que preceitua a norma NBR 6970 da ABNT.

b) Havendo suspeita quanto à qualidade dos materiais, a Fiscalização pode coletar

amostra representativa de um lote de material e encaminhar para análise em laboratório

idôneo, às custas da Executante.

6.2 Controle na aceitação

a) Verificação dos comprimentos de ancoragem e total que devem estar de acordo com o

projetado.

b) Verificação do espaçamento entre os postes de sustentação.

c) Verificação da altura das guias de deslizamento, em pontos escolhidos aleatoriamente.

d) Verificação do afastamento da defensa, com relação ao bordo da rodovia.

e) O controle das condições de acabamento deve ser feito, pela Fiscalização, em base

visuais.

7. ACEITAÇÃO

7.1 A aceitação dos materiais deve ser feita com base no certificado do fabricante e/ou laboratório idôneo. O não atendimento de qualquer das condições especificadas pela NBR 6970 justifica a rejeição.

7.2 A variação do nível de instalação das guias de deslizamento, em relação ao greide da via, deve estar compreendida entre mais ou menos 40 mm.

7.3 O desvio lateral da defensa, em relação ao bordo da via, poderá variar entre mais ou menos 30mm.

7.4 Os comprimentos de ancoragem e totais estejam dentro das tolerâncias definidas no projeto.

7.5 As condições de acabamento, apreciadas pela Fiscalização em bases visuais, sejam julgadas satisfatórias.

8. MEDIÇÃO

Os serviços, executados e recebidos na forma descrita, devem ser medidos pela determinação da extensão executada, inclusive o comprimento de ancoragem, expressa em metros lineares e levando-se em conta o tipo: defensa metálica maleável, simples ou dupla, e defensa metálica semi-maleável, simples ou dupla.

9. PAGAMENTO

O pagamento deve ser feito, após a aceitação e a medição dos serviços executados, com base nos preços unitários contratuais os quais devem representar a compensação integral para todas as operações, transportes, materiais, perdas, mão-de-obra, equipamentos, encargos e eventuais necessários à completa execução do serviço.

A MELHOR DEFESA EM CASO DE COLISÃO

Protege a vida dos usuários no caso de colisão em rodovias.

As Defensas Metálicas são projetadas para promover a desaceleração durante o impacto e absorver a energia dos veículos desgovernados, diminuindo ou eliminando o risco de danos aos usuários.

DEFENSAS METÁLICAS. PRESERVANDO A VIDA NAS ESTRADAS.

O emprego, cada vez mais frequente, de defensas metálicas nos projetos rodoviários em todo o mundo demonstra ser este produto a solução mais avançada e eficiente para a segurança viária.

Graças à sua flexibilidade, absorvem a energia dos veículos desgovernados, diminuindo ou eliminando o risco de danos aos usuários.

PRINCIPAIS APLICAÇÕES:

• Vias expressas urbanas;

• Rodovias;

• Pontes e viadutos;

• Pistas de corrida de automóveis;

• Estacionamentos e pistas de corrida.

DEFENSAS METÁLICASAS

Defensas Metálicas foram objeto de muitas pesquisas em campos de prova, até finalmente chegarem aos moldes atuais.

A Alemanha e a França foram os países que mais se dedicaram a estes estudos que hoje se encontram devidamente documentados em fotos, filmes e tabela de resultados.

No Brasil adaptaram-se as normas desenvolvidas na Alemanha e a defensa ideal veio a ser aquela que foi denominada pela ABNT como maleável, podendo ser semimaleável, dupla ou simples, sempre respeitando as especificações do aço.

As Defensas Metálicas são projetadas, para em caso de colisão, se deformar após o impacto e reorientar o veículo desgovernado de volta a pista, o que diminui bastante os danos aos usuários das estradas.

Conhecidas também como Guard Rails medem 4 metros, subdivididos em:

  • PLAQUETA
  • LÂMINA
  • CALÇO
  • ESPAÇADOR
  • POSTE
  • ELEMENTOS DE FIXAÇÃO

Visão expandida

Uma maior durabilidade é garantida pelo tratamento de superfície, através da Galvanização a Fogo.Além das estradas, as Defensas Metálicas podem ser utilizadas em vias públicas, pistas de automobilismo e até mesmo como proteção nas pontes, viadutos, barrancos e equipamentos industriais.

Com alta qualidade e um custo otimizado, as Defensas Metálicas são produzidas dentro das normas da ABNT NBR 6970/6971 e NBR 6323, um dos mais importantes órgãos de certificação do Brasil.

PRINCIPAIS VANTAGENS:

  • Fabricadas em aço carbono e galvanizadas a fogo para maior durabilidade;
  • Instalação simples, dispensa fundações e podem ser removidas ou realocadas facilmente;
  • Manutenção rápida devido a sua forma construtiva;
  • Compatíveis com acessórios de segurança: olho-de-gato, placas, arandelas refletivas, etc;
  • Não acumulam resíduos.

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