Nestes momentos, que são desafiadores, é necessário pensar em estratégias para dar conta de todas as demandas. Planejar os estudos, por exemplo, é fundamental, diz Daniel Moraes, consultor pedagógico do LIV. Ele alerta, no entanto, que as famílias não devem estabelecer metas irreais para as crianças. No caso dos adolescentes, que têm mais autonomia, é preciso que eles também saibam até onde podem ir e a hora de parar.

Uma sugestão para os pais e mães é incentivar que as crianças dos anos finais do Ensino Fundamental revejam o conteúdo dado em sala de aula ao chegarem em casa, mesma providência que deve ser tomada pelos adolescentes. Mas nada de exageros. Meia hora por dia basta. A quantidade de tempo pode aumentar gradualmente, à medida que as aulas ficarem mais complexas e houver mais exercícios e conteúdos. 

O importante é não deixar o conteúdo visto na escola cair no esquecimento. Para isso, outro recurso é lembrar aos estudantes que fazer um resumo do que aprenderam é sempre eficaz para fixar o conteúdo. A maioria dos alunos gosta de usar o computador, mas o velho método de fazer anotações no caderno também é de grande ajuda.

É recomendado que as famílias criem em casa, sempre que possível, um ambiente de estudo organizado. Parece besteira, mas deixar separados livros, apostilas e cadernos, evita que crianças e adolescentes fiquem ansiosos na hora de tentar achar o material em meio à bagunça (e desistir quando não acham).