A transparência é a base do empoderamento e organização dos cidadãos para supervisionar eficazmente o estado e as empresas privadas. Ela permite a responsabilização pela forma como essas políticas e mecanismos são implementados. Pode também atenuar a cultura de corrupção, mediocridade, nepotismo, clientelismo etc., que em grande parte impedem a autodeterminação nos países do Sul Global.
Transparência da tomada de decisões pelos organismos reguladores (locais, regionais, nacionais, internacionais).
Proibição da publicidade e do patrocínio que promovem o consumismo em geral e por indústrias que impulsionam a crise climática em particular (tais como empresas de combustíveis fósseis, agronegócios, plásticos).
As políticas econômicas devem encorajar normas mínimas de durabilidade, reparabilidade e possibilidade de atualização dos nossos produtos com acesso público à informação, tais como manuais de instruções e o fornecimento de peças sobressalentes.
A Extended Producer Responsibility (EPR - Responsabilidade Estendida do Produtor) tira o fardo dos indivíduos e das autoridades públicas em relação a soluções de fim de ciclo. Responsabiliza o setor empresarial pelos seus produtos ao longo de todo o ciclo de vida e permite soluções a montante. Pode também aliviar o conflito entre longevidade e a necessidade de reparação, reciclabilidade e desmontagem.
A responsabilidade pelas cadeias de abastecimento até as matérias-primas é uma parte fundamental, começando pela transparência das listas de fornecedores e dos dados relativos à poluição e inclui os direitos dos trabalhadores, salários e condições justas, impactos ambientais e responsabilidade por estes.