Para alcançar uma mudança social eficaz, temos de enfraquecer o domínio dos antigos sistemas, minar a sua hegemonia e desmantelar suas regras e instituições.
Temos de deslegitimar, parar e desconstruir tanto a ideologia como as instituições da globalização materializadas pela Organização Mundial do Comércio (OMC) e pelos acordos de livre comércio e de investimento. No centro da abordagem da desglobalização, está a promoção de novas formas de integração internacional e regional que preservem e permitam o florescimento das múltiplas dimensões da vida.
Substituir instituições globais centralizadas por instituições regionais construídas sobre princípios de cooperação e benefício mútuo e não sobre livre comércio e mobilidade do capital.
Defender que as regras econômicas globais sejam assimétricas de modo a favorecer as economias menores e os países cujas economias e setores agrícolas foram enfraquecidos pelo capital transnacional, o colonialismo e o intervencionismo das superpotências.