O enredo é voltado sobre a importância do apoio da família e das escolas como ambientes de acolhimento. Durante a narrativa, pode-se notar através da fala de Raisa Ivo, mãe de um menino transsexual,  sobre a importância desse acolhimento e de uma educação mais inclusiva. “A gente espera que a educação seja libertadora. Que não oprima alguém pela sua raça, pelo seu gênero, independente do que for. Nós não somos inimigos, nós somos aliados!”, afirmou.

Além da apresentação do documentário, a noite contou com a Roda de Conversa com a temática “Direitos LGBTQIA+”, com a presença de Edgar de Barros, mestrando e pesquisador sobre os processos de subjetivação dos professores e professoras LGBTQIA+, Teresa de Jesus, técnica em enfermagem e co-fundadora do coletivo Mães da (R) existência, em Mariana, e com a mediadora Adelina Barbosa, especialista em políticas públicas com ênfase em Gênero e Relações Etnorraciais. 

Ao final, diversas personalidades LGBTQIA+ foram homenageadas. A homenagem foi dada pelo reconhecimento dos papéis e funções que essas pessoas ocupam na sociedade. Além disso, busca reconhecer e defender o direito de frequentarem todos os espaços, independente da orientação sexual ou identidade de gênero. 

O momento foi marcante e de muita importância para a construção do respeito e igualdade em Mariana. É o que relata um dos homenageados Washington Reis, que é cantor e graduando em Jornalismo pela Universidade Federal de Ouro Preto. “Mariana deu um grande passo em relação à luta contra a homofobia. Foi um momento muito marcante na minha vida, enquanto artista, enquanto pessoa preta e enquanto gay. A gente pôde discutir e conversar sobre políticas públicas em espaços de convivência, saúde e educação. Foi muito legal participar desse evento e ver tanta gente boa estando ali presente e pensando em como minimizar a homofobia em vários espaços. Fiquei muito honrado com  a homenagem que recebi, porque a gente resiste para lutar pela existência de outras pessoas”, destacou.