No dia, 12 de dezembro, foi distribuído o kit Marianna Game, para as escolas: E. M. Cônego Paulo Diláscio, E. M. Dom Luciano Mendes de Almeida, E. M. de Passagem de Mariana, E. M. Wilson Pimenta Ferreira, e E. M. de Paracatu de Baixo, com o apoio da Secretaria de Educação, do Município de Mariana. 

O projeto foi criado pela artista Sakura Montana (Silas Carmo Teixeira) e foi apoiado pela Fundação Renova através do Edital Doce 2, e tem como objetivo levar educação patrimonial e artística para as crianças da região. O projeto Mariana Game “Histórias Ilustradas de Mariana” é um livreto ilustrado, que conta a história de Mariana e seus distritos de forma pedagógica. Apresentado por quatro personagens históricos e notórios da cidade - Sinhá Olímpia, Maria Ana D'Áustria, Alphonsus de Guimarães e Caboclo d'água, que abordam aspectos patrimoniais, culturais e artísticos, trazendo riqueza histórica através das atividades propostas, ilustrações e um jogo de tabuleiro.

  Visita da turma do Tempo Integral ao Memorial dos Tropeiros, no distrito de Cachoeira do Brumado. No dia 05 de dezembro, terça-feira, os alunos da Escola Dante Luiz dos Santos participantes do Tempo Integral realizaram uma visita ao memorial dos Tropeiros: Antônio Pedro Eleutério no distrito de Cachoeira do Brumado. Os alunos foram acompanhados pela coordenadora Juveníla, a monitora de Educação Patrimonial Josiane Cristina, monitora de Estudos Orientados Joeliza e a pedagoga Josiane Rodrigues. A visita ao memorial foi uma ótima oportunidade para que os alunos pudessem observar e conhecer um pouco mais do cotidiano dos tropeiros, os objetos e utensílios que carregavam em suas andanças por Mariana e região. Entre os objetos destacam-se: panelas, lampiões, fotografias dos antigos tropeiros da região, balanças, entre outros. Vejam algumas fotos do passeio.📸

     No dia 30/11/2023, aconteceu a Mostra Cultural da E. M. Profª. Celina Célia Gomes. Tivemos a apresentação de um teatro "Boi das Águas", inspirado na história da cultura do Brasil, Boi Bumbá. Tivemos a culminância dos projetos desenvolvidos ao longo do ano: intercâmbio cultural, Meu pequeno autor: construção de um livro; projeto Bullying não é brincadeira; Livro de receitas afetivas , projeto de reciclagem: o lixo que vira luxo, dentre outras ações como visitas guiadas, atividades de reforço escolar, reconhecimento da história local. Foi um momento muito lindo e importante em que a família pôde conferir de perto todo trabalho desenvolvido pela equipe da nossa escola. 

Confira abaixo alguns cliques 📸

      No dia 25/11/2023 aconteceu na Escola Municipal Serra do Carmo a Mostra Cultural da Educação em Tempo Integral. Os temas abordados foram:

• Como trabalhar o Bullying nas escolas.

• Vínculos afetivos. 

• Resgates de valores.

• Histórias da comunidade. 

Fizemos também a apresentação de um poema com o tema: O lugar onde vivo!

Por Daiane Santos – Monitora de Música; 

Lilian Coelho - Monitora de Música;

Gabriela Spadeto, Nilza Ventura - Monitoras Estudos Orientados; 

Mirtes da Cunha - Monitora de Teatro e Dança 

Arlinda Campos - Coordenadora Local

Confira ao lado alguns cliques 📸 dos alunos realizando a construção com peças de lego, e se refrescando e aprendendo debaixo da sombra da árvore 🌳.

Monitora: Joeliza Maria Cezario

        Propõe ampliar a aprendizagem por meio de métodos de estudos, desenvolvendo um plano intelectual onde o aluno é o ponto de partida. No decorrer desse ano trabalhei com as atividades propostas no ensino regente onde pude focar nas dificuldades trazidas pelos alunos, abordei as atividades de formas lúdicas, jogos, oficinas, histórias, músicas dentro do contexto atual.

       Trabalhamos diversas datas comemorativas com atividades contextuais, trazidas por nossos alunos, sendo assim, significativa e contribuindo para a aprendizagem dos mesmos. Para destacar tivemos a Amostra Cultural da Consciência Negra, onde pude trabalhar com eles a importância da representatividade, levei para meus alunos a história literária “Menina Bonita do Laço de Fita e O Cabelo de Lelê”, eles fizeram a releeitura de ambas histórias dentro de visão de cada um, a discussão rendeu muitos casos da realidade de vida deles e o resultado foi gratificante, pois o respeito com o outro foi o destaque da discussão.

       Fala de um aluno:

“.... devemos respeitar o outro, todos nós temos histórias diferentes que contribui para nosso País....”

OBJETIVO: Através da troca de cartas e desenhos entre os alunos das escolas atendidas pelo programa de tempo integral, os alunos puderam conhecer um pouco mais dos distritos de Mariana, do que os alunos mais gostam de fazer onde vivem. A escrita das cartas e desenhos ocorreram nas oficinas de educação patrimonial e estudos orientados. a última etapa do projeto consistia em produzir um vídeo apresentando o espaço das escolas e os locais que foram descritos nas cartas pelos alunos. 

Entre os meses de julho a setembro de 2023 os alunos desenvolveram uma série de atividades com o intuito de refletir e conhecer um pouco mais sobre a cultura e história da cidade de Mariana e do sub-distrito de Barroca. No mês de julho foram trazidas para a sala de aula um pouco sobre as origens e formação da cidade de Mariana. Já em agosto os alunos escolheram pessoas que desenvolvem ações em prol da comunidade, foram realizadas entrevistas com os moradores locais: Neuza ( artesã e membro do Congado de Nª Srª do Rosário), Sr. Sebastião ( mestre do Congado de Nª Srª do Rosário), Dulcineia ( artesã de tapetes em tecido) e Sr. Hermes ( membro do Congado de Nª Srª do Rosário).

As atividades ocorreram nas terças-feiras dentro da oficina de Educação Patrimonial ministrada pela monitora Josiane em colaboração com a oficina de Estudos Orientados, monitores de outras oficinas, monitora de alunos e funcionárias da cantina. 

Por Kelly Glaciella Honorato Xavier Rodrigues

 Coordenadora Local da EM de Campinas

No mês de junho, iniciamos o projeto que envolve as obras do artista plástico Ivan Cruz. O artista nasceu em 1947 no subúrbio do Rio de Janeiro e, de amante da arte, enveredou-se pelo caminho do direito e se formou em 1970, mas abandonou a pintura. Em 1990, pintou os seus primeiros quadros com os temas de sua infância, mais precisamente, suas brincadeiras. Suas obras fazem muito sucesso em todo país e no exterior.

O trabalho pedagógico com os quadros do Ivan Cruz faz com que resgatemos as brincadeiras antigas esquecidas por gerações, as brincadeiras que eram do tempo de nossos pais e avós que foram esquecidas e substituídas pelas novas tecnologias.

Neste sentido, partindo de um trabalho focado nas apreciações das obras do artista em questão, o presente projeto busca resgatar a importância das brincadeiras, fazer releituras de suas obras, trabalhar cantigas de rodas e confeccionar brinquedos retratados em suas obras com os alunos.

Partindo dessa premissa, a ideia é que cada monitor trabalhe as obras de acordo com a sua oficina, dando ênfase à obra a ser trabalhada.

A primeira atividade do projeto, foi uma releitura da obra do artista, na oficina de artesanato, em que a monitora Claudirene Aparecida Silva, escolheu uma obra e os alunos fizeram uma releitura com recorte e colagem. A mesma irá focar em releituras e confecção de brinquedos.

Na  oficina de Esporte e Lazer o monitor Julio Louzada, também trabalhou em sua oficina a brincadeira do Pular Corda. O monitor também resgatou uma brincadeira bem antiga em sua oficina na qual também é retratada em uma obra do Ivan Cruz, a Birosca.

Foi uma oportunidade de trabalhar com os alunos as duas obras do artista para retratar duas brincadeiras: a do bambolê e a brincadeira da bolinha de sabão. Na obra do bambolê, resgatamos essa brincadeira, que também é muito pouco praticada pelas crianças nos dias atuais e que os alunos amaram estar brincando.

Na obra que retrata a brincadeira da bolinha de sabão, confeccionamos os canudos com um elemento da natureza, colhemos a folha de mamão com a ajuda da professora Vanusa Cerceau do regular e da monitora de alunos Maria José Abreu, e os alunos puderam ver que ao ser cortado o canudo da folha de mamão podemos usá-lo para fazer bolinhas de sabão. Enfatizei com os alunos que a natureza também nos dá recursos para a confecção de brinquedos.

Depois dessa atividade, tive a ideia de fazer uma releitura da obra da bolinha de sabão. Nessa atividade, contei com a ajuda do professor Gabriel Luiz da Silva do ensino regular para fazer a montagem das releituras.

O monitor de música Victor Samuel, vem trabalhando em suas aulas cantigas de roda que também são retratadas nas obras do Ivan Cruz.

Como o projeto ainda está em desenvolvimento e a data para finalização é em setembro, alguns monitores irão trabalhar o projeto em suas oficinas. A monitora de Teatro e Dança, Rodriany Mendes, irá trabalhar a reprodução das obras brincando cenicamente e releituras das obras através de fotografias. Já as monitoras de Educação Patrimonial, Juscimara Honorato e a de Estudos Orientados Renata Alves, irão focar na biografia, obras do artista e releituras.

Sendo assim, a culminância do Projeto está marcada para setembro, onde iremos fazer uma linda exposição de todo nosso trabalho.

 “A criança que não brinca não é feliz, ao adulto que quando criança não brincou, falta- lhe um pedaço no coração”. Ivan Cruz

A temática Abuso sexual infantil deve ser discutida na escola, sendo assim, a equipe escolar pode colaborar muito, ensinando as crianças o que é abuso, assim como as maneiras de proteção: simples, dinâmica, sistemática e lúdica. Nesse sentido, segue relato do trabalho realizado por Alexsanne Silva - Coordenadora Local da E.M. Passagem de Mariana, relatando as atividades lúdicas que desenvolveu com os alunos do Programa de Educação em Tempo Integral e que pode contribuir com as demais práticas pedagógicas das escolas.

Relato de experiência por Alexsanne Aparecida Santos Silva,

Coordenadora Local da E.M. Passagem de Mariana/ Tempo Integral

Iniciei o trabalho sobre a temática: Abuso sexual infantil com os alunos 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental – Anos Iniciais (Tempo Integral) a partir de uma roda de conversa, no qual o processo ensino-aprendizagem deu-se através da discussão sobre o corpo: o nome das partes (cabeça, cabelos, braços, mãos, pés) e a importância de cada parte e o cuidado quanto a elas. Sendo assim, comentamos sobre os órgãos genitais e seus respectivos nomes científicos, para que as crianças conheçam o que é vulva, pênis e ânus. Enfatizei a importância das partes íntimas e a necessidade de roupas especiais para elas (calcinha, cueca, biquíni, sunga, etc.). Além disso, expliquei sobre o fato de que ninguém pode brincar com as referidas partes, que não é qualquer pessoa que pode tocá-las e que, quando isso ocorrer, que seja para a limpeza ou o uso de remédios. Em seguida, cantamos a música “Não pode tocar não”, adaptada pela psicóloga Leiliane Rocha. A canção enfatiza a proteção às crianças quanto ao abuso sexual infantil.  

A próxima etapa da atividade eu expliquei sobre o que é o toque bom e o toque ruim. Ambos não estão ligados somente às situações de abuso sexual, mas também a todos os relacionamentos e circunstâncias do dia a dia das crianças. Assim, foram mencionadas as características do toque bom. Ele não é forçado, não dói e as outras pessoas podem saber, como os pais, professores e amigos.  Enfatizei também que este gesto faz o coraçãozinho da criança ficar feliz e animado, não a deixa com vergonha e pode ser feito na frente de outras pessoas. Nesse aspecto, citei exemplos do toque bom: abraço da mamãe; abraços dos colegas e dos parentes, desde que sejam autorizados pela criança; toques de higiene na hora do banho, feito por alguém de confiança; e toque do médico ao cuidar da saúde dela.

Quanto às características do toque ruim, pontuei que quando este ocorre, há o pedido para não contar a ninguém ou medo de contar a alguém; muitas vezes, acontece em locais escondidos; a criança sente dor, tristeza, vergonha, nojo, raiva ou vontade de chorar. Além disso, são comuns:  empurrões; brincadeiras que machucam (brincar de dar soco, de colocar o pé para o outro cair, etc.); toques nas partes íntimas das crianças ou adultos, ou até mesmo estes tocarem em suas partes íntimas.

Após a conversa sobre essas questões, apresentei imagens e frases exemplificando o toque bom e o toque ruim. Em seguida, as crianças fizeram colagens e montaram cartazes que foram expostos na escola. Vale pontuar que as atividades propostas objetivam orientar as crianças quanto à importância do cuidado e do respeito com o próprio corpo e com o corpo dos colegas.

Em outro momento, mostrei a cartilha “Como ensinar a criança o que é toque bom e toque ruim”. Nesse enfoque, trabalhei o semáforo do corpo com as cores:  verde, simbolizando a parte do corpo que pode ser tocada; e vermelho, representando onde não pode ser tocado. Por meio dessa atividade, os alunos colaram os emojis no corpo, sinalizando onde as pessoas podem ou não tocar.

Ademais, discuti com as crianças sobre o limite corporal e a necessidade de respeitar o espaço e a vez do outro, através de brincadeiras como: pular em bambolês, brincar com lego e pular corda. Houve orientações em relação à importância de esperar a vez de brincar e de respeitar a vez do colega.

Vale pontuar que as crianças precisam aprender e praticar o sentido literal da palavra NÃO. Dessa maneira, por meio da adaptação das brincadeiras “Batatinha Frita 1,2,3”, substituída por “1,2,3, NÃO” e “Estátua”, em que se grita “NÃO”, em vez de estátua, foi possível refletir sobre o respeito a essa palavra.

Diante disso, espera-se que ações contínuas e sistemáticas promovidas dentro do ambiente escolar, possam possibilitar de forma significativa o aprendizado dos alunos. Certamente, estas práticas irão contribuir para a conscientização e a autoproteção das crianças.

Referências:

ROCHA, Leiliane. “Não pode tocar não.” Disponível em:                                                                                                                                            < https://www.youtube.com/watch?v=Xjlar8a0XWk.> Acesso: 10 abr. 2023

ROCHA, Leiliane. Cartilha: como ensinar a criança o que é toque bom e toque ruim. p.02 a 04.

🗣️ Confira o relato do Monitor de Teatro e Dança, David Gonçalves, sobre a sua experiência com o Programa Tempo Integral!

💡Através do Programa desenvolvemos diversas habilidades com os alunos, como a criatividade, integração entre os colegas e o imaginário. O futuro começa aqui!

Por Marlene Aparecida de Souza

Coordenadora Local da EM de Serra do Carmo

No mês de abril, iniciamos o resgate das memórias locais para preservar a história da comunidade em que está inserida a Escola Municipal de Serra do Carmo. Algumas formas para trabalhar esses resgates incluíram: entrevistas com os moradores da comunidade, visitas a locais históricos e dentre outros.

Na escola, a primeira apresentação foi musical em que os convidados da própria comunidade nos relataram como aprenderam a tocar os seus instrumentos.

Na época, sem o Professor e sem condições de pagar as aulas, eles aprenderam a tocar instrumentos ouvindo músicas na rádio. Suas experiências nos mostraram que, para aprender tocar qualquer instrumento, é preciso ter força de vontade e dedicação, pois a música desempenha um papel crucial na educação, já que ajuda a desenvolver habilidades cognitivas, emocionais e sociais das crianças. Ademais, pode estimular a criatividade, a imaginação e a expressão artística dos alunos.

A segunda apresentação foi com uma Professora aposentada que dedicou 37 anos de sua vida em prol da educação. Preocupada com a alfabetização dos moradores da comunidade, ela se propôs a ensinar as pessoas a ler e a escrever, independente da idade. O lugar onde ela lecionava era em um cômodo em sua casa.

A experiência que ela nos passou é que nunca devemos desistir de apoiar as nossas crianças, pois, diante de tantos desafios encontrados pelos caminhos, a única coisa que pode transformar o mundo é a EDUCAÇÃO.

A educação amplia os horizontes, transforma vidas, permite desenvolver o pensamento crítico e moral. E, é por meio desses conhecimentos que o indivíduo impulsiona sua vida, direciona sua trajetória, desenvolve valores éticos e exerce plenamente sua cidadania, compreendendo seus direitos e seus deveres. 

E mesmo com o frio na barriga ao se apresentarem pela primeira vez, as crianças deram um show! E o mais importante de tudo foi que divertiram em cena.

Um agradecimento especial à coordenadora Ana Paula Gonçalves e ao Monitor de Música Carlos Arlindo, que apoiaram a realização dessa experiência cênica.  

VIVA O CIRCO E SUAS POSSIBILIDADE DE ENCANTAMENTO E MOBILIZAÇÃO DA SENSIBILIDADE!