Inicialmente, anterior à contratação, a Secretaria de Educação solicitou um diagnóstico às escolas municipais para verificar quais alunos haviam sofrido a defasagem na aprendizagem e deveriam participar do reforço escolar. Posteriormente, houve a busca ativa com as famílias e, em seguida, a intervenção presencial, que atualmente já ocorre nas escolas municipais.

As escolas, após a seleção dos alunos que teriam a intervenção com os Professores Recuperadores, separou os estudantes em grupos reduzidos, de acordo com as dificuldades que compartilhavam. A medida foi realizada para que o reforço trabalhasse com cada aluno sua individualidade, diferente do ensino regular, que em uma turma extensa equipara o nível e ritmo de aprendizagem de todos os estudantes. Dessa forma, para atender a demanda de todos que necessitam do reforço, as aulas ocorrem duas vezes na semana para cada grupo.

Professores Recuperadores na Escola Municipal Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida

Roberta Rosália, uma das professoras contratadas para as aulas de reforço, atua na Escola Municipal Dom Luciano Pedro Mendes de Almeida e conta como a medida está sendo importante: “Projeto muito rico. Além de preparar os profissionais, houve um curso com a gente e houve um alinhamento do regular com a gente também para trazer realmente a realidade dos alunos, para nos dar uma bagagem de como trabalhar. O suporte foi muito bacana, a sala especializada, conseguimos preparar um ambiente adequado para atuar com eles. Agora, sabemos que o desafio é grande, mas estamos aí para fazer o melhor para eles e para conseguirmos alcançar o resultado positivo”.

A escola, que recebeu 3 Professores Recuperadores, e possui três turmas, uma do 1º ao 5° ano e duas do 6º ao 9º ano, já percebe como os alunos evoluíram, ressaltando como a separação dos estudantes em grupos foi essencial para suprir a defasagem individualizada.

A professora também compartilhou que as aulas de reforço buscam ser mais lúdicas para que o ensino seja diferente das aulas regulares e seja um momento mais prazeroso para o aluno. Prova da eficácia da medida é a frequência dos alunos dos anos iniciais (1º ao 5°), na qual 35 alunos, do total de 39, são considerados frequentes.