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24/10/06 Comentarios

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De: Floriano Salvaterra (ELE93)

Realizei em Abril/07 o Curso de “Ferramentas de Coaching de Carreira” oferecido pelo CREA-RJ e ministrado pelo André Wyllie T87.

Confesso que fiquei verdadeiramente impressionado com o alto valor agregado à minha carreira, após o curso.

O André é membro do Grupo de Desenvolvimento de Carreira – GDC da AEITA-Rio desde o seu início e já havíamos conversado bastante sobre o assunto Coaching. O meu encontro com essa técnica durante o curso e, ainda, a forma, brilhantemente, apresentada do tema, fez-me acreditar no enorme potencial desta ferramenta para nossa comunidade (fortemente baseada na técnica e na lógica).

Recomendo a todos o conhecimento/aprendizado das técnicas de Coaching.

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De: Carlos Teixeira (ELE74) (pode ter ficado longo, mas tenham paciência...)

Por que penso que o desenvolvimento de "coaches" iteanos é uma excelente oportunidade?

Trabalhei 30 anos em uma grande multinacional. No início, quando lá ingressei, as pessoas eram medidas por seu "potencial corrente estimado". Note bem, este "potencial" era fruto de uma avaliação daquele momento e era uma estimativa. Nada de determinismo...

Esta aproximação era resultado de um estudo onde os especialistas verificaram que o potencial de uma pessoa poderia ser resumido em três aspectos ou variáveis: Senso de Realidade, Imaginação e Poder de Análise. Acharam por bem acrescer uma outra que era chamada de "Qualidade Helicóptero", a habilidade de "ver a floresta e as árvores" quase que de imediato. Ver o todo e os detalhes.

Algumas críticas surgiram a este modelo. Aqueles a quem era atribuído um alto "potencial corrente estimado", por uma característica da juventude, imaturidade, se julgavam melhores que os demais e suas ambições eram aguçadas. Achavam que seriam diretores ou presidentes em um par de anos. Alguma semelhança com aquele que passa no vestibular do ITA? Ainda bem que tinha o trote para trazer a uma outra realidade (alguns ainda não aprenderam...).

Aqui no Brasil, o pragmatismo salutar dos executivos de RH levou a acrescentar duas outras componentes a este "potencial corrente estimado". Foram: Resultados e Relacionamento. Com isto o quadro ficou, na minha opinião, um pouco mais completo. Nada adiantava um recurso ter "potencial" se não conseguia concretizar em resultados e um bom relacionamento com o restante da equipe.

Onde quero chegar com tudo isto?

O iteano tem pelo menos três coisas em comum: (1) uma boa componente genética, no que se refere ao que se chamava antigamente de "QI" (Quociente de Inteligência). Isto é de graça, vem com o "hardware"; (2) uma boa formação educacional, começando em casa, foi um bom estudante, uma boa base no ensino fundamental e médio e, depois, no curso do ITA, os trotes, princípios da DC, etc.; (3) em geral, uma boa experiência profissional. Investigando, questionando, correndo atrás, etc.

Não tenho uma estatítisca onde me basear, mas eu arriscaria dizer que o iteano não tem "realizado seu potencial". Isto é, o iteano não tem dado a contribuição no mercado profissional que poderia dar. Não estou dizendo que não temos excelente exemplos, mas sim que deveríamos ter muito mais. Não podemos culpar os políticos e o país, mas ver o que podemos fazer contando com nossos próprios recursos e limitações.

E como fazer isto?

Temos em nossa comunidade, inicialmente, pensando aqui no Rio, pessoas fantásticas que estão passando por um momento de vida onde poderiam atuar como "coaches" de outros iteanos. Ajudando-os a "realizar seu potencial". Aqui estou me referindo aos aspectos não só de competência técnica, mas também de relacionamento e de resultados.

Este projeto, de formação de "coaches", permitirá uma interação entre iteanos de diferentes turmas, onde, creio, todos os envolvidos sairam lucrando em todos os aspectos.

Se isto funcionar entre os nossos críticos colegas iteanos, poderemos ir para o mercado e seguir contribuindo junto à sociedade onde estamos inseridos.

A alguns isto pode soar como idealismo, utopia, mas só existe uma forma de provar, fazendo!