® Só em Deus descansa, ó minha alma

® Só em Deus descansa a minha alma,

dele me vem a salvação.

Ele é meu refúgio e salvação,

minha fortaleza: jamais serei abalado.

TODOS ¦   Só em Deus descansa, ó minha alma

® Minha alma, só em Deus descansa:

dele vem a minha esperança.

Ele é meu refúgio e salvação,

minha fortaleza: jamais serei abalado.

TODOS ¦   Só em Deus descansa, ó minha alma

® Povo de Deus,

em todo o tempo ponde nele a vossa confiança,

desafogai em sua presença os vossos corações.

Deus é o nosso refúgio.

TODOS ¦   Só em Deus descansa, ó minha alma

Acerca das carnes imoladas aos ídolos, sabemos que todos já estamos instruídos. A ciência incha, mas a caridade edifica. Se alguém pensa que sabe alguma coisa, ainda não sabe como deveria saber. Mas se alguém ama a Deus, esse é conhecido por Deus.

Portanto, quanto ao consumo de carnes imoladas aos ídolos, sabemos que um ídolo não é nada no mundo, e que não há outro deus a não ser o Deus único. Pois, embora haja pretensos deuses, quer no céu quer na terra - e há muitos deuses e muitos senhores - para nós, contudo, um só é Deus, o Pai, de quem tudo procede e para quem nós somos, e um só é o Senhor Jesus Cristo, por meio do qual tudo existe e mediante o qual nós existimos.

Mas nem todos têm esta ciência.

Alguns, acostumados até há pouco ao culto dos ídolos, comem a carne como se fosse um verdadeiro sacrifício aos ídolos, e a sua consciência, fraca como é, fica manchada.

Ora, não será certamente um alimento que nos aproximará de Deus! Porque nem perdemos nada, se não comermos, nem lucramos, se comermos.

Mas, tomai cuidado, que essa vossa liberdade não venha a ser ocasião de queda para os fracos.

Se alguém te vê a ti, que tens a ciência, sentado à mesa num templo dos ídolos, não poderá ele, por fraqueza de consciência, ser levado a comer carnes imoladas aos ídolos?

E assim, pela tua ciência, vai perder-se quem é fraco, um irmão pelo qual Cristo morreu. 

Pecando contra os próprios irmãos e ferindo a consciência deles que é débil, é contra Cristo que pecais.

Por isso, se um alimento for motivo de queda para o meu irmão, nunca mais voltarei a comer carne, para não causar a queda do meu irmão.

█ Cristo, Tu que renovas em nós a esperança, faz-nos viver da tua vida.

¦ Coro - Oremos ao Senhor

█ Cristo, Tu que perdoaste a negação a Pedro e o chamaste para te seguir, faz-nos viver da tua vida.

¦ Coro - Oremos ao Senhor

█ Cristo, Tu que és rei de Paz, olha para todos os que sofrem com os conflitos entre nações, faz-nos viver da tua vida.

¦ Coro - Oremos ao Senhor

█ Cristo, Criador e Salvador, fonte de paz para toda a terra, faz-nos viver da tua vida.

¦ Coro - Oremos ao Senhor

█ Cristo, Te pedimos, pelos que entre nós amam a paz e a constroem, faz-nos viver da tua vida.

¦ Coro - Oremos ao Senhor

█ Cristo, tal como o Papa Francisco pedimos-Te: Dá-nos a paz, ensina-nos a paz, guia-nos para a paz.

¦ Coro - Oremos ao Senhor

█ ESPAÇO PARA A TUA PRECE PESSOAL EM SILÊNCIO.

¦ Coro - Oremos ao Senhor

█ Cristo, Tu que mostrarás aos Irmãos de Taizé a importância e necessidade de uma Peregrinação da Confiança na Diocese do Porto, faz-nos viver da tua vida.

¦ Coro - Oremos ao Senhor

Temos o direito de comer alimentos oferecidos em sacrifício aos ídolos?

A cidade de Corinto era predominantemente pagã; havia muitos templos. Os animais eram oferecidos aos deuses, e a carne era consumida durante as refeições sagradas ou então vendida no mercado. Fosse durante uma reunião de negócios com parceiros não cristãos, fosse durante uma festa popular, não faltavam ocasiões para comer esta carne. Poderia até ser vantajoso para os cristãos ricos e influentes não prejudicarem as suas relações com a boa sociedade por causa dos seus escrúpulos religiosos.

Estes cristãos poderiam basear a sua prática num argumento simples: existe apenas um Deus, logo, a carne oferecida aos ídolos não tem qualquer significado. Reconhecer uma qualidade particular naquele alimento significaria dar importância aos falsos deuses da Grécia e de Roma, e isso seria um erro grave.

Paulo confirma a validade deste raciocínio numa longa tirada.

Ainda assim, entre dois argumentos dos seus correspondentes com os quais concorda, observa que, para alguns cristãos, esta verdade indiscutível não é óbvia. Devido à fraqueza do seu conhecimento e da sua fé, atribuem a essa carne uma importância que ela não tem.

O conhecimento dos fortes pode fazer tropeçar os fracos, aqueles que Cristo elevou pela sua ressurreição e com quem se identifica pela cruz. Uma escolha ética orientada apenas pelo conhecimento — mesmo o conhecimento correto! — leva alguém a pecar contra Cristo.

Pela sua morte, Cristo desceu ao nível dos fracos e, pela sua ressurreição, concedeu-lhes uma dignidade incomparável. Além disso, ao tornar-se irmão de todos os seres humanos, tornou-nos irmãos uns dos outros. Por estas coisas, qualquer pessoa que faça cair um irmão ou uma irmã fraca faz exatamente o oposto do que Jesus fez na cruz, mesmo que esteja tecnicamente correto.

A resposta encontra-se já no primeiro versículo do capítulo: o conhecimento ensoberbece, enquanto o amor edifica.

Na vida dos cristãos uns com os outros, o amor fraterno é um fundamento mais estável e saudável do que qualquer conhecimento.

Naturalmente, Paulo não rejeita de forma alguma o conhecimento em matéria de fé. Elogia o conhecimento dos coríntios (1:5) e sabe muito bem que o conhecimento pode “edificar” a comunidade (Capítulo 14). Além disso, se Paulo fosse contra o conhecimento, teria despendido tanto tempo e energia a ensinar?

O problema nunca é o conhecimento em si, mas a ilusão de que, por causa dele, alguém é dispensado de amar (13:2).

No final de contas, é o amor que importa, que perdura (13:13).

Cada ato de amor que realizamos nos passos de Cristo é eterno e permanecerá, porque é um reflexo do Amor perfeito que Cristo demonstrou na cruz.

Jesus, nossa esperança, vens fazer de nós pessoas humildes segundo o Evangelho. Gostaríamos tanto de compreender que o que há de melhor em nós se constrói através de uma confiança muito simples, tão simples que mesmo uma criança a pode compreender e viver.