15 de SETEMBRO de 2021
CÂNTICO
Laudate Dominum. Laudate Dominum.
Omnes Gentes. Alleluia!
Louvai o nosso Deus. Louvai o nosso Deus. Povos todos. Aleluia!
SALMO 63 (62)
Ó Deus, Tu és o meu Deus! Anseio por Ti!
A minha alma tem sede de Ti;
todo o meu ser anseia por Ti,
como terra árida, exausta e sem água.
Quero contemplar-Te no santuário,
para ver o Teu poder e a Tua glória.
Cântico: Misericordias Domini
O Teu amor vale mais do que a vida;
por isso, os meus lábios hão-de louvar-Te.
Quero bendizer-Te toda a minha vida
e em Teu louvor levantar as minhas mãos.
A minha alma será saciada com deliciosos manjares,
com vozes de júbilo Te louvarei.
Cântico: Misericordias Domini
Lembro-me de Ti no meu leito,
penso em Ti, se fico acordado,
porque Tu és o meu auxílio,
e à sombra das Tuas asas eu exulto.
A minha alma está unida a Ti,
a Tua mão direita me sustenta.
Cântico: Misericordias Domini
ALELUIA 7
LEITURA
Mateus 12, 46-50
Estava Jesus ainda a falar à multidão, quando apareceram sua mãe e seus irmãos, que, do lado de fora, procuravam falar-lhe.
Disse-lhe alguém: «A tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.»
Jesus respondeu ao que lhe falara: «Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?»
E, indicando com a mão os discípulos, acrescentou: «Aí estão minha mãe e meus irmãos; pois, todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.»
CÂNTICO
See, I am Near, say's the Lord.
See, I make all things new! Ohh... ohh...
Vê, Eu estou aqui, diz o Senhor. Vê, Eu renovo todas as coisas! Ohh... ohh...leluia!
SILÊNCIO
Consigo tentar situar-me eu próprio primeiro como «a família de Jesus», depois como «alguém na multidão» e depois como alguém «longe de Jesus»? Como me sinto?
Quando olho à minha volta, seguindo de certa forma o gesto da mão de Jesus, o que vejo? Que pessoas reconheço actualmente como irmãos?
Através de que gestos, de que palavras, de que atitudes posso viver a fraternidade hoje?
PRECES
(KYRIE 1)
¬ Peçamos por aqueles que começam a conhecer a Cristo: Que o Senhor os confirme no seu caminho.
¬ Pelas crianças, por aqueles que as acolhem e as despertam para a fé.
¬ Pelos doentes e por aqueles que terminam as suas vidas no isolamento: Que o Senhor lhes dê a força de que precisam.
¬ Peçamos por aqueles que estão condenados à prisão ou ao exílio: Que o Senhor sustente a sua esperança.
¬ Para que o fogo do teu Espírito renove o nosso entusiasmo e nos torne acolhedores para com aqueles que não te conhecem. Senhor, ouve a nossa oração.
¬ Pedimos-te, Senhor, pela tua Igreja, para que ela se renove na mesa da tua Palavra e da tua Eucaristia.
Envia as tuas preces para: taizetaipas@gmail.com
PAI NOSSO
CÂNTICO
Bonum est confidere in Domino,
bonum sperare in Domino.
Melhor confiar no Senhor, melhor confiar no Senhor.
CÂNTICO
El alma que anda en amor, ni cansa, ni se cansa.
El alma que anda en amor, ni cansa, ni se cansa.
A alma que anda em Amor, nem cansa nem se cansa. A alma que anda em Amor, nem cansa nem se cansa.
MEDITAÇÃO
O que lhe querem dizer, a mãe e irmãos de Jesus, quando chegam à casa onde Ele está a falar? De que é que estão à procura, em pé, do lado de fora, como diz o texto? Passado um momento, alguém indica a Jesus que eles ali estão: «A tua mãe e os teus irmãos estão lá fora e querem falar-te.» Na mesma história, no Evangelho de S. Marcos, o contexto é ainda mais tenso. Apenas alguns versículos antes, no capítulo três do Evangelho de S. Marcos, é contada a história de como os parentes de Jesus tinham vindo para O levar. Segundo alguns deles, Jesus tinha perdido o juízo e tinha que ser levado de volta à aldeia.
É surpreendente ver neste texto evangélico como a questão da fraternidade - «quem são meus irmãos?» - surge neste momento da vida de Jesus. Que desafio para Ele! Com certeza, Jesus amava a sua mãe e os seus irmãos ainda com maior carinho e intensidade. Este momento deve ter-Lhe custado muito, mas Ele não poderia ter feito outra coisa. Para acolher o Reino que está para vir e para dar testemunho dele, o coração dos Homens tem que crescer mais; os nossos laços humanos precisam de se abrir, incluindo (talvez especialmente) os mais fortes. Por isso, é muitas vezes no meio de desafios ou mesmo de tensões - Jesus nunca fugiu deles - que o Reino tem que crescer.
Ao longo do texto, no espaço de alguns versículos, as palavras «mãe» e «irmãos» são repetidas cinco vezes cada uma, três delas pelo próprio Jesus. As palavras surgem como uma cascata. Ao ouvir o texto, parece que a possibilidade de existir todo um grupo de mães e irmãos é já sugerida, com o próprio Jesus a acrescentar a palavra «irmã» no final. Acolher o Reino e dar testemunho dele significa também arranjar lugar para todos e não esquecer ninguém.
Há um gesto no meio da história que parece importante. Mateus diz que Jesus, depois de perguntar «Quem é a minha mãe e quem são os meus irmãos?», estendeu a mão e apontou para os Seus discípulos. S. Marcos diz que Jesus olhou para aqueles que estavam à Sua volta. Ambas as versões da história não só nos permitem ouvir Jesus, como nos convidam a olhar para - a imaginar - aqueles que estão presentes. Quem são estas pessoas à Sua volta? Sem dar uma imagem detalhada deles, aqui e ali o Evangelho vai-nos dando pistas. Tratava-se, certamente, de um grupo muito diversificado. Jesus chama-lhes frequentemente «pequeninos». Enquanto discípulos de Jesus, temos que aprender a olhar como Ele olha e, para isso, seguir a Sua mão que aponta e com a qual nos recorda que esta ou aquela pessoa, longe ou perto, é de facto nosso irmão ou irmã e, sim, esta também.
Depois de Jesus ter estendido a mão para os Seus discípulos, disse: «Aí estão minha mãe e meus irmãos; pois, todo aquele que fizer a vontade de meu Pai que está no Céu, esse é que é meu irmão, minha irmã e minha mãe.» Fazer a vontade do Pai é aquilo de que Jesus dá testemunho nesta história e ao longo da Sua vida. Cada pessoa que chega até Ele, todos aqueles que Ele encontra, sem excepção, torna-se Seu irmão, descobrindo-se enquanto filho amado do Pai. Isto diz-nos que estas palavras «irmão» e «irmã» não são meros títulos para usar. Para nós, fazer a vontade do Pai, viver como irmãos, implica tanto tornar-se como ser. Somos irmãos na medida em que procuramos, todos os dias, tornar-nos nessas pessoas, em que caminhamos em direcção à aceitação e ao reconhecimento do outro por aquilo que ele é.
CÂNTICO
Nada te turbe, nada te espante, quem a Deus tem nada lhe falta.
Nada te turbe, nada te espante, só Deus basta.
CÂNTICO
Laudate omnes gentes, laudate Dominum.
Laudate omnes gentes, laudate Dominum.
Cantai todos os povos, louvai nosso Senhor. Cantai todos os povos, louvai nosso Senhor.
ORAÇÃO DE CONCLUSÃO
Deus nosso Pai, tu nunca deixas de procurar quem se afastou de ti. E, pelo perdão, colocas no nosso dedo o anel do filho pródigo, o anel de festa.
CÂNTICO
Cantarei ao Senhor enquanto viver. Louvarei omeu Deus, enquanto existir.
Nele encontro a minha alegria. Nele encontro a minha alegria.
CÂNTICO
Deus é amor, atreve-te a viver por amor!
Deus é amor! Nada há a temer!
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