Durante a magia merliniana conjurada por Morgana, a bruxa colou-se a explicar quem era e de onde vinha, pois na verdade ela era uma antiga e ancestral de uma ilha situada na Inglaterra, próxima a irlanda e a antiga grã-bretanha, uma ilhada chamada de Le Fay. Em seu relato, a bruxa explica que pertencia a uma tribo matriarca local pacifista, que vivia dos frutos da terra e veneravam o Homem verde, o seu deus vigente, ela como muitas ali, era uma noiva verde, alguém que fez o seus votos ao deus e em troca de abrir mão da companhia de homens, conceber uma vida e nunca optar pela guerra, teria poderes únicos para controlar a natureza dominada pelo deus.
Após as ascensão de Arthur, a lha foi invadida por soldados deste exigido que a aldeia jurasse fidelidade ao seu rei, mesmo as líderes tentando explicar que não poderiam servir outro rei senão o seu deus, os soldados se enfureceram, ridicularizando o lugar liderado por mulheres, saqueando, estuprando e exterminando todos os moradores. Morgana assim como as outras sacerdotisas tentou proteger o seu povo, mas sua magia sumiu quebrar o voto que fizera ao deus de nunca entrar em uma batalha, e acabou servindo de escrava sexual e ser vendida a um navio nórdico ainda para os mesmos fins. A filha Le Fay então passou a ser batizada de Ilha de Man, uma esquecida referência a barbárie que ali ocorreu, e uma memória da crueldade dos homens.
No limite de sua existência, grávida, tomada pela dor de tantas violências, depois de anos de exploração e humilhação, Morgana explica que orou uma ultima vez ao seu deus enquanto perfurava o seu próprio perito com uma faca. Ela gostaria de entender o motivo de um destino tão cruel, e a única resposta que obteve era que tudo fora culpa do voto que não fora cumprido.
Diante do ódio, e raiva de tudo que aconteceu, sedenta por vingança, uma variante do homem verde se fez presente, o deus cornífero, e a partir do poder dela ela conseguiu se curar de suas feridas - inclusive suicidas - tomada pelo poder do deus ela assassinou todos os homens ali, começando a sua própria cruzada.
Depois de anos conheceu Merlin, o bruxo eslava que a ajudou a controlar seus poderes e aprender muito mais sobre a magia, encantada pelo sonho dele de replicar esse conhecimento, se tornaram amantes e juntos fundaram a ordem da magia, que hoje atende pelo nome de Ordem de Merlin.
A medida que acumularam artefatos, conhecimentos, pessoas, o que começou como uma sala de aula rapidamente tornou-se uma grande sociedade complexa e política, ao ponto de ser necessário um conselho para decidir assuntos importantes e decisões fundamentais.
A general explicou que sempre procurou defender que a magia das trevas não era algo infernal, mas um dom que poderia ser explorado com a orientação certa, e então, em um determinado dia, após os anciões encontrarem um pergaminho que descrevia detalhadamente visões sobre uma certa profecia do fim dos tempos - a profecia do caos - para sua concretização seria necessário que houvesse uma pessoa, dominada pelas trevas - para não explicar o que disseram de fato -, uma pessoa que sofrera uma vida cruel. Ela deveria ser uma filha sem mãe, uma mãe sem filha, tão vazia que somente os deuses ocultos poderia falar através dela, e com os fragmento enfim, conjurar o criador para o mundo, e se o seu coração fosse feito de trevas tal como do eleito da profecia, o mundo então estaria condenado.
Ela explicou por último que foi condenada a fogueira por Merlin e o conselho, pois não apenas teria cumprido todos os requisitos, como também era ligada ao deus conífero, entre outros deuses estranhos que de dentre seus domínios, controlavam o misterioso vazio.
Contudo, apesar da surpresa, Godric não se deixou abalar, e proposto que pudessem juntos forjar um futuro melhor, desde que ela e sua congregação pagassem por todo o mal que causaram ao mundo, visto que eram sim uma organização caótica.
Morgana estava certa de que Daenerys era a eleita da profecia, e ela como conjuradora que era, juntas iriam mudar o mundo, destruir toda a criação para torná-la melhor, sem homens, e portanto, sem sua selvageria.
A conversa de ambos acabou sendo invadida por Theodore - agora também conjurador do vazio, junto de sua amante a quem estavam ligados - e Zyra para interferir. A General temendo perder a fidelidade de sua comandante, que era por sua vez uma noiva verde livre de votos - sendo então muito poderosa - preferiu perder a disputa e fazendo do lado da academia vitiorioso.