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ISSN 2675-8326

Cobertura e vigilância da fluoretação da água passa a contar com importante instrumento

O livro eletrônico "Cobertura e vigilância da fluoretação da água no Brasil: municípios com mais de 50 mil habitantes", organizado pelos professores Paulo Frazão e Paulo Capel Narvai, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, foi lançado nacionalmente em Curitiba, PR, em 23/11/2017, como parte do programa da Oficina sobre a 'Rede Brasileira de Vigilância da Fluoretação da Água (Rede Vigifluor) e a Vigilância em Saúde Bucal', organizada pela Secretaria de Estado de Saúde do Paraná (SESA-PR) e o Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Com 12 capítulos distribuídos por 202 páginas, o livro foi escrito por 33 coautores de 16 Unidades Federativas brasileiras, e apresenta um mapa da cobertura e da vigilância da fluoretação das águas de abastecimento público, em municípios brasileiros com 50 mil habitantes ou mais (n=614), no período de 2010 a 2015. Segundo os organizadores, trata-se de um dos produtos acadêmicos derivados da execução do denominado "Projeto Vigifluor", pesquisa científica multicêntrica desenvolvida com financiamento do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq Processo 403156/2012-2), por meio da Chamada Pública MCTI/CNPq–MS/SCTIE/Decit 10/2012, promovida pelo Ministério da Saúde. A obra é de acesso livre e gratuito e está disponível no sitio eletrônico do CECOL/USP, com reprodução autorizada, no todo ou em partes, mediante atribuição de créditos autorais, nos termos da legislação brasileira. Está disponível também no site do SIBiUSP, o Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade de São Paulo. Para fazer o download do livro clique aqui. Ao dar visibilidade ao enorme esforço de vigilância realizado pelos órgãos sanitários de controle da qualidade de água do país, a publicação representa um importante passo no processo de institucionalização dessas ações, uma das preocupações centrais da Rede Brasileira de Vigilância da Fluoretação da Água de Abastecimento Público.

RTC compartilha experiências

Na Reunião Técnico-Científica online realizada em 24/10/2107 foram compartilhadas as experiências das coordenações estaduais dos estados de Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Pará, no processo de interação com os órgãos de vigilância da qualidade da água do SUS. Participaram a professora Renata de Castro (UFSC), e os professores Rafael Bonfim (UFMS) e Helder Pinheiro (UFPA). Os participantes tomaram contato com Juliana Faquim (UFU) e Franklin Forte (UFPB) coordenaram a Mesa. Em seguida, na seção de Relato de Experiência ou Pesquisa Científica, Mayara Miranda (UFPA) apresentou o trabalho intitulado "A governança da política de fluoretação da água de abastecimento público da cidade de Belém, Pará". Próxima RTC está prevista para dia 24/05/18 – 14 às 18h

Os efeitos à saúde e a Vigilância da Água na Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre

São recorrentemente protocoladas junto ao órgão, solicitações de esclarecimento acerca dos efeitos à saúde dos insumos utilizados no tratamento da água de abastecimento. Igualmente frequentes, são os relatos de consumo de fontes alternativas de potabilidade desconhecida. A esse respeito, o órgão lembra que recentemente nos EUA, diante de uma petição pública (nov-2016), a Agência de Proteção Ambiental (USEPA) reafirmou a segurança e efetividade da fluoretação da água. A difusão de notícias falsas nos tempos atuais contribui fortemente para gerar desinformação e preconceitos acerca da ingestão da água da rede pública de abastecimento. Diante da preocupação crescente sobre os impactos sanitários, econômicos e ecológicos deste fenômeno, recomenda-se a leitura minuciosa do processo que se desenrolou, incluindo as alegações utilizadas pelo grupo que requereu a interrupção da fluoretação da água no território americano. Nesse sentido, para lidar com as demandas referidas no início desta nota, tem-se feito uso das informações propiciadas pela Rede Brasileira de Vigilância da Fluoretação da Água que são bem recebidas pelo cidadão que protocola seus questionamentos. A informação científica bem fundamentada pode ser considerada tão relevante como o próprio direito fundamental à água de abastecimento de qualidade. Para mais informações sobre o processo junto à USEPA, consultaro link que traz a petição https://www.epa.gov/sites/production/files/2017-02/documents/tsca_fluoride_petition.pdf e o link que contém a resposta da agência de proteção https://www.epa.gov/sites/production/files/2017-02/documents/fluoridetsca21_frn_prepub_2017-02-17.pdf

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