REDE VIGIFLUOR INTENSIFICARÁ APOIO ÀS ATIVIDADES DE VIGILÂNCIA EM RELAÇÃO À CONCENTRAÇÃO DO FLUORETO NA ÁGUA
Neste ano, de retomada da normalidade democrática no país, e de resgate dos compromissos constitucionais do Estado para com as políticas de proteção social, a Rede Brasileira de Vigilância da Fluoretação da Água de Abastecimento Público dará prosseguimento às atividades que vem desenvolvendo desde a sua criação, em 10/05/2016, de apoio aos órgãos de vigilância da água, de Estados e Municípios, em relação ao parâmetro fluoreto. No Brasil, cerca de 60% dos municípios não têm alimentado o Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade da Água (Sisagua) em relação ao parâmetro fluoreto. Perdem-se, por esse motivo, dados de valor inestimável à vigilância em saúde pelo SUS. Cabe aos profissionais da saúde bucal coletiva e aos órgãos incumbidos da vigilância da água, orientar as autoridades sanitárias e de saneamento para que essa lacuna seja progressivamente superada, dinamizando a interação entre os diferentes setores, para aprimorar a proteção sanitária da população, estabelecendo linhas de cooperação em torno de uma agenda comum voltada à implementação e qualificação dos sistemas de fluoretação. Onde há estação de tratamento, essa interação é crucial para fazer cumprir a Lei 6050/74 e assegurar a qualidade da água. Neste número, são divulgados os resumos das apresentações realizadas no Webinar de 2022. Foram quatro relatos de pesquisa e um relato de experiência envolvendo cerca de duas dezenas de pesquisadores e profissionais da área, aos quais manifestamos nossos agradecimentos pela disponibilidade e interesse para compartilhar conhecimentos/práticas. A gravação do Webinar está disponível neste link.
ESTUDO NÃO ENCONTRA ASSOCIAÇÃO ENTRE FLUORETAÇÃO E PROBLEMAS DE DESENVOLVIMENTO EMOCIONAL E COGNITIVO NA INFÂNCIA
A Revista de Pesquisa Odontológica (Journal of Dental Research) editada pela Associação Internacional de Pesquisa Odontológica e Associação Americana de Pesquisa Odontológica, Oral e Craniofacial, publicou artigo sobre os efeitos de longo prazo da exposição à fluoretação da água de abastecimento público em 2.687 escolares de 8 a 17 anos de idade, dos quais 49,0% viveram 100% do tempo dos seus primeiros cinco anos de vida em áreas fluoretadas na Austrália. Um dos mais antigos e reputados periódicos, a revista obteve fator de impacto 8,9 em 2021 pela JCR (Journal Citation Reports - Clarivate) colocando-a em primeiro lugar em número total de citações entre 92 publicações na área de Odontologia, Cirurgia Bucal e Medicina. Os autores são vinculados a escolas de odontologia e de psicologia ligadas às Universidades de Queensland, de Adelaide, e da Austrália Ocidental, todas na Austrália; e à Universidade de Bristol, no Reino Unido, instituições bem classificadas no mundo pela Times Higher Education (THE), QS World University Rankings e ARWU (Shanghai Ranking). As medidas do desenvolvimento emocional e comportamental foram avaliadas por meio do Questionário de Força e Dificuldades (SDQ sigla em inglês), e o funcionamento executivo foi medido pelo Inventário de Classificação de Comportamento da Função Executiva (BRIEF sigla em inglês). As pontuações SDQ/BRIEF foram equivalentes entre aqueles que viveram em áreas fluoretadas e não fluoretadas. Baixa renda familiar, origem indígena e diagnóstico de problema de neurodesenvolvimento foram associados a pontuações mais baixas. Concluiu-se que a exposição à água fluoretada durante os primeiros 5 anos de vida não foi associada ao desenvolvimento emocional e comportamental da criança, nem com o funcionamento executivo, um indicador de desenvolvimento cognitivo. Para ler o artigo publicado em 2023, clique aqui.
CURSO DE ATUALIZAÇÃO SOBRE FLUORETAÇÃO DA ÁGUA ENCERROU COM 130 CERTIFICAÇÕES
A primeira edição do curso Atualização em Fluoretação da Água de Abastecimento Público: Aspectos Operacionais e de Vigilância terminou com 56,6% de cursistas concluintes, isto é, que completaram todas as atividades exigidas e fizeram jus ao certificado. Importante destacar que entre aqueles que acessaram a plataforma (227) e que não concluíram o curso (97), cerca de metade (49) não chegou a concluir a primeira tarefa. A cifra de concluintes é relativamente alta comparada à taxa usualmente obtida por cursos desse tipo no qual muitos estudantes se inscrevem apenas para ter acesso e fazer o download de materiais instrucionais. Eventualmente, assistem algumas videoaulas, mas não têm interesse em concluir ou fazer as tarefas exigidas. Em relação à principal ocupação dos cursistas, 22,1% declararam-se profissionais de saúde bucal; 20,1% profissionais de saneamento; 17,4% profissionais de outras áreas da saúde; 16,1% estudantes de pós-graduação; 12,8% profissionais ligados a vigilância sanitária/ambiental; 10,7% professores universitários e 0,7% pesquisador. Dada a natureza do curso (online, autoinstrucional, massivo e totalmente gratuito), os resultados superaram as expectativas e o curso atingiu plenamente os objetivos previstos. Uma enquete disponibilizada no Moodle trouxe sugestões daqueles que concluíram o curso. A apreciação geral foi muito boa, e houve importantes indicações para serem consideradas numa segunda edição.
ACONTECEU
RESUMO DOS ESTUDOS APRESENTADOS NA REUNIÃO TÉCNICO-CIENTÍFICA ONLINE - 17/11/2022
ANÁLISE DA CONCENTRAÇÃO DE FLUORETOS PELO SISTEMA DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO (SISAGUA) NO OESTE DO PARANÁ
Ma. Hevelyn Xavier Luciano (Universidade Federal do Paraná-UFPR), Profa. Dra. Giovana Daniela Pecharki (UFPR), Prof. Dr. Rafael Gomes Ditterich (UFPR).
A fluoretação das águas de abastecimento público é uma das medidas mais importantes para promoção da saúde bucal. Portanto, para que essa medida seja efetiva, as concentrações de fluoreto devem ser mantidas constantes e dentro uma faixa considerada adequada para cada região. Assim, o presente estudo buscou analisar a concentração do parâmetro fluoreto do Sistema de Informação de Vigilância da qualidade da Água para Consumo Humano (SISAGUA) da Região Oeste do Paraná. Trata-se de um estudo exploratório e descritivo, com dados secundários provenientes de base eletrônica de acesso aberto do SISAGUA, dos anos de 2015 a 2019. A coleta dos dados do sistema foi realizada por um único pesquisador, de setembro de 2020 a fevereiro de 2021. Os dados extraídos foram referentes às variáveis do parâmetro fluoreto: número de amostras, motivo da coleta, forma de abastecimento, tipo e nome da instituição responsável, data da coleta, do laudo e do registro no sistema, providência e resultado da amostra da concentração. Para análise do resultado das amostras da concentração de fluoreto considerou-se a Portaria n.º 635/1975 (Critério I) e CECOL/USP 2011 (Critério II). Houve ausência de registros no sistema, no período que equivale a um ano inteiro de resultados das amostras, observado no município de Pato Branco nos anos de 2016, 2017 e 2018 e em Toledo, no ano de 2018. Na análise de 3.373 resultados das amostras de fluoreto, pelo Critério I por ano obteve-se uma faixa da concentração média de 0,80 a 0,91 ppm F. No período de cinco anos de observação das médias das temperaturas máximas, a faixa da concentração média foi de 0,84 a 0,89 ppm F (DP=0,022). No Critério II, os municípios em sua maioria apresentaram concentrações na faixa de 0,65 a 0,94 ppm F, classificadas como de máximo benefício para cárie dentária e baixo risco para fluorose dentária. Constatou-se diferentes resultados das análises das amostras de fluoreto entre as classificações, e que dependendo do critério adotado, podem ser consideradas adequadas ou inadequadas para cada localidade. Observou-se que nenhuma medida foi adotada, nos casos em que as concentrações estavam subfluoretadas, embora, a população não esteja exposta ao risco de fluorose dentária, estaria sendo privada do máximo benefício proporcionado pelo fluoreto.
AVALIAÇÃO ECONÔMICA DA FLUORETAÇÃO DA ÁGUA DE ABASTECIMENTO PÚBLICO
Dra. Lorrayne Belotti (Universidade de São Paulo-USP), Prof. Dr. Paulo Frazão. (USP).
A fluoretação da água é uma importante estratégia de saúde pública para prevenção da cárie dentária em nível populacional. Além do baixo custo em relação ao alto benefício social, reduz a desigualdade social no acesso ao flúor favorecendo todas as camadas da população atendidas pela rede pública de abastecimento de água. O objetivo foi estimar o custo-benefício e custo-efetividade em diferentes portes populacionais e grupos etários no Brasil. Realizou-se estudo de avaliação econômica, em que o consumo de recursos e os benefícios em saúde foram medidos. Os custos foram analisados por meio de um estudo de caso e, foram considerados dados referentes aos custos de instalação inicial, do produto químico, da operacionalização do sistema e do controle dos teores de flúor. Foi realizada uma revisão sistemática com estudos brasileiros que compararam a experiência de cárie em áreas fluoretadas e não fluoretadas. A avaliação econômica foi conduzida na perspectiva da sociedade. Foram calculados o custo-efetividade e o custo-benefício. Foi realizada análise de sensibilidade para avaliar a robustez dos resultados. O custo per capita anual da fluoretação variou de US$ 7,32 para o porte com menos de 2 mil habitantes a US$ 0,14 para o porte com cerca de 520 mil habitantes. A diferença média do ceod entre áreas fluoretadas e não fluoretadas foi -2,28 (IC95% -3,26; -1,30) para crianças de 5 a 8 anos e -1,12 (IC95% CI -1,93; -0,32) para 3 a 12 anos. A diferença média do CPOD foi -0,61 (IC95% -0,80; -0,42). A prevalência de cárie foi 1,4 vezes e 57% menor na dentição decídua e permanente, respectivamente. Os resultados do custo-efetividade e custo-benefício foram favoráveis em todos os cenários onde o tamanho da população atendida foi de 6 mil ou mais habitantes. A fluoretação se mantém como uma medida de baixo custo per capita e efetiva contra a cárie dentária mesmo com o amplo uso do dentifrício fluoretado. Como o processo de tomada de decisão no campo das políticas públicas sofre múltiplas influências em torno de diferentes alternativas de políticas, conhecer os custos e sua efetividade é essencial para uma tomada de decisão informada.
ESTUDO GEOQUÍMICO DA ASSOCIAÇÃO ENTRE FLUORETO ENCONTRADO NA ÁGUA, NO SOLO E SEDIMENTOS DE MANACAPURU-AM
Me. Jefter Haad Ruiz da Silva (Universidade Federal do Amazonas-UFMA), Prof. Dr. Jaime Aparecido Cury, (Universidade Estadual de Campinas-UNICAMP), Profa. Dra. Cinthia Pereira Machado Tabchoury (UNICAMP), Ma. Astrid Carolina Valdivia-Tapia (UNICAMP), Prof. Dr. Ingo Daniel Wahnfried (UFMA), Profa. Dra. Maria Augusta Bessa Rebelo, (UFMA).
Fluoreto (F-) natural está presente na água em diferentes concentrações, seja abaixo do ótimo em termos de benefício anticárie (<0,6 ppm F) ou acima com relação ao risco de fluorose (>0,7 ppm F) e era aceito que nas águas da região Amazônica predominariam águas hipofluoradas (<0,02 ppm F). Em 2015, encontrou-se poços em Manacapuru-AM com F- na água em concentração ótima para a prevenção da cárie. Realizou-se um estudo geoquímico da associação entre fluoreto encontrado na água dos poços e no solo e sedimentos adjacentes aos mesmos, com o intuito de explicar a origem do F- presente na água. Foram coletadas amostras de água subterrânea em 22 poços e 129 amostras de solo e sedimentos na área de estudo, sendo 104 em extratos superficiais (0,2 a 5 m) e 25 em extratos profundos (58 a 174 m). O F- na água e no solo foi determinado com eletrodo íon-específico. Nas amostras de solo foram determinadas as concentrações de fluoreto total (FT) e solúvel em água (FS-H2O) e em ácido (FS-HCl). Para as análises, o eletrodo foi calibrado com padrões preparados de acordo com as amostras. A análise dos dados foi feita por meio de regressão linear com efeito misto (Software R, p<0,05) entre as concentrações de fluoreto presente no solo/sedimentos (Flúor Solúvel e Flúor Total) e na água. Na água, a média foi de 0,41 ppm F (máx: 0,69 ppm F, mín: 0,02 ppm F). Dos 22 poços, 12 apresentaram concentrações ótimas de F-. Destes, 11 possuíam entre 220 e 232 m de profundidade. No solo, os extratos superficiais apresentaram concentrações que variaram de 0,06 a 1,74 μg F/g (FS-H2O), 0,08 a 3,30 μg F/g (FS-HCl) e 0,09 a 22,24 μg F/g (FT). As concentrações em extratos profundos variaram de 0,74 a 3,89 μg F/g (FS-H2O), 0,74 a 4,67 μg F/g (FS-HCl) e 4,02 a 31,71 μg F/g (FT). A regressão não indicou influência do solo superficial na concentração de F- na água, enquanto que em sedimentos profundos identificou-se tendência de aumento de fluoreto em função da profundidade. Os dados sugerem que características geológicas da composição mineral natural em extratos profundos desta região sejam a causa do enriquecimento de F- na água dos poços analisados. Assim, quanto mais profundo forem alocados os filtros de captação da água subterrânea nos poços, maior é a probabilidade de se captar água com flúor natural em concentração ótima. Conclui-se ainda que este F- não ocorre devido a recarga local do aquífero.
FLÚOR NAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO PÚBLICO RELACIONADO A QUALIDADE DA ÁGUA EM MUNICÍPIOS DA PARAÍBA
Ma. Maria Eliza Dantas Bezerra (Universidade Federal da Paraíba-UFPB), Prof. Dr. Franklin Delano Soares Forte (UFPB), Prof. Dr. Fábio Correia Sampaio (UFPB), Profa. Dra. Jocianelle Maria Félix Fernandes (UFPB), Prof. Dr. Paulo Frazão (Universidade de São Paulo-USP).
A expansão da fluoretação no Brasil apresenta marcantes desigualdades regionais¹. Atualmente, o Estado da Paraíba não apresenta nenhum município com fluoretação artificial, contudo a presença de flúor residual no Estado da Paraíba é comprovada por diversos estudos transversais, são ausentes estudos longitudionais que realizem um monitoramento contínuo do teor do flúor residual. Analisar os teores residuais de flúor na água de abastecimento público e sua relação com variáveis meteorológicas. Estudo realizado em 22 municípios da Paraíba. As coletas de águas do abastecimento público foram realizadas mensalmente durante 13 meses, no período de outubro de 2019 a setembro de 2020, sendo realizada em dois pontos da rede de tratamento de água mais próximos e dois pontos mais distantes da Estação de Tratamento de Água. A concentração de fluoreto foi determinada pelo método de eletrodo combinado íon-específico. Utilizou-se a classificação do Centro Colaborador do Ministério da Saúde em Vigilância da Saúde Bucal considerando a temperatura da cidade. Características meteorológicas também foram coletadas. Coletaram-se 1.196 amostras contemplando as quatro macrorregiões da Paraíba. O teor residual de flúor foi encontrado em todas as amostras, variando de 0,04 a 1,60 mg F/L. A variação de temperatura foi de 21,7°C a 30,9°C. Considerando os valores de temperatura, apenas 6,34% das amostras estavam dentro da faixa ideal (mínimo risco para fluorose dentária com o máximo de benefício para prevenção da cárie dentária). Observou-se a presença de flúor residual em todas as amostras analisadas, sendo a maioria considerada abaixo dos valores adequados para a prevenção da cárie com o mínimo de fluorose dentária. Neste estudo foi observado a presença de flúor residual em todas as amostras analisadas, sendo a maioria considerada abaixo dos valores adequados para a prevenção da cárie com o mínimo de fluorose dentária.
BOLETIM VIGIFLÚOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA: REQUISITO BASILAR DE SAÚDE PÚBLICA
Dra. Ana Cristina Pinheiro do Prado (Gerência de Saúde Ambiental da Diretoria de Vigilância Sanitária Estadual de Santa Catarina-GSB/DVS/SES-SC), Fernando Silva dos Santos, (Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC), Michele Marcon Telles (UFSC), Sandro Ventura Penedo (GSB/DVS/SES-SC), Sonia de F. Santos Quadri (GSB/DVS/SES-SC).
A produção e disseminação de informações é importante para a detecção de falhas do processo de ações sequenciais entre os parceiros envolvidos no monitoramento de vigilância da fluoretação em sistemas públicos de abastecimento de água visando a realização de ações preventivas em tempo oportuno. A prevenção de agravos e promoção da saúde pode se beneficiar da criação de uma ferramenta (Boletim Informativo) permitindo a auditoria das ações conjuntas (vigilância, laboratórios de saúde pública, prestadores de serviço, atenção primária, etc) na fluoretação dos sistemas públicos de abastecimento de água. Conscientizando e disponibilizando uma ferramenta de trabalho de auditoria e supervisão a todos envolvidos na fluoretação dos Sistemas Públicos de Abastecimento de Água, o Boletim Informativo VIGIFLUOR/SC se tornou um veículo de comunicação, legitimador e divulgador por meio das seguintes publicações periódicas: atividades realizadas por órgãos parceiros; legislação atualizada e temáticas de interesse; análise do banco de dados obtido do SISAGUA; produção de mapas por meio da geografia da saúde. Os resultados plotados nos mapas consideram como ótima a faixa entre 0,7 a 1,0 mg/L estabelecida pela Portaria SES N. 421/2016, apontando os municípios com valores para fluoreto na água abaixo do mínimo (risco para cárie) e acima do máximo (risco para fluorose). O Boletim também traz visibilidade aos dados indisponíveis que ocorrem por problemas de coleta e transporte de amostras, falta de insumos analíticos, atraso na inserção de dados e/ou problemas de integração nos sistemas de informações. O Boletim Informativo VIGIFLUOR/SC como auxílio no cumprimento da Portaria SES N. 421/2016 permite a correta identificação da região suscetível a problemas bucais (cárie ou fluorose), sendo útil para ações preventivas de promoção da saúde. No entanto, cabe informar que para tomadas de decisão e planejamento de ações efetivas, é imprescindível que os procedimentos de coleta, análise, inserção de dados e validação dos resultados na plataforma SISAGUA/MS sejam sequenciais e em tempo oportuno. Considerando as normativas vigentes da Portaria Federal N. 888/2021 que alterou o Anexo XX da Portaria de Consolidação Nº 05/2017 e a Portaria Estadual Nº 421/2016/SES, recomenda-se as necessárias capacitações dos técnicos em vigilância sanitárias e das informações sobre a faixa de fluoreto, e ainda, recomenda-se o desenvolvimento de boletins informativos que sejam disponibilizados à população local.