03 Cunha: Estudo de caso ... aula de biologia

ESTUDO DE CASO SOBRE A AGRESSIVIDADE DE UMA PROFESSORA EM AULAS DE CIÊNCIAS

Sergio Lucas da Rocha Cunha[1]

RESUMO

A agressividade em âmbito escolar atualmente é um tema cadente, sendo usualmente discutida na literatura com enfoque para os estudantes (agressividade contra a escola e contra os seus pares), relegando a uma posição secundária a agressividade expressa pelos professores. Dessa forma, no presente estudo tive como objetivo verificar como ocorre o comportamento agressivo do professor de biologia no espaço da sala de aula e sua concepção de agressividade. A coleta de dados foi conduzida na Escola Estadual Tiradentes em observações de aulas de Ciências Naturais ministradas pela mesma professora de três turmas de ensino fundamental e um questionário com perguntas abertas respondido pela professora no sentido de verificar a concepção de agressividade no âmbito da escola. Foram observados atos de agressividade por parte da professora que foram categorizados e a partir do questionário respondido pela professora foi possível verificar que essa afirma serem fatores exógenos à escola os causadores do atual quadro. Considero premente a realização de estudos sobre o fenômeno da violência em escolar, sobretudo com enfoque na figura do educador. Este estudo sugere que a formação desses profissionais deve passar a conter elementos que possam prepara-los adequadamente para lidar com as situações vividas em escolas semelhantes a que o estudo foi conduzido, de modo a evitar a ocorrência de atitudes agressivas no trato com os alunos.

Palavras-chaves: Agressividade, formação docente, Ensino Fundamental.

ABSTRACT

The aggression in the school setting is currently a falling theme, usually being discussed in the literature with a focus on students (aggression against the school and against their peers), relegated to a secondary position aggressiveness expressed by teachers. Thus, in the present study had as objective to verify how aggressive behavior biology teacher in the classroom and his aggressiveness conception of space occurs. Data collection was conducted in the State School Tiradentes in classroom observations of Natural Sciences taught by the same teacher for three classes of elementary school and a questionnaire with open questions answered by the teacher in order to verify the design of aggression within the school. Acts of aggression from teachers who were categorized and were observed from the questionnaire completed by the teacher was possible to verify that the school says are exogenous factors causing the current frame. Urgently consider undertaking studies on the phenomenon of violence at school, especially focusing on the figure of the educator and their training must pass a reform aimed at training teachers prepared to give to their situations in similar schools that the study was conducted in order to avoid intervention from aggressive attitudes.

Keywords: Aggression, teacher education, elementary school.

1 CONTEXTO DO RELATO

Atualmente a agressividade em âmbito escolar é um tema que se destaca como objeto de pesquisa devido à crescente tendência de expansão das diversas modalidades de violência da sociedade para o domínio público manifestada por alunos, funcionários, professores, coordenadores e família. Dessa forma, este é um tema candente na atualidade educacional brasileira, sendo frequentemente referido nos noticiários e no cotidiano escolar.

Inicialmente é necessário conceituar adequadamente os termos “agressividade” e “violência”, uma vez que a forma de conceber algo determina comportamentos e posicionamento diante da realidade (CAIMI et al., 2008). O termo agressividade é usualmente empregado como sinônimo de violência, no entanto, etimologicamente, as expressões revelam significados diferentes, “agressivo” vem do latim gradior, que significa movimento para frente e no verbo agredir “ad” significa “na direção de”. A palavra violência vem do latim violentia, que significa fúria impetuosa. Sendo assim, é importante observar que na agressividade há um objetivo definido. Dentro do presente estudo foi adotada a definição proposta por Charlot (2002), em que agressão é considerado um ato pelo qual se invade o espaço privado do outro para agredi-lo, tornando o sujeito vítima de um tipo de violência.

A violência na escola foi um tema de investigação pouco abordado no Brasil entre os anos de 1980 e 1998 (SPOSITO, 2001), o que atualmente se modificou a partir de uma série de estudos nesse campo. Na ultima década do século XX o foco dos estudos se concentra na agressividade praticada por jovens, como furtos, depredações e o surgimento de gangues como formas da disseminação da violência frequentemente encontrados nesse ambiente (RODRIGUES, 1994). Ainda na atualidade é possível observar que grande parte dos esforços desempenhados para compreender a violência no espaço escolar estão pautados na agressividade dos estudantes contra a escola ou contra os seus pares (PICADO; ROSE, 2009; CAIMI et al., 2008; SISTO, 2005; FREIRE et al., 2006), relegando a agressividade expressa pelo professor e suas implicações no desenvolvimento dos estudantes, disciplinamento e conflitos observados em sala, à uma posição secundária.

Dentro desse contexto, o estudo realizado por Tricoli (2002) avaliou o estresse dos professores como resultado de uma postura agressiva em sala de aula. A autora afirma que a atitude agressiva de docentes, no sentido de disciplinar os estudantes, implica em estimular esses a adotarem um comportamento semelhante. Segundo Royer (2003), o despreparo apresentado pelos docentes perante o surgimento de comportamentos problemáticos é o fator que determina a tomada de uma atitude punitiva. Ainda é necessário destacar o estudo realizado por Carlindo & Silva (2011), no qual os autores verificaram a ocorrência de atos agressivos verbais e físicos cometidos por professores contra os seus alunos, sendo as agressões físicas mais freqüentes em estudantes do ensino primário por serem fisicamente mais vulneráveis. Dessa forma, se faz interessante distinguir os conceitos de violência na escola, a violência à escola e a violência da escola propostos por Charlot (2002).

A violência na escola em conceito amplo abrange as manifestações no cotidiano escolar praticados por e entre professores, alunos, diretores, funcionários, familiares, ex-alunos e pessoas da comunidade que se encontram na escola. A violência à escola apresenta-se principalmente como atos de vandalismo, destruição, roubo ou furtos do patrimônio público. A violência da escola, destacada no presente estudo, é observada a partir de atitudes de incivilidade e violência simbólica imposta pelos representantes da instituição que atingem os seus membros. Nesse caso, entende-se violência simbólica como abuso de poder, marginalização, discriminação e atitudes que instrumentalizam estratégias de poder e a incivilidade pode ser descrita como humilhação, palavras grosseiras, desrespeito e intimidação. Dentro desse contexto, o presente estudo tem como objetivo verificar como ocorre o comportamento agressivo do professor de biologia no espaço da sala de aula e sua concepção de agressividade.

2 DETALHAMENTO DO RELATO

O presente estudo foi realizado na Escola Estadual Tiradentes localizada no bairro de Petrópolis, zona sul da cidade de Manaus, Amazonas. Os procedimentos adotados foram centrados em dois eixos: 1) a observação realizada em sala de aula, 2) a aplicação de um questionário com o professor.

Na duração da disciplina de Estágio Curricular I ministrada pelo professor Welton Yudi Oda foi realizada a observação semanal de uma turma de 8º série e duas de 9º série de ensino regular (uma hora de observação semanal em cada turma) de alunos que possuem de 14 à 16 anos de idade durante o período de aula de Ciências Naturais ministrada pela professora que terá sua identidade ocultada, bem como as turmas em que essa ministrou as aulas, sendo citados nesse estudo como 8ªA, 9ªA, 9ªB e PO (professora). A observação teve como objetivo a verificação de atos agressivos por parte da professora que foram classificados nas categorias de atos agressivos físicos e atos agressivos verbais (CARLINDO & SILVA, 2011), sendo este último subcategorizado em Gritos e Humilhação, Preconceito (à classe social, opção sexual e ao portador de deficiências), Punição e Assédio. Os dados obtidos ao final das observações serão analisados no sentido de identificar padrões comportamentais relacionados à turma específica ou ordem das aulas lecionadas.

Será aplicado um questionário com perguntas abertas para o a professora PO. As perguntas serão selecionadas no sentido de verificar a concepção do professor sobre agressividade, disciplina/indisciplina, alunos, professor e a escola. Dessa forma, é possível verificar quais são os elementos que podem ser apontados como principais causadores do quadro verificado nas observações das aulas e a visão do professor sobre as suas atitudes e os fatores que permeiam o seu comportamento em sala de aula.

3 ANÁLISE E DISCUSSÃO DO RELATO

A partir das observações realizadas em sala de aula foi possível verificar a ausência de manifestações agressivas fundamentadas em violência física (atos agressivos físicos). No entanto, foi possível constatar na amostragem realizada a ocorrência de atos agressivos verbais em 92,85% das aulas observadas, dentro desse resultado identifiquei três das subcategorias propostas, foram essas: gritos (100%), humilhação (42,85%) e punição (14,2%). Nas turmas observadas foi possível observar a maior ocorrência de atos agressivos verbais na turma 9ªB (46,15%) em relação à turma 9ªA (30,76%) e 8ªA (23,07%), sendo necessário destacar que na turma 9ªB ocorre uma situação peculiar em que PO possui uma relação conturbada com dois dos estudantes do sexo masculino, o que provavelmente pode intensificar a ocorrência de atitudes agressivas nessa turma.

A professora PO colaborou com o presente estudo ao responder o questionário de perguntas abertas proposto em que se verificaram as suas concepções de agressividade, indisciplina, alunos, professor e escola, contanto PO não descreveu a sua concepção de Escola dentro do questionário (sem se recusar a responder essa não manifestou qualquer motivo que justificasse tal atitude), as respostas de PO sobre as suas concepções de agressividade, indisciplina, alunos e professor respectivamente são apresentadas nos excertos abaixo:

Hoje as pessoas são mais agressivas que antigamente, talvez seja devido a “evolução do tempo” que abriu as portas para negócios, trabalhos e falta de tempo para cuidar da família, oferecer amor, carinho, afeto, na ausência dessas coisas vem a intolerância, a agressividade e etc” (PO).

“A indisciplina que acontece na sala de aula é completamente desordenada, o jovem não conhece mais os seus limites e não valoriza os seus princípios básicos como cidadão” (PO).

“Alguns alunos são agressivos, por lhe faltar base familiar. A família é importante para lhe educar, respeitar e lhe fazer um ser humano melhor” (PO).

“O professor sempre tem que arcar com todas as responsabilidade de educar esse aluno indisciplinado” (PO).

Segundo Camacho (2001) no sentido de manter a disciplina na escola é usual a presença de relações de dominação e subordinação. Dessa forma, um descumprimento das normas leva a um embate entre professor e aluno, o que, no caso estudado, direcionou essa relação para a utilização freqüente de atos agressivos verbais pela professora PO. A ausência de atos agressivos físicos foi um resultado esperado, tendo em vista que a possibilidade de coerção mediante a esse tipo de atitude é mais suscetível nos primeiros anos de escolarização, como observado por Carlindo & Silva (2011) que justificam isso pela estrutura física e mental dos estudantes que iniciam a sua vida escolar, representados como indivíduos que possuem o seu primeiro contato com as normativas da sociedade e são indefesos e propensos a sofrerem de agressões físicas.

A professora PO se mostrou sobressaltada em todas as observações feitas em sala de aula, utilizando de um tom de voz superior a qualquer indivíduo dentro da sala de aula e com freqüência de forma estridente. Segundo Ferreira et al., 2011 a utilização de “gritos” em sala de aula ocasiona o aparecimento de distúrbios de voz no professor associados à indisciplina de estudantes, ameaças, insultos, agressões e violência fora da sala de aula. No caso da professora PO, as observações realizadas indicam que esse recurso é utilizado principalmente no sentido de viabilizar a manutenção da disciplina em sala de aula, o que possivelmente é reflexo da dificuldade da professora em lidar com os atos de indisciplina de estudantes, é importante ressaltar que a professora possui longo tempo de serviço público, estando próxima da aposentadoria. Zequi & Gomes (2007) verificaram a partir de revisão bibliográfica que a escola pública brasileira atualmente estão aquém de corresponder as demandas educacionais no que se diz respeito a indisciplina de estudantes, cabendo repensar a formação docente no sentido de tornar os professores aptos a refletir sobre as suas práticas e modificar a realidade.

Dentro dos resultados observados para a freqüência de atos agressivos categorizados como humilhação foi possível observar uma freqüência que se aproximou da metade das aulas observadas. Dentre esses eventos é interessante destacar um caso em que um aluno no 8ºA solicitou a atenção de PO ao questionar a localização de um tema no livro didático (Sistema Respiratório), a professora inicialmente não compreendeu a dúvida, mas quando percebeu que o aluno não utilizara o sumário do livro para encontrar o referido tema se manifestou em tom áspero depreciando o desconhecimento ou falta de atenção do estudante, a fala de PO está apresentada no excerto a baixo:

“Você não sabe nem o que é o índice? Não fez nada... Não sabe nem procurar!” (PO)

Segundo Abramovay (2003) a violência verbal empregada por incivilidade se configura em humilhações, palavras grosseiras, desrespeito, intimidação e bullying. Outro evento em que a humilhação foi verificada ocorreu na 9ªA, a professora ordenou aos estudantes que a correção de um exercício anteriormente proposto fosse realizada no quadro branco e solicitou que um aluno se dirigisse ao quadro para responder ao primeiro enunciado, mas antes mesmo do aluno terminar de copiar a resposta que encontrou no quadro a professora pediu que esse se retirasse, pois esse estava errado, isso se repetiu com cinco alunos (entre alunos dos dois gêneros), de forma grosseira PO apenas afirmava que os estudantes estavam errados sem justificar-se. Os estudantes expressavam descontentamento perante a atitude da professora, mas essa apenas respondeu da forma correta a questão e o restante do exercício não permitindo, mas a participação dos estudantes. Para Carlindo & Silva (2011), o professor em face ao estudante é como um representante de todos os adultos do mundo, apresentando o mundo para os seus estudantes, dessa forma os autores buscam constituir uma denuncia contra o sistema escolar. No presente estudo não pretende-se denunciar o sistema escolar, mas construir subsídios para compreender como o professor se porta em face a comportamentos problemáticos como passo inicial para criação de medidas de intervenção dentro da escola e sociedade para modificação do quadro atual.

Os eventos caracterizados como atitudes agressivas punitivas foram verificados com menor freqüência em relação às outras categorias. No entanto, um caso de dois estudantes da 9ªB (S e L) deve ser destacado. Tessaro (2004) descreveu um caso de dois estudantes, Nádia e Diogo, de uma escola estadual em Maringá-PR, a autora observou que a professora freqüentemente proclamou o fracasso e o insucesso dos estudantes em virtude de condições sociais precárias e desinteresse da família na educação dos dois estudantes. Essa denominou esse ato de ‘profecia auto-realizadora’, em que o fracasso dos estudantes se realizaria a medida que a professora assume uma postura que exclui os estudantes, direcionando-os para o fracasso escolar. Da mesma forma, PO costuma assumir uma postura diferenciada com esses estudantes, que aparentam possuir um perfil semelhante à Nádia e Diogo, com problemáticas exógenas que servem como justificativa para PO negligenciar a sua responsabilidade como educadora, em face a dificuldade de aprendizagem e indisciplina dos estudantes, passando a tratá-los de forma desigual e promovendo punições abusivas como forma de coerção à indisciplina. Dentro desse contexto, é interessante relatar uma situação em que PO adentrou a sala de aula e logo em seguida ordenou que o estudante L se retirasse da sala devido a indisciplina apresentada pelo aluno no dia anterior.

Os dados verificados a partir do questionário respondido por PO devem ser interpretados com cautela, considerando-se que a professora demonstrou desinteresse e não respondeu a todas as questões propostas. A despeito disso, é possível observar que as concepções da professora são semelhantes às verificadas por Priotto (2008) em entrevistas com professores que acreditavam que a violência escolar ocorre devido à ocorrência de famílias desestruturadas e que, portanto, a escola e demais membros são eximidos de qualquer produção de violência. Além disso, é possível notar que a professora concebe a figura do professor como vítima do momento histórico, cultural, social e político que essa vivencia na atualidade em que “o professor sempre tem que arcar com todas as responsabilidades (...)”.

Dentro do contexto de sala de aula observar fenômenos de agressividade entre pares, fenômeno conhecido como bullying que é por definição todas as atitudes intencionais agressivas que ocorrem com freqüência e sem motivação adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s) (PEARCE & THOMPSON, 1998). No presente estudo, o foco das observações não possuiu direcionamento para esse aspecto, mas foi verificado que a professora PO é totalmente omissa a esse fenômeno, em poucas aulas observadas ocorreram fatos agressivos entre pares, para os quais a professora se mostrava indiferente e, em um caso, manifestou satisfação quando estudantes apoiavam os seus atos. Um caso que retrata bem esse fato ocorreu em uma aula no 9ºA. A professora estava ameaçando punir uma aluna ordenando que essa se retirasse da sala e um grupo de estudantes se manifestou provocando a professora a continuar com aquela atitude, a resposta de PO à situação foi ser agressiva com a aluna retirando-a da sala por ela não possuir o livro didático e sorrir ao constatar que um grupo de estudantes apoiava tal atitude.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

No contexto em que o presente estudo foi realizado verifiquei o quadro descrito por Guimarães (2006) onde a escola busca promover a homogeneização dos estudantes a partir de mecanismos disciplinares que o professore se apropria e tende a se concentrar apenas na sua posição normalizadora no intuito de eliminar os conflitos (indisciplina). No entanto, a atitude do professor se torna repressiva, o que cria a identidade de grupo entre os estudantes que a medida que sofrem com essa repressão tentam garantir as forças que garantem a sua vitalidade enquanto grupo. Dessa forma, a utilização de atitudes agressivas gera efeitos que não correspondem ao pretendidos pela escola. A proposta do presente estudo é de que a formação do professor para lhe dar com as situações vividas em escolas semelhantes a que o estudo foi conduzido de forma a evitar a intervenção a partir de atitudes agressivas é um fator preponderante para alcançar os objetivo de formação de indivíduos críticos e autônomos capazes de exercer a cidadania, e que para isso se faz necessário a realização de estudos sobre o fenômeno da violência em escolar, sobretudo com enfoque na figura do educador.

REFERÊNCIAS

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[1] Licenciando de Ciências Biológicas do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Amazonas. Orientada pelo professor da disciplina de Estágio Supervisionado Welton Yudi Oda. E-mail: sergio.r.cunha@gmail.com