Por que há uma Bíblia Livre para o Textus Receptus e outra para o Texto Crítico?

A Bíblia Livre em seu Novo Testamento está em duas diferentes versões:

O texto grego do Novo Testamento foi ao longo dos séculos transmitido por cópias escritas manualmente. Essas cópias sofreram alterações acidentais ou intencionais, que não afetam doutrinas cristãs básicas. Quando as primeiras bíblias impressas foram feitas, o texto mais comumente adotado passou a ser conhecido como Textus Receptus. Esse texto foi utilizado por quase todas as traduções até o final do século XIX.

Nos últimos séculos, algumas pessoas vêm investigando cópias de livros bíblicos escritas nos primeiros séculos. Essa investigação é chamada de crítica textual. Por esse motivo, os textos produzidos a partir dessas cópias mais antigas são chamados de textos críticos. Desde o final do século XIX até os dias atuais, a maioria das traduções são feitas com base em textos críticos, que são semelhantes entre si. A versão mais utilizada recentemente é a chamada de Nestle-Aland, 28ª edição. O texto crítico usado pela Bíblia Livre é o de Nestle 1904, por ser de domínio público.

Os cristãos divergem sobre qual dos dois tipos de textos é mais próximo dos originais. Não é intenção do projeto Bíblia Livre definir um lado ou o outro como o correto, deixando isso sob a responsabilidade do leitor. Dessa forma, traduções baseadas em ambos os textos são disponibilizadas.