Do Sertão de Farinha Podre para um triângulo de histórias.

Sou do mundo, sou Minas Gerais

300 anos de mineiridade: os sonhos não envelhecem.

Turma - F92

Este é o rio, a montanha é esta,

Estes os troncos, estes os rochedos;

São estes inda os mesmos arvoredos;

Esta é a mesma rústica floresta.


Soneto VII

Cláudio Manoel da Costa

Poeta do Arcadismo brasileiro (1768 - 1836)

Era o século XVIII quando Cláudio Manoel da Costa, recém-chegado da Europa, escreveu esses versos. E a rústica floresta de uma terra sofrida pela busca de tantas riquezas se fez forte.

Minas completou 300 anos de história que precisa estar viva em nossa memória.

E por falar em histórias, era uma vez um Aleijadinho, era uma vez São João, Ouro Preto, Mariana, Sabará, Congonhas, Araxá, Tiradentes, Diamantina, Uberaba, Uberlândia, Itajubá. Era uma vez uma casinha, um bom dia sincero, um sinal de glória revelado nos sinos das igrejas.

Era uma vez um clube na esquina onde um belo horizonte trouxe a inspiração para canções tão presentes na música popular brasileira.

E, através da música de nossos compositores que embalam nossos sonhos, iremos contar a história de Minas, do Triângulo Mineiro.

E vamos ter que prosear bastante pro trem ficar bão de verdade!

Afinal, na voz de Beto Guedes, cantor e compositor que pertenceu ao grupo Clube da Esquina, e de tantos outros, somos:

Cavaleiro marginal

Lavado em ribeirão

Cavaleiro negro

Que viveu mistérios

Cavaleiro e senhor

De casa e árvore

Sem querer descanso

Nem dominical


Paisagem da Janela

Borges / Fernando Brant

A turma F92 escolheu trazer o Triângulo Mineiro para a Feira do Conhecimento de 2021, porém, para conhecermos essa região, precisamos conhecer a nossa história, que parte do século XVI. Afinal, Minas tem história para contar.

Venham conosco conhecer o triângulo de histórias que está presente na formação de nosso estado e de nosso Sertão da Farinha Podre!