Indígenas

As dezenove etnias que habitam o estado de Minas Gerais pertencem aos troncos linguísticos Macro-Jê e Tupi Guarani, que são: Maxakali, Xakriabá, Krenak, Aranã, Mukuriñ, Pataxó, Pataxó hã-hã-hãe, Catu-Awá-Arachás, Kaxixó, Puris, Xukuru-Kariri, Tuxá, Kiriri, Canoeiros, Kamakã, Karajá, Guarani e Pankararu. São vinte mil indivíduos que formam as etnias, considerando que 7 a 10 mil moram em centros urbanos.

Em Uberlândia e Belo Horizonte, além das famílias que nasceram no estado de Minas (que compõem as dezenove etnias), outras famílias de diversos lugares do país, tendo também famílias venezuelanas e peruanas.

O povo conhecido como “Krenak”, que habitam as margens do Rio Doce, surgiram após processos históricos envolvendo a expansão econômica na região, que era marcada pelo carater violento, e que envolvia a resistencia dos Botocudos (nome que se dá ao fato de o povo usar adornos de madeira nas orelhas e nos lábios) à colonização em algumas áreas feitas pelos Krai ( os não-índios ).


Os Krai decidiram então negociar seus processos de “pacificação” e “civilização” com os povos que ali habitavam. Os Krenak foram os últimos a negociar com as autoridades governamentais seu processo de "pacificação" e "civilização", ocorrido logo no início dos trabalhos do recém-inaugurado Serviço de Proteção aos Índios e Localização de Trabalhadores Nacionais, em 1911.

Hoje os Krenak sofrem muito com a situação de seu território que além de ser diminuto, onde não comporta a população de uma forma saudável, ainda tem as pressões e violações dos empreendimentos e da sociedade externa.